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Agosto Indígena: Espaço do Conhecimento UFMG promove o Papo em Pauta com mulheres indígenas para falar sobre saúde, saberes tradicionais e científicos

Em parceria com o Instituto Unimed-BH e a Cemig, o bate-papo é no dia 30 de agosto, às 19h pelo canal no YouTube do Espaço do Conhecimento UFMG

 

Integrando a programação do Agosto Indígena, o Espaço do Conhecimento UFMG realiza mais uma edição do Papo em Pauta tendo como convidadas mulheres indígenas, das etnias Xakriabá e  Tupinikim. Simone Xakriabá é graduada em Enfermagem pela UFMG, vinculada ao Programa de Vagas Suplementares para estudantes Indígenas e enfermeira da Unidade Básica de Saúde Indígena do Polo Barreiro Preto, na Terra Indígena Xakriabá-São João das Missões (MG).   Taís Cruz dos Santos  é estudante do curso de Medicina da UFMG vinculada ao Programa de Vagas Suplementares para estudantes indígenas. O debate será mediado por Livia de Souza Pancrácio de Errico, professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da UFMG e Tutora do Programa de Educação Tutorial – PET- Indígena Conexão de Saberes.

 

A professora explica que no bate papo “vamos conversar sobre tradições, seja ela saberes originários ou conhecimento científico”. Ela chama a atenção ainda para o fato de os estudantes indígenas na Universidade constituírem forças potentes para movimentar um novo desenho de educação. “São territórios vivos, que corporificam as possibilidades do trânsito de saberes e conhecimentos científicos. Os indígenas avançam em movimentos de territorialização da e na Universidade.”

 

Segundo a estudante de Medicina Taís Cruz dos Santos, “a real medicina tradicional é a medicina dos povos originários, ela foi a primeira. Os povos indígenas resistem há 522 anos, então não podemos dizer que esses conhecimentos não são válidos. Quando a medicina originária e a do não indígena se encontram, uma não anula a outra, mas em sinergia, ambas se potencializam; e é através de espaços de discussão como esse, que conseguimos compartilhar um pouco do conhecimento ancestral do nosso povo.”

 

Em parceria com o Instituto Unimed-BH e a Cemig, o bate-papo acontecerá pelo canal no YouTube do Espaço do Conhecimento e vai refletir sobre as questões indígenas. O Espaço do Conhecimento UFMG promove o “Agosto Indígena”,  com programação de atividades formativas e abertas ao público. A ação tem como foco reafirmar o protagonismo dos indígenas, assim como suas trajetórias de luta pelo reconhecimento de seus direitos fundamentais, dentre os quais o acesso e permanência nas universidades. O Agosto Indígena é uma ação em consonância com a lei 11.645/08, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do tema “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

 

 

 


Espaço do Conhecimento UFMG, por meio da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep), estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. No museu, a programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas, apresentações culturais, palestras e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o Espaço é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo do Estado de Minas Gerais. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura da UFMG (Procult), é amparado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores e da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig.

 

Sobre o Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$155 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, fundos do Idoso e da Infância e Adolescência, com o apoio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 6,5 mil postos de trabalho foram gerados e 4,8 milhões de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Acesse www.institutounimedbh.com.br e saiba mais.

 

Sobre a Cemig

A Cemig é a maior incentivadora de Cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país, investindo em projetos culturais, esportivos e sociais, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal; preservando o patrimônio, a memória e a identidade dos mineiros. Além de incentivar produtores e artistas, o apoio da Cemig traz benefícios diretos à população, que passa a ter acesso aos bens culturais de maneira mais segura e democrática. A experimentação também está aliada ao negócio da empresa que, além de trabalhar com fontes de energia limpas e de matrizes energéticas sustentáveis, busca continuamente a inovação, aliada à pesquisa e ao desenvolvimento.