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Nº 1444 - Ano 30 - 24.6.2004

UFMG firma parcerias com o governo de Minas

vice-reitor Marcos Borato Viana e a Diretora de Relações Institucionais,
Cecília Nogueira, participaram, no dia 17 de junho, do lançamento do programa Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs). O convênio firmado entre o Estado e o governo federal prevê o repasse de recursos para iniciativas de inclusão social e digital, que contemplarão 21 municípios com investimentos de R$ 15,2 milhões. Estavam presentes na cerimônia no Palácio da Liberdade o vice-presidente José Alencar, o governador Aécio Neves, o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e o secretário de Estado da Ciência e Tecnologia, Bilac Pinto.

A UFMG será responsável pela coordenação de quatro dos centros do programa a serem instalados nos municípios de Teófilo Otoni, Araçuaí, Nanuque e Belo Horizonte. Suas áreas de atuação foram determinadas a partir da vocação de cada cidade. Em Teófilo Otoni, a ênfase será em minerais e pedras preciosas; em Araçuaí e Nanuque, agricultura e agropecuária respectivamente; e em Belo Horizonte o tema central será a acessibilidade para portadores de necessidades especiais. A UFMG foi escolhida como âncora para a região devido à sua experiência com projetos no Vale do Jequitinhonha.

Inovação Tecnológica

Na cerimônia, a UFMG assinou protocolo de intenções para a criação da Central de Elaboração de Projetos de Inovação Tecnológica, da qual será sede. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento tecnológico regional. "Minas tem vasta estrutura de universidades federais e privadas qualificadas e esta parceria é fundamental", afirmou o governador Aécio Neves. Na ocasião, também foi lançada a Rede Nacional de Paleontologia que será instalada em Peirópolis, no Triângulo Mineiro.

Segundo a professora Cecília Nogueira, a participação da UFMG nos três projetos contou com a articulação política do deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB). "É papel da Universidade colaborar para o desenvolvimento de políticas públicas", afirmou a diretora de Relações Institucionais.

Congresso de extensão inscreve
767 trabalhos de 102 instituições

2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária , que acontecerá de 12 a 15 de setembro na UFMG, recebeu 767 inscrições de trabalhos. Os estudos versam sobre projetos e programas de extensão em curso no país e vieram de 102 instituições. Iniciativa do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, o Fórum está sendo organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFMG.

Cerca de 80% dos artigos inscritos são de universidades públicas, federais e estaduais. O restante divide-se igualmente entre instituições comunitárias e particulares. A UFMG é a universidade que mais contribuiu, com 21% (167 trabalhos), seguida pela Universidade Federal de Viçosa, PUC/MG, Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Paraíba.

Para o pró-reitor de Extensão e presidente do Congresso, Edison José Corrêa, o fato de a Universidade organizar evento de tal magnitude e de ter inscrito tantos trabalhos representa "um marco na história de nossa extensão". Esse material comporá publicação específica, os Anais do 7º Encontro de Extensão da UFMG, realizado paralelamente ao evento nacional.

Os trabalhos submetidos já estão sendo avaliados por 70 pareceristas que, até o final deste mês, divulgarão a relação dos artigos aceitos, a serem publicados nos Anais do 2º Congresso. Desses, até 400 serão convidados para exibição sob forma de pôsteres e até 66 para comunicação oral e publicação em livro a ser editado pela Unesco.

Informações sobre o 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária na página www.ufmg.br/congrext.

Encontro de universidades debaterá
mercantilização do ensino

om o tema Universidade: Cooperação Internacional e Diversidade, a UFMG sediará, entre 6 e 9 de julho, o II Congresso Eurolatinoamericano de Universidades. São esperados cerca de 80 reitores e representantes de universidades nacionais e internacionais, que participarão de mesas-redondas, debates e exposições nas quais serão discutidos estratégias e instrumentos de cooperação e identificadas áreas promissoras para troca de conhecimento.

Entre outras instituições, já confirmaram presenças dirigentes das universidades de Granada (Espanha), Bolonha, Gênova e Siena (Itália), Lisboa e Coimbra (Portugal), La República (Uruguai) e Leiden (Holanda).

"O objetivo é discutir como as Universidades podem se unir nesse contexto de globalização, que é muitas vezes predatório, além de intensificar as relações de pesquisa e intercâmbio", afirma a professora Sandra Almeida, diretora de Relações Internacionais da UFMG.

A primeira edição do Congresso ocorreu há dois anos, na Universidade de Salamanca, na Espanha. "Lá o intuito era estabecer relações e parcerias entre as instituições", lembra a diretora de Relações Internacionais. Já o congresso sediado na UFMG assumirá forte conotação política. Uma dos eixos serão as discussões sobre a educação como bem público. "Em 2005, a OMC julgará a proposta de incluir o ensino como mercadoria. É uma oportunidade para as universidades européias e latinoamericanas se unirem e se manifestarem contra esta medida. O ensino não pode ser encarado como mercadoria", afirma Sandra Almeida.

As atividades do Congresso serão realizadas no Conservatório UFMG e no auditório da Escola de Música. Mais informações na página www.ufmg.br/celo.