7 museus de ciência pelo mundo

(Se aventure pelo o caminho do conhecimento!)

21 de fevereiro de 2023

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Você gosta de ciência? Quer descobrir mais sobre o mundo que nos cerca e tem curiosidade em saber por que as coisas são como são? Se você já conhece o cenário cultural e científico do nosso país, que tal expandir um pouco nossos horizontes e conhecer 7 museus de ciência ao redor do mundo, que tentam responder, ou pelo menos fazer ecoar e refletir, as questões e dúvidas que deixam os curiosos acordados à noite? Aqui, vamos conhecer recomendações de espaços que conjugam ciência, tecnologia, arte, cultura, ambiente e sociedade para difundir o conhecimento científico e abrir possibilidades infinitas de ver e entender o mundo que nos rodeia. Lugares como esses são portais para entendermos as múltiplas histórias dos povos que habitavam e ainda habitam a Terra, compreender as invenções que revolucionaram modos de vida, desbravar as maravilhas do espaço e visualizar opções melhores de futuro. 

Aqui vão 7 museus imperdíveis pelo globo:

Mirador Interactive Museum – Chile

Foto: Reprodução/Santiagocl

Para o Mirador, a ciência está em tudo: na terra, na água, na luz e, especialmente, em nós mesmos. Sendo composto por 3 ambientes, interatividade é a palavra que diferencia esse museu dos demais em sua área. Lá, o ideal é tocar em tudo! No Pavilhão Principal, há várias salas temáticas para explorar e experienciar fenômenos científicos ligados à comunicação humana, à matemática, à energia, ao universo oculto das micro-vidas, aos genes, ao electromagnetismo, e outros diversos espaços que exploram a corporalidade, o movimento e as percepções. Já no Pavilhão Astronômico, os visitantes podem tomar parte em exibições interativas sobre os cosmos e participar de experiências em realidade virtual. O passeio termina no Parque do museu, onde se aprende ciência ao ar livre!

Origins Centre – África do Sul

Foto: Reprodução/Wits University Origins Centre

O Centro de Origens nos leva em uma viagem pelo surgimento e evolução da vida humana na Terra, assim como explora as primeiras formas de organização e cultura no sul do continente africano. Coloca a África em centralidade como continente de onde toda vida humana se originou. Além disso, procura valorizar a rica herança cultural desses povos e traçar relações entre passado e presente, de modo que o visitante possa perceber que, como o lema que norteia toda a produção do museu, somos quem somos por causa de quem já fomos. Conta com 24 belas exposições, também disponíveis online.

Exploratorium – São Francisco

Foto: Reprodução/Visit California Homepage

Por meio de centenas de experiências que conjugam ciência, arte e a percepção humana, o Exploratorium coloca como central os princípios da experimentação e da descoberta, explorando aspectos da ciência que envolvem os sentidos, as emoções e a memória. Conhecido como “uma casa de diversões científica”, o museu usa de atividades e proposições lúdicas e multissensoriais para explorar as relações entre ciência e as subjetividades que nos tornam intrinsecamente humanos. É uma boa aposta para um público mais jovem, pronto para ser cativado pelas maravilhas da ciência!

Museu de Ciências de Londres – Inglaterra

Foto: Reprodução/Science Museum Website

O Museu de Ciência de Londres conta a história da evolução da humanidade a partir de suas descobertas e criações. Lá, você vai encontrar o Energy Hall, que mostra a evolução da energia com itens originais de famosos inventores, a cabine de comando da Apollo 10, o primeiro computador da Apple, uma réplica da nave que levou o homem à Lua em 1969, a coleção de relógios mais antiga do mundo e outra infinidade de objetos históricos que revelam a presença da tecnologia e da ciência em tudo que nos rodeia. Fundado em 1857, no reinado da Rainha Victoria, o museu busca mostrar a relação entre diversas invenções e a vida cotidiana, desde a invenção das bicicletas à viagem espacial.

Deutsches Museum – Alemanha

Foto: Reprodução/Hey Bayern

É o maior museu de ciência e tecnologia do mundo e as temáticas de suas exposições são bastante diversas, de modo que abordam a mineração, a física atômica, o meio ambiente, os instrumentos musicais, o trem, o vidro, a aviação, a cerâmica, a física e tantos outras. Espaço não falta para tanta informação! O museu conta com uma enorme área de 5 hectares dividida em 50 seções e cerca de 125 mil objetos inventariados. O Deutsches Museum pretende apresentar o passado, presente e futuro da tecnologia e das ciência naturais, não só por meio de suas riquíssimas exposições, mas também através de sua imensa biblioteca, seu próprio instituto de pesquisa, sua reserva de arquivos e sua programação de oficinas e eventos educativos.

Science City – Índia

Foto: Science City – Reprodução ScienceCityKolkata

A Cidade da Ciência é o maior centro científico da Índia e surgiu em 1997 na cidade de Kolkata, ou Calcutá. Por mais de 100 anos, a área que esse museu hoje ocupa foi um espaço de despejo de lixo dessa hiper populosa cidade indiana. Atualmente, além da estrutura do museu, abriga uma série de jardins vibrantes e paisagens verdes e sustentáveis, provando que o investimento em ciência e espaços de cultura e educação são pontos decisivos quando se trata da construção de uma sociedade mais consciente. A Science City busca promover um olhar científico para a população indiana, especialmente os jovens das áreas urbanas e rurais do país, ampliando o acesso à ciência e tecnologia como mecanismos de aprimoramento industrial, ambiental e de bem-estar social. Suas atrações abarcam uma extensa variedade de temas, que vão desde a exploração da Terra à uma odisseia no espaço, passando por uma simulação 3D de uma máquina do tempo a um Planetário com tecnologia de ponta.

Museu ArtScience – Singapura

Foto: ArtScience Museum – Reprodução Agoda.com

O prédio é conhecido por seu formato peculiar: o que pode lembrar um desabrochar de uma flor de lótus é também interpretado como uma estranha mão aberta em direção ao céu, erguendo seus 10 dedos para o Sol. Com 21 galerias e uma estrutura bastante intrigante, o ArtScience explora aspectos da ciência como big data, estudo de partículas, paleontologia, biologia marinha, cosmologia e exploração do espaço. Ao agregar elementos artísticos e audiovisuais que dão ao espaço uma aparência quase fantástica, o museu investiga as confluências entre arte, cultura e tecnologia, assim como as brilhantes ideias que nascem a partir desse encontro.

Ao final dessa rápida volta ao mundo, é possível perceber as diferentes formas de se produzir e difundir conhecimento, além das diversas faces do que é o conhecimento em si: ciência, tecnologia, história, arte, meio ambiente, cultura… Esses espaços aqui listados se destacam por associar todos esses elementos e comunicar o que há de melhor nas intersecções entre eles! 

[Texto de autoria de Maria Eduarda Abreu, estudante de Jornalismo e estagiária do Núcleo de Comunicação e Design]