De 8 a 11 de outubro, Diamantina sediará o 3º Festival de História (fHist), que reunirá nomes da historiografia brasileira e mundial. O evento, realizado a cada dois anos desde 2011, sempre foi apoiado pela UFMG. Dessa vez, as historiadoras Heloisa Starling e Júnia Ferreira Furtado estão à frente da curadoria. Heloisa Starling assessorou a Comissão Nacional da Verdade e lançou com a professora Lilia Schwarcz o livro Brasil: Uma biografia. Confira a matéria publicada no Boletim UFMG sobre a obra. Júnia Furtado é doutora em História Social e tem experiência na área de História Moderna, com ênfase em História do Brasil. No ano passado, seu livro O mapa que inventou o Brasil (Versal Editores) venceu o Prêmio Jabuti, na categoria Ciências Humanas. Com a chancela do Ministério da Cultura, a terceira edição do fHist deve atrair a Diamantina cerca de cinco mil pessoas – estudantes, professores, pesquisadores e outros interessados em cultura e história. As inscrições estão sendo efetuadas pelo portal oficial do evento. O valor é R$ 100 e estudantes pagam R$ 50. Entre outros temas, também serão abordados Os panfletos da independência do Brasil, com a participação de José Murilo de Carvalho (UFRJ) e Marcello Basile, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), autores de livro publicado pela Editora UFMG. Tempos de ditaduras e de rupturas em Portugal e no Brasil, com a presença do escritor e jornalista Lucas Figueiredo e do pesquisador português Antônio Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, será outro tema em debate. A mediação será feita pela professora Heloisa Starling.
Canções e política
O evento será aberto no dia 8 pelo jornalista, escritor e ex-ministro Franklin Martins, que fará, na Tenda da História, a conferência As canções que você fez pra mim. Ao longo de 18 anos, Martins pesquisou a forma como a MPB retratou os acontecimentos políticos a partir do início do século 20. Seu trabalho deu origem a livros (três volumes) e exposição.