Universidade Federal de Minas Gerais

A UFMG tem sido apontada como uma das melhores universidades do país, por diferentes levantamentos realizados por publicações não-oficiais.

Um dos principais fatores responsáveis pela contínua melhoria dos 56 cursos de graduação da UFMG é o conjunto das políticas acadêmicas desenvolvidas pela Universidade. As estratégias de auto-avaliação permanente dos cursos, a manutenção de programas acadêmicos e de apoio aos estudantes, a política de plenificação de vagas e a implantação, a partir de 1990, das novas Normas Acadêmicas contribuíram de forma definitiva para o aumento da qualidade do ensino.

Para auxiliar os alunos no aproveitamento máximo de sua passagem pela Universidade, a UFMG desenvolve programas acadêmicos como as 500 Bolsas de Monitoria distribuídas entre os cursos, através das quais os estudantes desenvolvem atividades de caráter técnico-didático no âmbito de dezenas de disciplinas. Distribui 834 bolsas anuais de iniciação científica, sendo 614 mantidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e 220 mantidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Mantém ainda, 85 alunos no Programa Especial de Treinamento (PET) mantida pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), num total de 10 grupos (Administração, Arquitetura, Ciências Sociais, Economia, Educação, Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica, Filosofia, Física e Química), dos quais 4 já são consolidados com um total de 12 bolsistas cada um. Além disso, implantou recentemente o Programa de Aprimoramento Discente (PAD). Custeado com recursos próprios da Universidade, o PAD prevê a formação de grupos para trabalhos contínuos ao longo da duração dos cursos. Nos grupos atuam de três a sete alunos, que recebem bolsas para realizar estudos específicos até se formarem.

A partir de 1990, a Universidade implantou as novas Normas Acadêmicas, que redefiniram uma série de procedimentos ligados à graduação. As Normas garantem transparência à organização do regime didático, contemplam as especificidades dos cursos e estabelecem um conjunto de compromissos entre a instituição e o estudante.

Outro avanço no setor de graduação foi obtido através da política de plenificação de vagas. Duas vezes por ano, a UFMG calcula o número de vagas gerado nos cursos, por formaturas ou evasão. As vagas excedentes às que vão ser oferecidas através de concurso vestibular são colocadas à disposição da comunidade. Com a plenificação de vagas, a UFMG passou a não ter mais vagas ociosas.

A estrutura de todos os cursos de graduação da UFMG é integrada por um primeiro ciclo, também chamado de ciclo básico, que se organiza por áreas. Na área de Ciências Biológicas, o ciclo básico, com duração de dois anos, é oferecido pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e é obrigatório para os cursos de Medicina, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Veterinária e Ciências Biológicas.

Em Ciências Exatas, também com duração de dois anos, o ciclo básico é feito no Instituto de Ciências Exatas (ICEx). É cursado pelos estudantes de Arquitetura, Ciência da Computação, Engenharias, Estatística, Física, Geologia, Matemática e Química.

O primeiro ciclo de Ciências Sociais dura seis meses e funciona na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich). Ele é obrigatório para os alunos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, História, Ciências Sociais, Direito, Filosofia, Letras, Biblioteconomia, Pedagogia e Geografia. Há ainda quatro cursos que não integram qualquer dos ciclos básicos descritos: Belas Artes, Música, Educação Física e Psicologia.

A partir de 1994, graças aos estudos sobre número de vagas e estrutura dos cursos, a UFMG pode abrir diversos cursos noturnos, fortalecendo o processo de democratização do acesso ao ensino.

Além dos cinco já existentes - Administração, Ciências Contábeis, Geografia, História e Pedagogia -, foram criados horários noturnos para Ciências Biológicas, Engenharia mecânica, Física, Química e Matemática. Juntas, as novas opções representam mais 130 vagas. Os cursos são oferecidos na modalidade licenciatura, considerando a necessidade de se formar professores nessas áreas para 1o. e 2o. graus.