Encontro promovido pela Comissão Própria de Avaliação enfatiza papel dos Núcleos Docentes Estruturantes na condução de mudanças nos projetos pedagógicos

Membros de NDEs e colegiados conheceram conteúdo dos relatórios anuais
Foto: acervo CPA/UFMG

Membros dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) e dos colegiados dos cursos de graduação da UFMG reuniram-se na última sexta-feira, 18, no CAD1, campus Pampulha, para o 7º Encontro da CPA, NDEs & colegiados – Com-partilhar boas práticas. O evento foi promovido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), com apoio da Diretoria de Avaliação Institucional (DAI).

Os participantes discutiram o papel e os desafios dos Núcleos e compartilharam as melhores experiências. Foi também oportunidade de diálogo com os colegiados, com os quais os NDEs trabalham de forma colaborativa. Os Núcleos Docentes Estruturantes acompanham o cumprimento dos projetos pedagógicos e propõem formas de aperfeiçoamento desses projetos.

Na abertura do evento, o pró-reitor de Graduação, professor Bruno Otávio Soares Teixeira, reforçou a relevância do trabalho realizado pelos NDEs, como órgãos assessores dos colegiados, para “fortalecer a cultura de autoavaliação da UFMG, com base na articulação das orientações e diretrizes da CPA e da Câmara de Graduação”.

A professora Viviane Birchal, presidente da CPA, apresentou a análise feita pela Comissão dos relatórios de atividades dos NDEs em 2021. “De maneira geral, a despeito das dificuldades, inclusive em um contexto de pandemia mundial, percebemos  que os NDEs realizaram em grande medida suas atribuições, e foram identificadas práticas importante para o cumprimento dos objetivos estabelecidos para esses núcleos”, disse. A abertura do encontro contou também com a decana da CPA, professora Ana Maria Sette Câmara.

Grupos produziram mapas contextuais
Foto: acervo CPA/UFMG

Decisões democráticas
Grupos com membros de diferentes núcleos e colegiados construíram o chamado mapa contextual – metodologia gráfica que representa o conhecimento sobre um assunto –, com apontamentos sobre o papel do NDE, a motivação para o trabalho, as boas práticas e os desafios. Ao sintetizar o conteúdo dos relatos, a pró-reitora adjunta de Graduação, professora Maria José Flores, afirmou que “o compartilhamento de práticas mostrou um cenário exitoso na gestão do ensino na UFMG. Essa experiência tem ampliado a noção de avaliação e autoavaliação institucional, pois incorpora participação e diálogo entre pares, com proposições de melhorias e fortalecimento de decisões democráticas”.

Para a professora Erika Cristina Cren, presidente do NDE e coordenadora do curso de Engenharia Química, “o evento possibilitou real troca de experiências, considerando as particularidades dos NDEs e as diferenças entre eles. Esses encontros são indispensáveis para refletirmos sobre o papel dos núcleos nos cursos e na Universidade”.

Viviane Birchal exalta a atuação dos NDEs, que “propõem e conduzem mudanças, contribuindo sistematicamente para a consolidação do perfil dos egressos”. Segundo ela, os núcleos criam estratégias de articulação de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação, sempre em cooperação com os colegiados.

Fonte: Portal da UFMG