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Nº 1658 - Ano 35
22.6.2009
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O Grupo Ramo, de música instrumental, é a atração do dia 24 do programa Quarta Doze e Trinta, no auditório da Reitoria. Formado por Daniel Pantoja (flautas), Felipe José (violoncelo, flauta e violão), Rafael Martini (piano e violão), Frederico Heliodoro (contrabaixo) e Antonio Loureiro (bateria), o grupo executa músicas próprias, que aliam capacidade de improvisão e ousadia. O conjunto, que acaba de gravar seu primeiro disco, venceu o Prêmio Pixinguinha, da Funarte.
O Quarta Doze e Trinta é promovido pela Diretoria de Ação Cultural (DAC) e Coordenadoria de Assuntos Comunitários, com apoio da Nossacoop. A entrada é franca.
Uma Tarde no Campus traz nesta quinta-feira, dia 25, às 17h30, na Praça de Serviços, o grupo Forró no Escuro. O nome faz alusão a uma característica peculiar dos seus integrantes. Todos são cegos e estudaram no Instituto São Rafael de Belo Horizonte. Nos shows, eles superam a deficiência visual e tocam, cantam, dançam e se movimentam com extrema desenvoltura. Na estrada há mais de uma década, o grupo já gravou quatro CDs e realizou mais de 700 shows.
O Projeto Uma Tarde no Campus é promovido pela Diretoria de Ação Cultural (DAC), com apoio da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC). A entrada é franca.
A UFMG realizará em julho processo seletivo para abrigar índios em seis cursos de graduação. Nos próximos quatro anos, serão oferecidas 12 vagas extras por ano, distribuídas igualmente entre os cursos de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Ciências Biológicas e Ciências Sociais, em Belo Horizonte, e Agronomia, em Montes Claros.
“É uma contribuição simbólica, mas que representa o compromisso da Universidade em atender às demandas sociais de compreensão da pluralidade do país”, afirma a professora Carmela Polito, pró-reitora de Graduação. Uma prova dividida em duas etapas será aplicada em um único dia. A organização do vestibular terá como parceira a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os seis cursos foram escolhidos depois de avaliação da comissão responsável pela seleção – liderada pela professora da Faculdade de Educação Ana Maria Gomes –, em conjunto com os comitês indígenas de Minas Gerais e estudantes indígenas que cursam a formação de professores na UFMG.
Para viabilizar sua permanência na academia, a UFMG vai oferecer moradia para os alunos selecionados no edital. Também serão firmadas parcerias com a Funai e outros órgãos governamentais para a distribuição de bolsas de assistência. Além de auxílio financeiro, a UFMG fornecerá curso de preparação e nivelamento aos alunos, ministrado pelo Colégio Técnico (Coltec) durante um semestre.
O professor Francisco César de Sá Barreto, reitor da UFMG na gestão 1998-2002, assume no dia 1º de julho a presidência do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec). Ele substituirá o professor Clélio Campolina, da Face. O novo presidente afirma que a prioridade de sua gestão será garantir a instalação no parque de empresas como a Google e o Centro Suíço de Eletrônica e Microeletrônica. “Vamos retomar a conversa com essas duas empresas, que demonstraram interesse em se instalar no parque, e buscar novas parcerias. Também pretendemos fazer contato com a PUC Minas, para saber se a instituição tem interesse em se aliar a alguma empresa”, antecipou Sá Barreto.
O novo presidente adiantou que a instalação do Centro de Pesquisas René Rachou, especializado em biofarmacêutica, já está em fase de formalização. De acordo com Sá Barreto, o projeto foi aprovado pelo Conselho Técnico-Científico do BH-Tec. A próxima etapa será buscar financiamento para concretizar a parceria, o que deve ser feito com o Ministério da Saúde.
Francisco César de Sá Barreto é pós-doutor em Física pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Freiburg, na Alemanha. Preside o Comitê Científico do Programa Alban, que concede bolsas de pós-graduação nos países da União Europeia para estudantes da América Latina. É membro da Comissão de Seleção da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Conselho Consultivo do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca.
O presidente e fundador da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Trabalhadores da UFMG (Coopecremt-UFMG) e funcionário da Imprensa Universitária, Roberto Pereira Rocha, recebeu, no último dia 17, o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. O título foi entregue pela presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereadora Luzia Ferreira.
“É muito gratificante e de enorme relevância ter sido indicado. São poucas as pessoas que recebem o título”, diz Roberto Rocha. Servidor da Imprensa da UFMG há 31 anos, Roberto Rocha já atuou em diversas entidades de classe e foi diretor financeiro da Associação dos Servidores da UFMG, a Assufemg.
Diferentemente do que informou a reportagem Qualidade que se reproduz, sobre a pós-graduação da UFMG, publicada na última edição do BOLETIM, o mestrado em Construção Civil oferecido pela Universidade não é o único existente em Minas Gerais. A prerrogativa vale para o mestrado em Lazer – informação que consta da matéria – e para outros programas da área interdisciplinar da Capes, como Antropologia e Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais.