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Pró-Reitor defende "economia inteligente"
conomizar energia elétrica em instituições de grande porte implica muito mais que desligar lâmpadas e aparelhos de ar-condicionado. Para adotar medidas de economia inteligente, com maior impacto nos custos, é necessário que se faça uma análise do perfil de cada unidade de consumo, trabalho para profissionais especializados em racionalização. Com base nessa análise, eles oferecem propostas para otimizar o consumo de energia por horário, aproveitando tarifas mais baratas.
O pró-reitor de Administração, Luiz Felipe Vieira Calvo, informa que a contratação de engenheiros eletricistas para a realização dessa tarefa já foi proposta pela Pró-Reitoria de Administração. Para ele, "é preciso inteligência na coleta das informações, no seu tratamento e também na elaboração de políticas. É um trabalho de médio prazo, que não foi feito até hoje por falta de pessoal e de verbas", lamenta.
Mas o Pró-Reitor informa que, para enfrentar a atual restrição orçamentária, foram adotadas medidas emergenciais - diminuição de 50% na iluminação interna dos prédios e desligamento de todos os aparelhos de ar-condicionado de conforto -,o que resultou numa economia de 20%.
Luiz Felipe Calvo acaba de propor que a Reitoria atribua a um departamento acadêmico a tarefa de avaliar o perfil de consumo da Universidade. "Na Universidade Federal de Pernambuco e na USP, por motivos análogos - falta de pessoal técnico e administrativo - as reitorias destacaram docentes para executar um programa de racionalização do consumo de energia elétrica e de água", compara.
E-mail estimula participação
A comunidade universitária está sendo convocada a participar do esforço de superação da crise orçamentária, com sugestões para economizar despesas. A partir de agora, professores, estudantes e servidores podem enviar, pelo endereço eletrônico economize@ufmg.br, sugestões práticas para economia em diversos setores de atividade da UFMG. As sugestões serão recolhidas e analisadas pela Pró-Reitoria de Planejamento, que as encaminhará aos setores competentes, para implementação.
As pessoas podem, por exemplo, denunciar desperdícios, como vazamentos de água ou corredores e salas que fiquem com lâmpadas acesas desnecessariamente. "O relato de fatos como estes e outras sugestões podem ajudar as unidades acadêmicas e administrativas a fazerem ajustes necessários", defende o pró-reitor de Administração, Luiz Felipe Vieira Calvo.
Economia esperada em 2004
Telefonia: R$ 109 mil, devido a novas regras, que limitam, em cada setor da
Administração Central (Reitoria, Unidade Administrativa II e
Unidade Administrativa III, órgãos suplementares, auxiliares
e complementares), o número de linhas autorizadas a fazer ligações
interurbanas e para celulares
Economia esperada em 2004
Energia elétrica: R$ 1,5 milhão, com o desligamento de lâmpadas e de condicionadores de ar de conforto na Administração Central e nas unidades acadêmicas
Redução de pessoal terceirizado: R$ 777 mil na Administração Central e R$ 390 mil na área de desenvolvimento de sistemas de gestão da informação
Combustível: R$ 130 mil, com a redução das cotas de consumo para cada unidade administrativa ou acadêmica
Reprografia, correio e material de consumo, na Administração Central: R$ 113 mil
Editora UFMG: R$ 100 mil
Gastos com pessoal
Atualmente, a UFMG gasta com pessoal terceirizado R$ 18 milhões por ano - o que equivale a cerca de 50% dos recursos de custeio - assim distribuídos:
Portaria e segurança: R$ 8,6 milhões
Limpeza: R$ 3,4 milhões
Pessoal para manutenção predial e de áreas verdes: R$ 5,5 milhões
Outras funções: R$ 4 milhões
Bolsas acadêmicas
Antes de fazer ajustes em outras áreas, a Universidade reduziu o número e a duração anual das bolsas acadêmicas que distribui aos alunos dos cursos de graduação.
Em 2003, foram distribuídas 946 bolsas acadêmicas
de graduação e extensão, todas com duração
de dez meses, num total de R$ 2,3 milhões. Este ano, a UFMG gastará
R$ 1,6 milhão com bolsas. A economia de 29% foi conseguida com a redução
na quantidade (de 946 para 812 bolsas) e na duração (736 bolsas
passarão a vigorar por oito meses). O valor mensal de R$ 241,50 para
cada bolsista foi mantido.