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Nº 1876 - Ano 40
15.09.2014

Na ponta

UFMG é classificada pela Folha de S.Paulo como a melhor universidade do país no indicador “ensino”

Da redação

Avaliação que classifica as 192 universidades brasileiras com base em cinco indicadores (pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado), divulgada em 8 de setembro pela Folha de S.Paulo, classifica a UFMG como a melhor universidade federal e a segunda no ranking do país, abaixo apenas da Universidade de São Paulo (USP). No indicador “ensino”, a UFMG aparece em primeiro lugar.

O resultado do Ranking Universitário Folha (RUF) 2014, na visão do reitor Jaime Ramírez, “é consequência de um conjunto de políticas com as quais a UFMG vem trabalhando há muito tempo, em todos os setores e em todas as dimensões”. Tais políticas levaram, segundo ele, a uma distribuição homogênea nas áreas do conhecimento – graduação, pós-graduação e pesquisa. “A UFMG não é forte exclusivamente em uma área, é forte em todas”, ressaltou. Ainda de acordo com Jaime Ramírez, o resultado obtido nos outros indicadores tem origem no mesmo esforço. “Se oferecemos cursos bem consolidados em todos os níveis, isso acaba refletindo na opinião que o mercado tem dos profissionais formados pela Universidade. Acontece da mesma maneira com as questões relacionadas à inovação e à internacionalização”, avalia.

Trabalho de décadas

O pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi, destacou também que todos os cursos oferecidos pela UFMG encontram-se entre as quatro ou cinco primeiras posições. Em entrevista à Rádio UFMG Educativa, comentou que os números alcançados pela Universidade expressam tendências que se desdobram ao longo de décadas. “Isso é consequência de políticas que iniciamos há 15, 20 anos”, afirmou.

Takahashi ainda chamou a atenção para uma particularidade da avaliação do jornal paulista na comparação com trabalhos internacionais do gênero. “Rankings que procuram comparar universidades do mundo inteiro têm uma visibilidade muito grande, mas não conseguem ser muito específicos em seus indicadores. O levantamento da Folha, no entanto, leva em conta, por exemplo, indicadores brasileiros de publicações e de periódicos nacionais, o que nenhum outro consegue fazer. Essa especificidade o distingue dos demais”, afirmou.

Jaime Ramírez salientou que “a comunidade universitária – corpo docente, servidores técnico-administrativos e corpo discente – deve ser cumprimentada por esse resultado”. E ressaltou a importância da nota obtida pelos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), componente fundamental no indicador “ensino”.

Em relação aos rankings, o reitor advertiu: “Não estamos em uma corrida com as demais instituições, não é essa a política da UFMG. Mas queremos, sim, ter os melhores cursos de graduação e de pós-graduação do país, pois essa é nossa missão maior, nossa obrigação. E, alcançando essa meta, consequentemente a Universidade vai se sair bem em qualquer avaliação”.

O ranking

O RUF (Ranking Universitário Folha) é produzido anualmente desde 2012. Na edição de 2014, há dois produtos principais: o ranking de universidades e o de cursos. No primeiro, estão classificadas as 192 universidades brasileiras, públicas e privadas, com base em cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado.

O ranking de cursos é gerado pela avaliação de cada um dos 40 cursos de graduação que mais recebem alunos, como administração, direito e medicina, pautado em dois indicadores: ensino e mercado. São considerados os cursos oferecidos por universidades, centros universitários e faculdades. Os dados que compõem os indicadores de avaliação do RUF são coletados por equipe da Folha nas bases de patentes brasileiras, de periódicos científicos e do MEC e por meio de pesquisas nacionais de opinião realizadas pelo Instituto Datafolha.