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Nº 1417 - Ano 29 - 20.11.2003


 


Ariosvaldo Campos Pires

Faleceu no dia 12, aos 69 anos, o professor titular e ex-diretor da Faculdade de Direito, Ariosvaldo Campos Pires (foto), que atuava no departamento de Direito e Processo Penal. Ariosvaldo, que nasceu em Abaeté em 17 de maio de 1934, era docente da Universidade desde 1961. Formado pela própria UFMG em 1959, o professor alcançou o título de doutor em 1965.

Jurista renomado, assumiu em 1999 a presidência do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, onde defendeu penas alternativas à prisão como uma das soluções para o problema da criminalidade. "É necessário evitar a deterioração do homem que não precisa estar no cárcere para que a defesa social se faça", disse em entrevista ao BOLETIM, por ocasião de sua posse.

Ariosvaldo também integrou as comissões de Diretrizes Básicas da Política Criminal e Penitenciária e de Revisão do Código de Processo Penal. Em 1997, publicou o livro Crimes de trânsito na lei 9503/1997. Pesquisou e publicou trabalhos sobre os aspectos jurídicos da Inconfidência Mineira e sobre as responsabilidades penal e civil dos médicos, além de ter orientado mais de uma dezena de trabalhos de mestrado e doutorado.

Para a reitora Ana Lúcia Gazzola, a morte de Ariosvaldo Campos Pires representa uma grande perda para a UFMG e para a comunidade jurídica brasileira. "Poucos podem igualar a estatura institucional e profissional do professor Ariosvaldo", justificou. Segundo a reitora, a atuação do professor foi marcada pela competência e pela dignidade.

Ana Lúcia também destacou o apoio que Ariosvaldo prestou à Universidade no ano passado, quando não poupou esforços para defender os interesses da UFMG em negociações de âmbito nacional que envolviam a Fundep.

Biblioteca

Depois de adotar por um semestre novos prazos para empréstimos de material bibliográfico, a Biblioteca Universitária (BU) quer saber o que os usuários acharam das mudanças. A diretoria está recebendo sugestões por e-mail e, a partir das respostas, definirá os prazos adequados de empréstimos. "São 32 mil usuários e esperamos que eles se manifestem para que possamos melhor atendê-los", diz a diretora da BU, Simone Santos.

Atualmente, professores e alunos de pós-graduação podem permanecer até 28 dias com as obras de que precisam. Estudantes de graduação e demais segmentos da comunidade universitária dispõem de 14 dias. Antes, a permanência máxima para todos os segmentos era de 10 dias.

As opiniões e sugestões da comunidade universitária sobre os prazos de empréstimos podem ser feitas pelo e-mail dir@bu.ufmg.br.

Mestrado em Comunicação

De 1o a 5 de dezembro, o curso de mestrado em Comunicação Social da Fafich receberá inscrições para o seu processo seletivo. São oferecidas 10 vagas e a seleção dos candidatos será realizada a partir de três etapas eliminatórias (avaliação do plano de estudo, provas escritas de língua estrangeira e de Teoria da Comunicação) e uma classificatória, baseada em entrevista. O edital completo do concurso está disponível na página www.fafich.ufmg.br/dcs.

Bertolt Brecht

A ascensão e queda de uma cidade virtual é o eixo do espetáculo Nossa pequena Mahagonny, do Grupo de Pesquisa-Prática em Atuação (Grupa), ligado à UFMG, em cartaz este mês no Centro Cultural. Com direção cênica de Lenine Martins e direção musical de Ernani Maleta e Fernando Rocha, a montagem é uma transcriação do texto-ópera Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, de Bertolt Brecht.

A montagem do Grupa, que já foi apresentada na Alemanha, terra de Brecht, faz uma crítica à sociedade contemporânea, excessivamente influenciada pelos meios de comunicação, em especial às Tvs abertas, que, segundo os realizadores do espetáculo, "têm vitimado e viciado os telespectadores".

As últimas apresentações do espetáculo acontecem nos dias 21, 22 e 23 e 28, 29 e 30 de novembro (sextas, sábados e domingos), às 19h30, no Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174). A entrada é franca.

Musicalização infantil

O Centro de Musicalização Infantil (CMI) da Escola de Música receberá, no período de 1o a 10 de dezembro, inscrições para os cursos de iniciação, para crianças de 3 a 7 anos, e de musicalização, para garotos de 7 a 9 anos.

Criado em 1985, o CMI é um projeto de extensão permanente que possibilita que a criança tenha experiências com o universo sonoro por meio de jogos e aulas em grupo. Os alunos aprendem noções de ritmo, leitura de partituras, exploração de repertório e criação musical. Crianças de 9 a 12 anos com conhecimento e experiência musical anterior serão aceitos após entrevista e inseridos em turma adequada. Inscrições na página da Fundep (www.fundep.ufmg). Mais informações pelo telefone (31) 3344-2088.