Período da Residência: 01/03/2013 a 28/02/2014

Professor Fabrício R. Santos é biólogo geneticista com doutorado em 1995 pela UFMG em Belo Horizonte, pós-doutorado em 1997 pela Universidade de Oxford, Reino Unido, e em 2009 pela National Geographic Society, Universidade da Pensilvânia, EUA. Atualmente é Professor Titular e pesquisador na área de Genética e Evolução na UFMG, professor residente do Instituto de Estudos Avançados (IEAT) da UFMG, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética e membro do Comitê de Genética do CNPq. Publicou vários artigos em periódicos especializados e de divulgação científica, capítulos e livros. É orientador credenciado nos programas de pós-graduação em Genética e em Zoologia da UFMG, e também já orientou ou orienta dissertações e teses nos programas de Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre, Bioinformática, Bioquímica e Ciência Animal da UFMG. Coordena atualmente projetos de pesquisa financiados por órgãos governamentais e privados, nacionais e estrangeiros. Atua principalmente na área de história natural e evolução biológica utilizando o DNA e análises de genética populacional, filogeografia e filogenia aplicadas à biodiversidade brasileira e à história da espécie humana.


CONEXÕES GENÉTICO-HISTÓRICAS ENTRE POVOS INDÍGENAS E O POVOAMENTO PRÉ-COLOMBIANO DA AMÉRICA DO SUL

O projeto tem por objetivo estudar o povoamento pré-colombiano da América do Sul por meio de análises genéticas que permitem identificar algumas conexões históricas de ancestralidade. A principal meta nesse aspecto é oferecer à sociedade não indígena e aos povos indígenas uma base de conhecimento científico que ajude a conhecer o passado recente e remoto da humanidade acerca das migrações pré-históricas e dos relacionamentos genéticos e históricos dos indígenas brasileiros com outros povos da América e do mundo.

O projeto conta com a participação de diversos estudiosos, como antropólogos, biólogos, historiadores, arqueólogos e linguistas que desenvolvem os estudos usando protocolos que possuem os mesmos objetivos, metodologia de campo e laboratório, e que foram aprovados eticamente em cada país para estudos de suas respectivas comunidades indígenas.