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Nš 1499 - Ano 31
08.09.2005



Sast inaugura novas instalações no campus Saúde

oram inauguradas, no último dia 31, no sétimo andar do anexo Bias Fortes do Hospital das Clínicas, as novas instalações do Núcelo Saúde do Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador (Sast) da UFMG.

A cerimônia contou com a participação da reitora Ana Lúcia Gazzola, que apontou a reformulação do SAST e a implantação do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), desenvolvido em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (leia matéria na página seguinte), como duas das mais importantes políticas de recursos humanos empreendidas pela UFMG nos últimos tempos.



A reitora Ana Lúcia Gazzola inaugurou as instalações do Sast

As novas instalações contam com quatro consultórios, além de salas para reuniões,
de estatística, de engenharia de segurança do trabalho, de aulas e seis banheiros. São 712 metros quadrados de área, reformulados de acordo com as mais modernas normas da engenharia e da arquitetura hospitalar. A antiga estru-tura era formada por apenas duas salas no complexo de ambulatórios do Hospital das Clínicas.

Animado com as novas instalações, o coordenador do Núcleo Saúde, Ricardo José Reis, lembrou que, apesar das limitações de espaço, a unidade realizou, em 2004, 2.061 atendimentos, entre consultas médicas, exames de saúde ocupacional, acompanhamentos psicológicos e de serviço social. “Por dia, atendemos uma média de 19 consultas eletivas, além de 10 consultas de Medicina do Trabalho”, afirma.

A pró-reitora de Recursos Humanos, Elizabeth Spangler Andrade Moreira, afirmou que o Sast está sendo reformulado para melhorar a qualidade da assistência ao servidor. “No Núcleo Pampulha, criamos um núcleo de saúde mental e avançamos na estruturação de um núcleo de saúde bucal”, informou.
O núcleo Saúde do Sast funciona no 7o andar do Ambulatório Bias Fortes (Alameda Álvaro Celso, 175 - Santa Efigênia). Mais informações sobre o serviço pelo telefone (31)3248-9564.



Vestibular 2006 recebe 67 mil inscrições


s 4.674 vagas oferecidas pelo Vestibular 2006 da UFMG serão disputadas por 67.582 candidatos. Dados da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve) revelam índice geral de 14,5 candidatos por vaga. A relação candidato/vaga de cada curso ainda não foi computada. Do total de inscritos, 11.420 foram isentos da taxa de inscrição ao Vestibular, que neste ano foi de R$ 103, enquanto outros 3.479 candidatos receberam isenção parcial (pagaram 50% do valor da taxa).

Em comparação com o concurso passado, houve diminuição de 8% no número de inscritos. Um total de 73.827 pessoas concorreram ao Vestibular 2005, que contou com índice geral de 15,77 candidatos por vaga. O coordenador-geral do concurso, professor Antônio Zumpano, atribui ao crescimento de escolas particulares de ensino superior a redução da procura pelas vagas da UFMG, a despeito da qualidade do seu ensino. “Além disso, o vestibular foi intensamente divulgado e ampliamos o prazo de inscrições de uma para duas semanas”, explica.

Anvisa monta centro colaborador na Medicina

Já está funcionando na Faculdade de Medicina da UFMG o Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa), organismo inaugurado no último dia 29. O órgão receberá investimentos da ordem de R$ 5 milhões para desenvolver pesquisas, prestar assessoria técnica e oferecer capacitação profissional por meio de cursos de atualização e mestrados profissionais.

A criação do Centro é resultado de nove meses de negociação entre a Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (Nescon). Embora colabore com a Anvisa desde a criação da Agência, o Nescon saiu fortalecido com a condição de Centro Colaborador, afirma Gustavo Werneck, um dos seus coordenadores.

Para Werneck, o trabalho do Centro deve se orientar pela necessidade de aplicação de um conceito de vigilância sanitária que envolva também a dimensão educativa. “A idéia de vigilância sanitária ainda está associada à noção de coerção e fiscalização e ao poder de polícia”, argumenta o coordenador.

Pesquisas

Duas pesquisas de abrangência nacional estão em andamento no Centro. Uma delas busca mapear, com o apoio da Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado do Nescon, a forma de organização dos serviços de vigilância sanitária nos municípios.

A outra pretende identificar as ações desenvolvidas pelos profissionais de atenção básica no campo da vigilância sanitária. Atenção básica envolve atendimento, prevenção e educação das comunidades de modo a promover a saúde. Também nessa área, o Cecovisa produzirá materiais que serão incluídos nos programas dos cursos formadores de técnicos de nível médio da área de saúde no país.