23 de abril de 2020
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Os anéis de Saturno são famosos por todo o mundo. Muita gente se encanta com o belo planeta, que intrigou o cientista Galileu Galileu há alguns séculos. Nos anos 1600, o cientista apontou um telescópio para o céu e pensou ter visto três planetas ou um planeta com “orelhas”.
Descoberta dos anéis
Algum tempo depois da observação de Galileu, em 1655, o astrônomo holandês Christiaan Huygens identificou essas estruturas, mas declarou que o planeta tinha apenas um único anel sólido e plano.
Muito gelo e pedras espaciais
Os anéis que observamos em Saturno são formados por bilhões de fragmentos de gelo e rochas espaciais que variam de tamanho. Alguns são semelhantes a grãos de areia. Outros, ao tamanho de uma casa. Existe um conjunto de 7 anéis principais, com espaço entre eles, em volta do planeta. Cada um orbita com uma velocidade diferente.
De onde vieram?
Os cientistas não sabem exatamente a origem dos anéis, mas umas das hipóteses é que sejam resquícios de cometas, asteroides ou luas que colidiram e se despedaçaram, fazendo com que os fragmentos entrassem em órbita ao redor de Saturno.
Dezenas de luas!
Saturno tem 82 satélites naturais, como a nossa Lua. Acredita-se que um deles, chamado de Rhea, também tenha anéis. Alguns desses corpos celestes ajudam a manter os anéis em órbita, evitando uma expansão desenfreada pelo espaço.
Nada de exclusividade
Saturno não é o único a ter anéis. Júpiter, Netuno e Urano também têm estruturas do tipo em sua volta, mas elas são tão tênues e finas que se tornam praticamente invisíveis.
Questão de perspectiva
Duas vezes a cada 29 anos e meio, os anéis de Saturno não são vistos por quem o observa da Terra. Isso acontece porque, à medida que o Gigante Gasoso orbita o Sol, a posição dos anéis em relação ao nosso planeta vai mudando.
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