Ciclo de Palestras

Local: Conservatório UFMG – miniauditório
Público-alvo: interessados no tema
Horário: 10h às 12h
Transmissão ao vivo: www.ufmg.br/aovivo (acesse com Internet Explorer)

  • 1º de fevereiro - segunda-feira

    O envelhecimento e o tempo
    Apresentar e discutir a relação da pessoa idosa com o tempo.
    Palestrante
    Marcella Guimarães Assis (UFMG) – Terapeuta Ocupacional, especialista em Gerontologia, doutora em Demografia, professora titular do departamento de Terapia Ocupacional da UFMG e Diretora de Políticas de Extensão da PROEX/UFMG.
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    O tempo na visão da física 
    Discutir a noção do tempo na visão dos físicos. As primeiras ideias na física clássica: o tempo absoluto, como medir o tempo, tempo e espaço. O tempo na relatividade: o que é simultâneo, o tempo relativo. A ideia do tempo na física quântica. O nascimento do tempo.
    Palestrante
    Sebastião de Pádua (UFMG) – graduação e mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (1985 e 1988), mestrado e doutorado em Física pela State University of New York at Stony Brook (1990 e 1993); pós-doutorado pela Universitá di Roma "La Sapiensa" (2001). Em agosto de 2007, esteve por seis meses como Professor visitante na Universidad de Concepción (Chile), no Grupo de Información quântica (CEFOP) da Faculdad de Física y Matemática. Tem experiência na área de física experimental, com ênfase em Óptica Quântica, atuando principalmente nos seguintes temas: luminescência paramétrica (fótons gêmeos), interferência quântica, óptica e informação quântica. Atualmente é Professor Titular da UFMG, onde foi coordenador da pós-graduação do Departamento de Física (2008-2011).

  • 2 de fevereiro - terça-feira

    O que é o tempo e algumas incursões na memória
    “Que é, pois, o tempo? .... Se ninguém me perguntar eu sei; se quiser explicar a quem me perguntar, já não sei”. Santo Agostinho.
    Tem-se várias noções de tempo como, por exemplo, o biológico, o das ciências sociais, o psicológico, o físico e o cosmológico. Por sua vez o tempo físico se desdobra em três aspectos: sua medida, sua conceituação e sua matematização. No item conceituação temos uma ligação intrínseca com a noção de continuidade do tempo. Nos valores conceituais evoluiu-se muito a partir de reflexões emanadas da mecânica quântica, o que nos forçou a pensar a física de forma diferente. Sabemos também que o tempo é fator decisivo na formação de padrões auto organizados que ocorrem fora do equilíbrio e que nos permite entender melhor o conceito de entropia uma das assinaturas de que o tempo flui somente num sentido. Uma das características do tempo biológico é a sua correlação com a memória. Conceitos como esses serão abordados em nossa apresentação.
    Palestrante
    Alfredo Gontijo de Oliveira (UFMG) - Professor Titular do Departamento de Física, Pesquisador do CNPq. Publicou mais de 100 artigos em revistas internacionais com referee. Orientou 8 doutores e 17 mestres. Foi Diretor do ICEX, Coordenador da CTIT, Presidente do IEAT, Presidente do CETEC-MG. Atualmente é Presidente da Fundep.

    Tempo e memória
    A palestra visa a discutir as relações entre percepção do tempo e o funcionamento da memória, a partir de uma perspectiva neurocientífica e da análise de enfermidades neurológicas que afetam a memória, como a doença de Alzheimer.
    Palestrante
    Leonardo Cruz de Souza (UFMG) - Médico neurologista.Master e Doutorado em Neurociências pela Université Pierre et Marie Curie (Paris 6 – Sorbonne Universités), Pós-doutorado em Neurociências pelo InstitutduCerveau et de laMoëlleÉpinière (Paris).Docente da Pós-Graduação em Neurociências da UFMG.

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  • 3 de fevereiro - quarta-feira

    Música e tempo no Reinado do Rosário
    Durante uma festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário (congado), que pode durar alguns dias, os participantes ficam imersos numa experiência musical do mundo e do viver. É através da aura sonora que os congadeiros cumprem suas obrigações rituais, interagem com os santos de devoção e com seus antepassados e estabelecem muitas das relações sociais, criando molduras temporais variadas para cada contexto, a partir de procedimentos musicais específicos. As noções e experiências de tempo construídas pela música do Reinado compõem o tema que será abordado nessa palestra.
    Palestrante
    Glaura Lucas (UFMG) – Mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo (1999, bolsa FAPESP) e doutorado em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2005, bolsa CAPES), com estágio na Open University / Reino Unido (bolsa CAPES). Foi bolsista de Pós-Doutorado Júnior pelo CNPq na Escola de Música da UFMG (2006). É membro do Projeto "Experience andmeaning in musicperformace" da Open University/ Reino Unido, onde esteve de dezembro/2007 a fevereiro de 2008 através do programa British AcademyVisitingFellowship. É professora adjunta do Departamento de Teoria Geral da Música da Escola de Música da UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Etnomusicologia, atuando principalmente nos seguintes temas: música ritual, congado, candombe, irmandades do rosário, música afro-brasileira, experiência e significado musical.

    Imagens e coreografias do tempo espiralar
    Apresentar uma experiência de construção da memória através das coreografias e imagens do tempo espiralar, no âmbito das corporeidades e performances negras.
    Palestrante
    Leda Martins (UFMG) – Poeta e Ensaista. Títulos e Graus: Pós-Doutorado em Performance Studies, New York University,Tisch School of the Artes, 2009-2010; Pós-Doutorado em Rito, Dramaturgia e Teatralidade, Universidade Federal Fluminense, 2009; Pós-Doutorado em Teorias da Performance, New York University, Tisch School of the Arts, 1999-2000. Doutorado em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (1991), Mestrado em Master Of Arts, Indiana University (1981) e Graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais(1977). Atualmente é professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da FALE/UFMG (Pós-Lit/UFMG), de 15de maio de 2010 a 30 de maio de 2012. Diretora de Ação Cultural da UFMG a partir de 18 de março de 2014. Atua nas áreas de Letras (Estudos Literários) e de Artes Cênicas, com ênfase em teatro, dramaturgia, performance e nas interlocuções entre a literatura e outros sistemas semióticos, dentre eles o teatro, a dança, a música e as performances rituais. Sua bibliografia inclui livros e capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior, em português, inglês, espanhol.