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Versos
alheios pelo olhar de Henriqueta Lisboa
Livro organizado por professores da Fale apresenta
a poesia traduzida pela escritora mineira
onhecida
pela delicadeza e abrangência de sua obra, a poeta mineira Henriqueta
Lisboa cultivou, ao longo de sua vida, outro grande talento ligado às
letras. Exímia crítica e escritora, a autora, cujo centenário
de nascimento será celebrado no mês que vem, dedicou boa parte
de seus dias ao ofício da tradução.
De poemas do italiano Dante Alighieri aos da chilena Gabriela Mistral, ela empenhou-se em adaptar à língua pátria importantes versos da literatura mundial. A sensibilidade de Henriqueta, ao verter para o português a produção de 17 poetas italianos, espanhóis, hispano-americanos, alemães e de língua inglesa , pode ser conferida no livro Henriqueta Lisboa poesia traduzida, a ser lançado em Belo Horizonte, pela Editora UFMG, dia 17 de julho, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. Na ocasião, será aberta exposição sobre Henriqueta.
O trabalho que culminou com a edição da obra é fruto das ações de equipe de pesquisadores e bolsistas do projeto Acervo de Escritores Mineiros (veja boxe), desenvolvido pela Faculdade de Letras, com apoio do CNPq. O esforço do grupo, coordenado pelos professores Reinaldo Marques e Maria Eneida Victor Farias, que escreveram a introdução e as notas do livro, levou à descoberta de características pouco discutidas da poeta mineira. Não só as peculiaridades da tradutora Henriqueta Lisboa aparecem na obra. É possível desvendar também um pouco de suas relações e aptidões literárias.
O livro explicita o perfil intelectual da escritora. Nota-se, por exemplo, certa preferência pelos versos de Dante, principalmente o trecho do Purgatório, presente em A divina comédia; de Giuseppe Ungaretti e de Gabriela Mistral. Dez cantos traduzidos de Dante renderam à autora mineira o título de Presenza d'Italia in Brasile.
Com a poeta chilena, vencedora do Prêmio Nobel de literatura em 1945, Henriqueta chegou a cultivar laços de amizade. "Elas corresponderam-se por muito tempo. Gabriela visitou Henriqueta no Brasil", conta o professor Reinaldo Marques. No livro também há traduções de Luís de Gongora, Lope de Vega, Friedrich Schiller, Giacomo Leopardi e Jorge Guillén.
Boa parte das traduções de Henriqueta presentes no acervo já haviam sido publicadas por ela. "Mas descobrimos trabalhos inéditos", conta o professor Reinaldo Marques. Trata-se de quatro cantos do Purgatório e três sonetos do Vita Nuova, ambos de Dante, além de poemas em língua inglesa e dos autores Giuseppe Ungaretti e Cesare Pavese. O estilo de Henriqueta como tradutora apresenta a dosagem certa de técnica e criatividade. "Ela trabalhava de forma metafísica, mas não deixava de ser inventiva em relação à forma e à linguagem", resume o professor da Fale.
Biblioteca abriga acervo de autores mineiros Preservar e organizar o patrimônio
bibliográfico e
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