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Fundo Fundep financia ampliação de acervo bibliográfico
Recursos beneficiarão 24 cursos de graduação
Ana Rita Araújo
ecursos
do Fundo Fundep 2002, no valor de R$ 250 mil, acabam de ser repassados a 24
cursos de graduação da UFMG para ampliação de
acervos bibliográficos. Os recursos foram divididos em duas categorias
- para a primeira, eram aceitos projetos de até R$ 10 mil, e para a
segunda, projetos de até R$ 20 mil.
De acordo com a pró-reitora de Graduação, professora
Cristina Augustin, o acervo bibliográfico de praticamente todos os
cursos da Universidade precisa ser ampliado. Há cursos que possuem
número adequado de livros, mas o avanço científico e
tecnológico força a compra de novos títulos. Além
disso, a flexibilização curricular amplia as áreas de
estudo, exigindo a aquisição de obras que cubram as novas ênfases.
A situação é mais preocupante em cursos como o de Medicina,
que possui, atualmente, um dos piores índices de disponibilização
de acervo. "A relação é de 360 livros por aluno",
lamenta a pró-reitora. Esta edição do Fundo Fundep reservou
R$ 11 mil ao curso. "Iniciativas como esta, apesar de tímidas,
são muito importantes para minimizar o problema", afirma o professor
Davidson Pires de Lima, que coordenou o Colegiado do curso de Medicina até
fevereiro deste ano e acompanhou o processo de concorrência. Na sua
opinião, a falta de livros deveria ser tratada como "prioridade
zero" na agenda política da Universidade.
Ele lembra que a Biblioteca Baeta Viana, da Medicina, já foi uma das melhores do país e perdeu grande parte do seu acervo em decorrência da deterioração e da desatualização das obras. "Nossa situação é meio trágica. Temos uma lista de espera para alguns títulos, e, com esses recursos do Fundo Fundep, compramos apenas cinco exemplares de alguns títulos", relata Davidson Lima. A Faculdade possui 1.920 alunos de graduação no curso médico.
Criado há três anos, o curso de graduação em Fonoaudiologia tem cerca de 170 alunos e está apenas começando a montar um acervo bibliográfico - esta é a segunda vez em que o curso é contemplado com recursos para este fim. "Como não temos praticamente nada, é preferível diversificar, comprando apenas dois ou três exemplares de cada título", comenta o coordenador do Colegiado do curso, professor Celso Becker. Com os quase R$ 18 mil obtidos, serão adquiridas obras que abordem as quatro áreas do curso: voz, motricidade oral, linguagem e audição. "A Fonoaudiologia não tem nenhum periódico assinado. Os alunos recorrem, quase sempre, ao Portal Capes", relata Becker.
Engenharia estuda destino para resíduos de laboratórios
Ludmila Rodrigues
m
laboratórios de ensino e pesquisa da UFMG, a pequena quantidade
de soluções tóxicas utilizadas e descartadas em pias
e ralos comuns parece não agredir o meio ambiente. Ledo engano. Mesmo
em pequenas porções, substâncias ácidas, metais
pesados e gases podem contribuir para a poluição do ar e dos
rios.
Em meados de 2002, a Escola de Engenharia instituiu uma comissão de
meio ambiente para cuidar desses e outros assuntos. Do trabalho da comissão
nasceu o Plano de Gestão de Resíduos, que se transformou em
"referência para as outras faculdades, que descartam resíduos
semelhantes", explica o professor Rodney Saldanha, vice-diretor da Escola.
O principal objetivo do Plano é encon trar a destinação
correta para os resíduos provenientes dos diversos laboratórios,
que não podem ser jogados na rede de esgoto comum, adverte a engenheira
do departamento de Engenharia Metalúrgica, Olívia Maria Vasconcelos,
presidente da comissão. O primeiro passo da comissão é
fazer um levantamento dos resíduos para, em seguida, estudar a reciclagem,
o tratamento e o reaproveitamento dos materiais e substâncias.
Ampliar a atuação e buscar parceiros para os projetos também são metas da comissão, composta por professores dos departamentos de engenharia de Minas, Sanitária, Química e Metalúrgica, e que conta com a participação do departamento de Serviços Gerais. Segundo Olívia Vasconcelos, as iniciativas ambientais encorajam os laboratórios da unidade a trabalharem com segurança e responsabilidade ambiental.
Outra preocupação da Comissão é
a elaboração de diretrizes para reciclagem de garrafas Pet e
o gerenciamento de pilhas inutilizadas, sucatas de computadores e lâmpadas
fluorescentes. Essas últimas, usadas em diversas unidades da UFMG,
devem ter tratamento similar, já que possuem elementos tóxicos
capazes de contaminar o meio ambiente. "A lâmpada fluorescente
deve ter um recipiente de descarte adequado, pois, quando quebrada, elimina
mercúrio gasoso. Se inalada, a substância pode afetar o sistema
nervoso central", explica o professor Rodney Saldanha.