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Cenário aberto à criação
Projeto das Artes Cênicas promove intercâmbio de grupos teatrais
grupo de teatro Pontífex apresenta a peça Caim
e Abel nos dias 18 e 19 de outubro, às 19h, no Centro de Cultura
de Belo Horizonte (rua da Bahia, 1.149). O espetáculo, que tem
como ponto de partida o fragmento bíblico do livro Gênesis,
é fruto de uma pesquisa da relação entre precisão
e espontaneidade, em que o espectador é o construtor da narrativa.
A peça, montada dentro das atividades do projeto Cenário,
do curso de Artes Cênicas, conta com a participação
do músico Sérgio Pererê, integrante do grupo Tambolelê
e tem entrada gratuita. As senhas devem ser retiradas no local, a partir
das 18h30.
O Pontífex é formado pelos atores Alexander de Moraes e Cristiano Peixoto. O primeiro é ex-professor do curso de Artes Cênicas, e o segundo formou-se pelo Teatro Universitário da UFMG. O grupo trabalha segundo o modelo criado pelo diretor Jerzy Grotowiski, para quem a relação ator-espectador é o alicerce do fazer teatral, mesmo em meio ao advento e aplicações de tecnologias eletrônicas.
Ao
lado da Cia. Acômica, o Pontífex participa
há um ano do projeto Cenário, parceria entre o curso
de Artes Cênicas, o Centro Cultural UFMG e grupos de teatro nacionais.
O projeto abre espaço para intercâmbio das atividades de
ensino, pesquisa e extensão da Universidade e para o trabalho de
pesquisa e treinamento de grupos teatrais. "Queremos estimular o
diálogo entre a produção acadêmica e as atividades
da classe artística", diz Fernando Mencarelli, professor de
Artes Cênicas e coordenador do projeto. Ele explica que foram escolhidos
grupos que desenvolvem intensa atividade de pesquisa direcionada à
formação dos alunos.
O Centro Cultural oferece o espaço físico e toda sua infra-estrutura para o trabalho dos grupos. Esses, por sua vez, ministram oficinas e seminários e abrem vagas para estágios à comunidade acadêmica e demais interessados. Além do espaço de treinamento, os grupos recebem a orientação de professores do departamento de Artes Cênicas. "É uma parceria de pobres", brinca Mencarelli, numa alusão ao fato de o projeto ter sido viabilizado sem custos financeiros.
Para Alexander de Moraes, o projeto Cenário permite que o Pontífex cumpra a função anunciada pelo seu nome, que, em latim, quer dizer fazedor de pontes. "Estamos construindo canais de comunicação entre a sociedade, a academia e os grupos teatrais", diz o ator. Alexander lembra, ainda, que a parceria é um grande incentivo para os grupos teatrais que trabalham com pesquisa e para os estudantes montarem seus próprios grupos.
O grupo Pontífex oferecerá o seminário Entre Pontes no Centro Cultural UFMG, todos os sábados de novembro. Serão convidados três grupos de teatro, um de dança e o grupo musical Tambolelê. O objetivo é oferecer um ambiente informal que permita aos grupos mostrarem sua rotina de trabalho. As atividades, gratuitas e abertas à comunidade, acontecem de 16 às 18 horas. As senhas podem ser retiradas no Centro Cultural da UFMG (av. Santos Dumont, 174), trinta minutos antes do início do evento.
Peça: Caim e Abel
Direção: Alexander de Moraes
Elenco: Alexander de Moraes, Cristiano Peixoto e Sérgio
Pererê
Produção geral: José Ricardo Júnior
e Maria Rita Fonseca
Cenários e figurinos: Laura Barreto e Ivanil Fernandes
Quarta Doze e Trinta traz versão moderna de Caim e Abel
drama bíblico de Caim e Abel também é o pano de fundo
de outra montagem que saiu das salas de aula do curso de Artes Cênicas
da UFMG. Eternamente Caim, dirigida por Dayse Belico e encenada
por alunos do 7o período, tem o amor como fio
condutor. Os textos resgatam sentimentos presentes na história
de Caim e Abel para tratar de questões contemporâneas, como
a correria do cotidiano, a convivência familiar e as relações
amorosas.
O espetáculo é a atração da próxima edição do programa Quarta Doze e Trinta, marcado para quarta-feira, dia 15 de outubro, às 12h30, no auditório da Reitoria, com entrada franca. "Meu desejo era expressar-me sobre os tempos atuais, feitos de guerras e conflitos, tanto interiores quanto externos. E a turma desejava realizar um trabalho cênico que ampliasse as possibilidades técnicas do ofício do ator", comenta Dayse.
Além dos estudantes de Artes Cênicas, compõem o elenco alunos do projeto Formação de Jovens Agentes Culturais, desenvolvido na Faculdade de Educação da UFMG, sob coordenação do professor Juarez Dayrell. Além de interpretações individuais e coletivas, o espetáculo contará com recursos audiovisuais, como eslaides; presentes, também, coreografias e uma pitada de humor.
Além de conceber e dirigir o espetáculo, Dayse Belico assina a trilha sonora. O elenco é formado pelos alunos Ana Paula Quirino, Antônio Claret Diniz, Celma Nunes, Clayton Ricardo, Conceição Lima, Elaine Vilela, Gabriela Chiari, Gustavo Baracho, João Marcos Dadico, Mariana Simões, Paulo César Ladeira, Rafael Neumayr, Rosana Machado, Shellen Cavalieri e Viviane Maria Lima. Os textos são de Georges Courteline, Francisco Zarzoso Martinez, Israel Horovitz, Sergio Belbel e Xiran. A montagem é dedicada à atriz Heloísa Duarte, que perdeu o filho Madson Loçasso, morto com um tiro nas costas, quando tentava impedir um assalto.