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Semana do Conhecimento é vitrine do saber
idadania, arte, saúde, matemática, entre inúmeros outros campos do saber, fazem parte do que a III Semana do Conhecimento da UFMG reunirá, em exposições e mesas-redondas, no período de 25 a 29 de novembro.
As atividades de extensão serão marcadas pela realização do V Encontro de Extensão, composto da mostra de 16 pôsteres de programas e projetos no saguão do ICEx; da mesa-redonda Extensão: prestação de serviços? (dia 28 de novembro, às 14h, no auditório da Reitoria) e posterior publicação na página www.ufmg.br/proex dos trabalhos apresentados na mostra de pôsteres. Para debater as relações entre extensão e prestação de serviços, foram convidados os professores Ivan Moura Campos (UFMG), José Monteiro da Silva Filho (UFMG) e Malvina Tuttman (UNI-Rio). A moderação será feita pelo pró-reitor de Extensão da UFMG, Edison José Corrêa, presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das universidades públicas brasileiras.
A graduação vai expor 137 trabalhos de pesquisa financiados pelos programas de Iniciação à Docência, de Aprimoramento Discente e Acadêmico Especial, além de outros 18 estudos desenvolvidos em cursos da UFMG. Os resultados das pesquisas serão exibidos em pôsteres, no saguão do ICB, no dia 27 de novembro, quando serão apreciados pela comissão de avaliação.
Na Praça de Serviços, serão expostos 960 trabalhos de iniciação científica . A exposição acontecerá no dia 27 de novembro.
Nesta edição, o BOLETIM antecipa
alguns dos estudos que serão apresentados dentro da Semana do Conhecimento.
Estudo mapeia trabalho infantil em BH
Julilano Paiva
riança beneficiada com a Bolsa-Escola não deveria trabalhar. Afinal, a família recebe um "salário" para tirá-la das ruas e mantê-la nas escolas. Na prática, porém, a teoria é outra. Sabe-se que muitas crianças ainda perambulam pelas ruas, realizando pequenos trabalhos para ajudar no sustento de casa.
Para diagnosticar com precisão essa
realidade, a Prefeitura de Belo Horizonte firmou convênio com o Departamento
de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina. Dele nasceu o
projeto Estudo da influência do trabalho infantil na saúde
de crianças beneficiadas pelo Projeto Bolsa-Escola do governo municipal,
desenvolvido pelo aluno Sérgio Santos, do 9o período
de Medicina. Seu objetivo é ambicioso: "Queremos estudar vários
aspectos relacionados ao trabalho infantil em Belo Horizonte", diz.
A pesquisa contempla crianças beneficiadas, em Belo Horizonte, com
a Bolsa-Escola do governo municipal. O ponto de partida são famílias
que residem na Regional Leste. Atualmente, há cerca de 35 mil crianças
inscritas no projeto Bolsa-Escola da Prefeitura da capital mineira.
O estudo será feito a partir de uma ficha que descreverá a situação socioeconômica de cada criança e de suas famílias. "Faremos o cruzamento de dados epidemiológicos para identificar, entre outras coisas, a idade em que o trabalho é prevalente", explica. Sérgio Santos constatou essa realidade no centro de Belo Horizonte, na praça Afonso Arinos. "Enquanto o pai lavava carros, a mãe orientava seus filhos para pedir esmolas nas imediações", conta.
Segundo o estudante, os resultados do trabalho servirão para gerenciar melhor os recursos destinados ao projeto e sua administração. "Com este diagnóstico em mãos, o Poder Público terá como direcionar ações para proteger estas crianças, que não estão em fase de trabalhar", diz a orientadora do projeto, professora Ada Ávila Assunção.
Projeto: Estudo
da influência do trabalho infantil na saúde de crianças
beneficiadas pelo Projeto Bolsa-Escola do governo municipal
Unidade: Faculdade de Medicina, departamento de Medicina Preventiva
e Social
Aluno: Sérgio Antunes Santos
Orientadora: Ada Ávila Assunção
Cidadania sobe o morro
Alunos da Faculdade de Direito ajudam moradores do Aglomerado Santa Lúcia a buscar soluções para seus problemas
evelar as opressões a que estão submetidos os moradores do Aglomerado Santa Lúcia e apontar caminhos para superá-las. Esse é o principal objetivo do projeto Organização popular em vilas e favelas - frente Aglomerado Santa Lúcia, que integra o programa Pólos reprodutores de cidadania e reúne estudantes e profissionais de Direito e Psicologia da UFMG. O projeto é um dos destaques da VI Semana da Graduação, cujos trabalhos serão expostos no saguão do ICB, no dia 27 de novembro. O projeto é financiado com bolsas da Proex.
A atuação
do grupo no Aglomerado começou em 1998, com ações comunitárias
guiadas pelo conceito de emancipação elaborado pelo
pensador português Boaventura de Sousa Santos. "Nessa perspectiva,
buscamos evidenciar quaisquer tipos de opressão existentes no local,
seja de estado, de gênero ou familiar, e indicar possíveis
soluções", explica o estudante de Direito, Guilherme
Scotti Rodrigues, que integra o grupo de 11 alunos atuantes no Santa Lúcia.
Segundo ele, a metodologia de trabalho no Aglomerado considera como parceiros
todos os envolvidos na produção do conhecimento. "Junto
com as lideranças da comunidade, identificaremos os problemas e as
demandas que orientam ações entre os parceiros", diz
o estudante.
Entre os destaques do trabalho realizado no Aglomerado, está o programa
de debates ligados à cidadania, que vai ao ar todos os sábados,
pela rádio comunitária. Em breve, o grupo deverá também
inaugurar um núcleo de atendimento sociojurídico no Santa
Lúcia. "A idéia é seguir o modelo de atuação
do núcleo já em funcionamento na região Norte de Belo
Horizonte", afirma Guilherme Scotti. Segundo ele, durante três
dias por semana, uma equipe formada por profissionais e estudantes de Direito,
Serviço Social e Psicologia, atuará na mediação
extrajudicial de conflitos. "Não pretendemos assumir processos
judiciais individuais, mas estimular acordos e consensos", argumenta
Scotti.