Em roda de conversa, Espaço do Conhecimento UFMG promove debate sobre a institucionalização do Acervo LGBT+ Cintura Fina da UFMG

Atividade integra a programação da 17ª Primavera de Museus

19 de setembro de 2023

O direito à memória é um importante instrumento de visibilidade, reconhecimento e legitimidade para grupos sociais que enfrentam processos de exclusão e apagamentos histórico-sociais. A partir deste contexto, o Acervo Cintura Fina, organizado pelo Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT+ (NUH) da UFMG, será tema de evento promovido pelo Espaço do Conhecimento UFMG, no dia 23/09 (sábado), às 15h30.

A roda de conversa irá propor uma discussão sobre a institucionalização do Acervo LGBT+ Cintura Fina da UFMG e contará com a participação de Marina Duarte, professora do Departamento de História da UFMG e integrante do NUH, e do mestrando em psicologia Igor Monteiro, integrante da equipe de coordenação executiva do NUH e pesquisador de temas como gênero, sexualidade, política e democracia.

A participação acontece sem inscrição prévia e mediante retirada de ingressos individuais na recepção do museu, disponíveis 2h antes do início da atividade. O preenchimento das 40 vagas, destinadas a jovens e adultos, será por ordem de chegada. O evento também integra a programação da “17ª Primavera de Museus”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e que, neste ano, tem como temática “Memórias e Democracia – pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas”.

Acervo LGBT+ Cintura Fina

O Acervo visa resgatar, registrar, difundir e preservar o patrimônio relacionado às práticas e produções culturais da comunidade, por meio de histórias de pessoas LGBT+ no cenário nacional. Segundo o NUH, o nome do acervo homenageia a Cintura Fina, uma dissidente sexual e importante personagem LGBT+ no cenário da cidade de Belo Horizonte, de uma figura não propriamente travesti, mas, sim, do que hoje é denominado queer. A institucionalização do Acervo foi aprovada pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG, em julho de 2023.

Marina Duarte, acervo pessoal

Igor Monteiro, acervo pessoal

Serviço: Em roda de conversa, Espaço do Conhecimento UFMG promove debate sobre a institucionalização do Acervo LGBT+ Cintura Fina da UFMG

Quando: 23/09 (sábado), às 15h30

Público: Jovens e adultos

Número de vagas: Até 40 participantes – Ingressos emitidos 2h antes da atividade

Onde: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700 – Funcionários

O Espaço do Conhecimento UFMG estimula a construção de um olhar crítico acerca da produção de saberes. Sua programação diversificada inclui exposições, cursos, oficinas e debates. Integrante do Circuito Liberdade, o museu é fruto da parceria entre a UFMG e o Governo de Minas. O Espaço integra a Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade e conta com o apoio da Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade (FRMFA) e da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) no desenvolvimento de seus projetos. É amparado pelas Leis Federal, Estadual e Municipal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio do Instituto Unimed-BH e da Cemig.

Sobre o Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completa 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentar a economia criativa, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,3 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. No último ano, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. 

Sobre a Cemig

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.  Os projetos patrocinados pela Cemig, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.