Educação na Praça – Educação escolar em locais de ocupação urbana – Espaço do Conhecimento UFMG
 
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Espaço do Conhecimento UFMG promove encontro sobre a educação escolar em locais de ocupação urbana

A atividade integra o projeto “Educação na Praça” e será realizada no dia 25/05 (sábado), às 14h, mediante inscrição prévia

 

21 de maio de 2024

 

O acesso equitativo à educação de qualidade é uma responsabilidade global que faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que ainda se apresenta de forma desigual, sobretudo para as populações vulnerabilizadas e grupos minorizados. Segundo dados do Censo Escolar 2023, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o ensino médio é o nível de escolaridade que apresenta as maiores taxas de evasão no Brasil, chegando a um total de 5,9%. Os indicadores se agravam para a educação especial (6,2%) e para o recorte de pessoas pretas ou pardas (6,3%). A partir desse contexto, o Espaço do Conhecimento UFMG promove um novo encontro do projeto “Educação na Praça”, sob o tema “A escola dos que (não) são: a educação escolar em uma ocupação urbana de Belo Horizonte”. A atividade gratuita será realizada no dia 25 de maio (sábado), às 14h.

 

De quais formas a colonialidade se expressa na educação escolar das pessoas pobres? Como ela é questionada, por meio da resistência e existência desses sujeitos? Para abordar essas questões, a roda de conversa receberá Bárbara Ramalho, professora e autora da tese A escola dos que (não) são: concepções e práticas de uma educação (anti)colonial, e Lorrayne Rodrigues, artista plástica e membro do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. Ao longo do encontro será proposto um diálogo sobre a ocupação urbana Marielle Franco, a Escola Municipal Anderson Gomes, as representações majoritárias sobre a pobreza, seus vínculos e consequências no ambiente escolar. O intuito é contribuir com o fomento de reflexões coletivas e ações emancipatórias para a construção de práticas educativas em um contexto de profundas e históricas negações de direitos.

 

O bate-papo, direcionado a alunos de licenciatura, professores da rede de educação básica, educadores de museus e demais interessados, tem duração aproximada de 2h e recebe até 40 participantes, mediante inscrição prévia em formulário on-line. Haverá emissão de certificados de participação e a atividade será acessível na Língua Brasileira de Sinais.

 

Convidadas 

Bárbara Ramalho é professora, pedagoga, mestra e doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG). Professora do Departamento de Administração Escolar (DAE/FaE), do Curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas (FIEI) e do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, na linha de pesquisa Educação, Cultura, Movimentos Sociais e Ações Coletivas, da UFMG.

 

Lorrayne Rodrigues é artista plástica, formada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e apaixonada por tecnologia. Moradora da Vila Eliana Silva, onde atua como líder, é também membro do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas.

 


 

Serviço:

Educação na Praça: “A escola dos que (não) são: a educação escolar em uma ocupação urbana de Belo Horizonte”

Quando: 25/05 (sábado), às 14h

Público: Alunos de licenciatura, professores da educação básica, educadores de museus e demais públicos

Duração aproximada: 2h

Número de vagas: Até 40 participantes

Inscrições: https://forms.gle/TXUMpunsgr6dSuVE8

Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700 – Funcionários)

 


 

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.

 

Sobre o Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. 

 

Sobre a Cemig

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.  Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.