Espaço do Conhecimento UFMG promove oficina que reflete sobre os diferentes modos de existir a partir de saberes afro-indígenas

“Confluência de Mundos” acontece de forma gratuita no museu, neste domingo (18/05), a partir das 15h

14 de maio de 2025

Há muitas maneiras de viver e existir. As diferentes realidades, territórios, relações e saberes estabelecem uma multiplicidade de mundos que interagem com o planeta e suas formas de vida. Com o objetivo de abordar a diversidade de perspectivas que permeia o cosmos, buscando estimular reflexões críticas sobre o mundo ocidental eurocêntrico que se apresenta como universal, o Espaço do Conhecimento UFMG promove a oficina “Confluência de Mundos”, neste domingo (18/05), às 15h.  

A proposta da atividade visa resgatar a exposição “Mundos Indígenas”, que esteve no Espaço do Conhecimento entre 2019 e 2023, a partir de conceitos dos povos Yanomami, Ye’kwana, Xakriabá, Tikmῦ’ῦn (Maxakali) e Pataxoop. Os participantes também serão convidados a conhecer modos de existir singulares e a pensar sobre a confluência de mundos distintos, a partir das concepções de Ailton Krenak e Nego Bispo que estão presentes na exposição de longa duração “demasiado humano”.

A participação é gratuita e aberta a todos os públicos, mediante retirada de ingressos individuais na recepção do museu, disponíveis a partir das 13h. Serão disponibilizadas até 15 vagas, preenchidas mediante ordem de chegada. A oficina integra a programação da “23ª Semana Nacional de Museus”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e que, neste ano, versa sobre o tema “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”.

Serviço: Oficina “Confluência de Mundos”

Quando: 18/05 (domingo), às 15h – Ingressos emitidos 2h antes da atividade

Público: Crianças, jovens, adultos e idosos

Duração aproximada: 1h

Número de vagas: Até 15 participantes

Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, sessões de planetário, debates, oficinas e ações educativas diversas. O museu integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e a Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. Integrante do Circuito Liberdade, é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. As ações do Espaço do Conhecimento UFMG são viabilizadas por Leis de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, da Cemig e da CYMI.

Sobre o Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$ 190 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2023, mais de 20 mil postos de trabalho foram gerados e 2 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. 

Sobre a Cemig

Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.  Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.  Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.