Fafich promove Festival de cinema etnográfico
Evento exibirá mais de 50 sessões de filmes brasileiros e estrangeiros
elo
Horizonte será palco de um gênero muito especial da produção
cinematográfica brasileira e mundial. De 10 a 19 de novembro, acontece
na capital mineira o 4º Festival do Filme Documentário e Etnográfico
de Belo Horizonte, também chamado de forumdoc.bh.2000.Para a edição
deste ano, promovido pela Fafich e Associação Filmes de Quintal,
estão programadas mais de 50 sessões de filmes e vídeos
brasileiros e estrangeiros, que serão exibidos nos cines Nazaré
e Humberto Mauro, e no Auditório Sônia Viegas, da Fafich.
Como nas edições anteriores, o Festival é marcado pelo ecletismo. O público belo-horizontino terá a oportunidade de assistir a filmes de diferentes formatos, épocas e procedências. Além da mostra competitiva, que reúne novos cineastas de inúmeros países e estados brasileiros, o evento apresentará aos espectadores mineiros obras importantes na história da produção mundial de documentários e etnográficos.
Retrospectiva
A programação do evento inclui retrospectivas importantes. A Caravana Farkas, por exemplo, exibirá 19 filmes realizados pelo produtor Thomaz Farkas, que, nas décadas de 60 e 70, trabalhou ao lado de promissores documentaristas brasileiros. Também estarão no Festival dois programas do reconhecido festival norte-americano Margaret Mead, e obras de cineastas como Jean Rouch, um dos mestres do gênero etnográfico/antropológico, e Philippe Lourdou.
O público também poderá participar de debates com alguns dos homenageados. Thomaz Farkas e Philippe Lourdou estarão no evento para discutir, respectivamente, o documentarismo brasileiro à época da Caravana Farkas e o método de trabalho de Jean Rouch. As discussões contarão com a participação do documentarista Sérgio Muniz e do professor Marcius Freire, do Departamento de Multimeios da Unicamp.
A partir da mostra Realizadores contemporâneos, será possível conhecer um pouco do atual panorama do documentarismo português, através da exibição de seis filmes. O evento contará, ainda, com retrospectiva das obras do cineasta brasileiro Sílvio Tendler e da cineasta holandesa Heddy Honigmann. Os clássicos serão representados por produções que apresentam traços etnográficos, como Barravento, de Glauber Rocha e Nordeste: Cordel, Repente, Canção, de Tânia Quaresma.
Filme produzido por índios abre Festival
O mundo a partir da visão indígena. O filme que abre o Festival deste ano trará uma boa surpresa ao público belo-horizontino. Fruto de oficina promovida pelo Projeto Vídeo nas Aldeias na tribo dos Ashaninka, no Acre, o filme No tempo das chuvas foi inteiramente realizado pelos índios: oito moradores da aldeia registraram flagrantes do comportamento de sua comunidade durante a estação das chuvas. Vídeo nas Aldeias surgiu há três anos, em São Paulo, dentro do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), que já visitou inúmeras tribos. Nelas, os integrantes da iniciativa põem os índios em contato com monitores, câmaras e fitas de vídeo. Eles também assistem a cenas produzidas por outras tribos, o que permite um intercâmbio cultural. |
Evento:
4º Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo
Horizonte - forumdoc.bh.2000
Período:
10 a 19 de novembro
Realização:
Associação Filmes de Quintal e Fafich
Informações:
na Associação Filmes de Quintal (Rua Bernardo Guimarães,
646 - térreo), pelo telefone (31) 3274-7426, através do email
fest4@filmesdequintal.com.br
ou na página www.filmesdequintal.com.br.
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