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Nº 1747 - Ano 37
5.9.2011

MODELO a seguir

Experiência de instituto de pesquisa português é tema de palestra no ICB

Considerado um dos 10 melhores centros de formação de pesquisadores da área de biomedicina fora dos Estados Unidos e de onde saíram cerca de 30% dos trabalhos publicados na última década em revistas especializadas internacionais, o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) de Portugal terá sua experiência relatada em palestra a ser proferida nesta terça-feira, dia 6, às 11h, no auditório 4 do ICB, pelo diretor do núcleo, o imunologista Antônio Coutinho (foto).

“O IGC é resultado de uma proposta nova, multidisciplinar em ciências e que tem tido muito sucesso nos últimos tempos”, comenta a professora Ana Caetano, coordenadora do programa Sentimentos do Mundo e uma das responsáveis pela vinda do professor Coutinho à UFMG, viabilizada pela Cátedra Fundep-Ieat. “Sua presença aqui na Universidade é uma oportunidade de discutir esse tipo de iniciativa inovadora no campo das instituições científicas e de promover o intercâmbio de cientistas brasileiros e da UFMG em particular”, acrescenta Ana Caetano.

O primeiro compromisso do professor Coutinho na UFMG foi cumprido no último dia 2, quando proferiu a conferência Evolução e desenvolvimento da tolerância natural no contexto das infecções, promovida pelo Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Ieat) e pelo programa Sentimentos do Mundo. Cientista premiado e apontado pela revista Institute for Scientific Information (ISI) como um dos 100 imunologistas mais influentes do mundo, Coutinho conta com mais de 400 publicações. Sua obra trouxe grande contribuição para a compreensão da operação fisiológica do sistema imune, do desenvolvimento da tolerância imunológica e sua relação com as doenças autoimunes.

Formado em Medicina pela Universidade de Lisboa, em 1969, e doutor em Imunologia pelo Instituto Karolinska, Suécia, em 1974, António Coutinho foi investigador do Instituto de Imunologia de Basileia, na Suíça, entre 1975 e 1979. Em 1980, integrou os quadros científicos do Centro Nacional de Investigação Científica Francês III (CNRS), onde criou a Unidade de Imunobiologia no Instituto Pasteur em Paris, a qual dirigiu de 1982 a 1998. Em seguida, assumiu o cargo de diretor do Instituto Gulbenkian de Ciência.

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