Desde o início da corrida espacial, no século 20, o ser humano já conseguiu sair da Terra e pisou na Lua! Mas, nossos olhos para distâncias maiores no universo continuam sendo os telescópios.
Hoje, temos potentes equipamentos enviados ao espaço que aumentam a imagem de corpos celestes e permitem que os astrônomos estudem mais a fundo estrelas, planetas, galáxias, buracos negros e tantos outros objetos que não conseguimos ver daqui da Terra.
Você já parou para pensar como funciona um telescópio? O Espaço te explica!
A história do telescópio começa em 1608, quando o holandês Hans Lippershey construiu uma luneta com lentes de óculos. Ao saber da nova invenção, o italiano Galileu Galilei construiu um equipamento com tubos e lentes que foi aperfeiçoado entre 1609 e 1610. O cientista o batizou de perspicillum, que foi apontado pela primeira vez ao céu! Com a luneta, Galileu conseguiu observar diversos corpos celestes, como a Lua e Júpiter.
A maioria dos telescópios são feitos com lentes ou espelhos curvos que captam e focalizam a luz do objeto celestes. Os primeiros modelos eram construídos com vidro transparente, mas logo os pesquisadores perceberam que o espelho é mais leve e liso. Atualmente, os telescópios mais poderosos têm espelhos enormes que conseguem ver objetos de pouca luminosidade ou que estão muito longe.
O telescópio produzido com lentes é chamado de refrator. Assim como pessoas que não conseguem ver ao longe e usam óculos com lentes grossas, o telescópio refrator precisa de lentes bem potentes para ver objetos muito distantes. O problema é que a produção delas é mais difícil.
Já o telescópio com espelhos é chamado de refletor. Os espelhos são mais finos e fazem com que a luz se concentre ao refletir neles. Por isso, sua curvatura deve ser bem pensada. A vantagem desse modelo é a leveza do espelho, o que facilita o envio para o espaço sideral.
Um dos mais lembrados e importantes telescópios espaciais, o Hubble está em órbita há quase 30 anos. Ele ultrapassou a atmosfera terrestre para captar imagens precisas de locais bem distantes do nosso planeta.
O Hubble fez contribuições importantes para quase todos os campos da astronomia – desde o estudo de planetas e a análise da evolução das galáxias até a expansão acelerada do próprio universo
Apesar de o Hubble sempre vir à nossa mente, como os da Agência Espacial Europeia que captam imagens nas frequências de raios-X e infravermelho. A NASA também tem equipamentos próprios para raios gama, raios-X e infravermelho.
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