Seis mostras fazem parte da nossa 15ª edição. Navegue pelos trabalhos em diferentes linguagens selecionados pela nossa curadoria.

A mostra exibe os trabalhos desenvolvidos por 28 estudantes da Graduação e Pós-Graduação da UFMG, contemplados pela chamada de seleção DAC 005/2020. Seja em forma de fotografia, vídeo, documentário, ilustração, ensaios ou outras linguagens, cada um dos projetos buscou abordar as implicações socioculturais relacionadas à pandemia, a partir de uma perspectiva própria. A iniciativa conjunta entre a Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) marcou o lançamento do Programa de Fomento Cultural da universidade.

Organizadora: Ludmila Soares

Link para a mostra: https://bit.ly/3cbDaRd

Essa  mostra coreográfica virtual convida sete artistas potentes, plurais e ativos na cena das danças da Grande BH, em maioria danças urbanas ou que tiveram raízes na cultura de pessoas negras. Serão sete vídeos, nos quais cada convidado traduz em forma de conceito coreográfico, uma reflexão acerca da sua trajetória e do tema “Direito à cultura nas quebradas”.

Link para a mostra: http://bit.ly/3c3g2UV

Organizador:
Marcelo Mendes - Dançarino, professor e coreógrafo, especializado em várias áreas da dança, como jazz e dancehall. Em 2009, integrou o Grupo Cultura do Guetto. O amor pelo dancehall se intensificou em meados de 2011, e desde então pesquisa, estuda, pratica, leciona e se aprofunda no estilo. Em 2017 e 2018, foi professor de um dos maiores eventos da cena dancehall nacional: o Congresso Dancehall Brasil. Em 2018, também deu aula em outro grande evento importante: o Dancehall Brasil Weekend.

Artistas participantes: 

André Calton – em 2013, aos 16 anos, estreou como integrante do Grupo Cultural do Guetto, onde vem aprimorando sua dança e conhecimentos no hip hop dance. Já participou de importantes festivais de dança, conquistado premiações como: 1º lugar solo masculino no Festival de Dança de Joinville (2019), 2º lugar no Fusion Concept (2019) e 1º lugar no Palco Hip Hop 2020.

Eduardo Martins - Começou os estudos em danças urbanas em 2007. Em 2011 migrou para o jazz dance. Fez parte do Harmonia Studio de Dança e da Cia de Jazz Harmonia, que mais tarde se tornou Cia de Jazz Emaline Laia, pela qual dançou em vários festivais de dança nacionais, e do Festival Internacional de Dança de Joinville. Segue atuando na cena da dança como professor, coreógrafo e bailarino.

Fabi Silva - tem como principal foco de pesquisa a cultura jamaicana do dancehall. Em 2011 e 2013 foi contemplada pelo programa de intercâmbio e difusão cultural do Ministério da Cultura e viajou para Argentina, Rússia e França, participando de evento internacional sobre dancehall. Entre 2014 e 2015 participou de intercâmbios culturais com jamaicanos promovidos no Brasil. Foi professora no Congresso Dancehall Brasil em  2016, 2017 e 2018, e também no primeiro evento internacional com apenas professoras mulheres de dancehall no Brasil. Também foi jurada no concurso de Dancehall Queen & King Colômbia.

Ramsés - dançarino desde 2006, profissionalizou-se na área há cinco anos. É professor de dança de salão e samba no pé, produtor e coordenador do Gafieira Brasil Belo Horizonte. Idealizador do congresso BH Samba Show, ex-integrante do grupo de dança folclórica Sarandeiros (UFMG), do Grupo Experimental de Danças do Corpo Cidadão (Grupo Corpo), e da Cia de Tango Argentino em BH. Já ensinou mais de 500 pessoas a dançar.

Thaiset - atual integrante  do Grupo Identidade, em 2017 foi aluna destaque do projeto social de danças urbanas Anjos D’Rua. Em 2019 foi bi campeã do Disputa nervosa - competição solo de funk promovida pelo Lá da Favelinha.

Rian Filipe - professor de danças africanas e danças vernaculares estadunidenses. Atualmente integra os grupos Identidade e Urbe (de danças urbanas), e a Cia Fissura (funk). Atuou como dançarino em grandes eventos de BH e conquistou o primeiro lugar com um trabalho duo no festival Circuito Mineiro de 2018. Fez parte do time de professores do Festival de Arte Negra (FAN) em 2019.

Lázara dos Anjos - além de vogue performer e professora de vogue, começou sua pesquisa na Ballroom em 2009. Seu início nas competições foi em 2013, ano em que ganhou seu primeiro prêmio. Atua como dj residente da festa Barracuda em Chamas House, da qual faz parte e é princess. Tem influências diretas do funk, eletrônico e afrobeats. Para além da noite e da dança, trabalha como atriz roteirista, diretora, ilustradora, harpista e cantora: multi-talentos cultivados desde criança com influência direta de sua avó e das travestis que passaram na sua vivência.

Movências: (trans) figurações.livro.tempo leva para o ambiente virtual o talento de vários artistas de Belo Horizonte que circulam, trabalham, estudam e integram ações artísticas e culturais no entorno da Praça da Estação. Reúne trabalhos nas áreas de pintura, gravura, desenho, escultura, performance, fotografia, música, artes da palavra, performance, cultura da infância, grafite, instalação, ilustração entre outras linguagens artísticas e culturais.

Link para a exposição: www.movencias2021.com

Coordenação e curadoria:
Wilson de Avellar - desenhista e performer. Participou de diversas exposições (individuais e coletivas) no Brasil e no exterior: MIP - Manifestação Internacional de Performance (2003 e 2015), Mostra Outra Presença (MAP-2014), O que se desenha (MAP-2015). Em 2009 e 2010 foi contemplado com o prêmio do Programa Rede da Fundação Nacional de Arte/Funarte do Ministério da Cultura/Minc. Coordenador da Área de Artes Visuais da Escola Livre de Artes ARENA (ELA). Realiza pesquisas estéticas em leitura, escrita e tradução intersemiótica. Expande o olhar, escreve e cria objetos artísticos e culturais a partir das seguintes questões: artes visuais, desenho, intervenções urbanas, performance, corpo,  livro de artista.

A partir de uma linha do tempo, a exposição virtual resgata a memória da atuação da UFMG no Comitê de Produção Artística e Cultural (hoje Comissão Permanente de Produção Artística e Cultural) da AUGM entre 2000 e 2010. A partir dessa data até 2020 são mostradas atividades de intercâmbio cultural entre a UFMG e a Universidade Nacional do Litoral (UNL), que só foram possíveis pela ação catalisadora da Comissão de Produção Artística Cultural da AUGM. Criada em 1991, a AUGM é uma rede de universidades públicas e autônomas, que compartilham suas vocações, localizadas em seis países da América do Sul:  Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Sua missão é contribuir para o fortalecimento das instituições que a integram e aprimoramento de sua interação com a sociedade, mediante ações que estimulam a investigação científica e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias para a sociedade, assim como a formação e o intercâmbio de recursos humanos qualificados.

Link para a exposição: rotasaugm.ufg.br

Curadores:
Fabrício Fernandino (Brasil - UFMG)
Escultor e professor da Escola de Belas artes da UFMG desde 1992. Desenvolve trabalhos artísticos em arte ambiental, escultura, vídeo instalação, fotografia, curadorias e residências artísticas. Coordenador geral e curador do Festival de Inverno UFMG (2000 a 2011 e 2019 a 2020). Diretor de Ação Cultural da UFMG (2002 a 2006). Diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (2006 a 2011). Diretor do Centro Cultural UFMG (2018 a 2022).

Damián Rodríguez Kess (Argentina - UNL)
Mestre em arte latino-americana. Gestor cultural, docente, pesquisador, músico e compositor. Criador de obras para orquestra, música de câmara, instrumentos solistas, peças de teatro musical, música para vídeos, peças teatrais, de dança e instalações de artes visuais. Sua especialidade é a criação interdisciplinar. Seus trabalhos acadêmicos e artísticos foram apresentados em diversos países das Américas e Europa. Membro da Comissão Permanente de Produção Artística e Cultural da AUGM.

Os curadores apresentam a mostra na quinta-feira (4/3), às 17h45, durante o Seminário Internacional Direito à Cultura, com transmissão aberta no youtube.com/culturaufmg.

A mostra Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade*, foi realizada pelo Espaço do Conhecimento UFMG (vinculado à Diretoria de Ação Cultural da UFMG), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, com uma programação de projeções, lives e programas itinerantes da Rádio Janela, além de faixas de rua e lambes espalhados pela cidade.

Para o 15º Festival de Verão UFMG, foi preparada uma programação especial de projeções noturnas na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG e em seis estações de metrô, sempre às 19h30, com conteúdos selecionados a partir das diversas produções elaboradas para a Mostra. São  trabalhos nas áreas de música, dança, artes plásticas, meio ambiente, literatura e muitos outros, produzidos por diversos parceiros da UFMG e pelos Centros Culturais Municipais, promovendo o encontro entre a universidade e a cidade.

Curadoras: Junia Ferrari e Marcela Silviano

AGENDA

Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG: das 19h30 às 20h e das 20h30 às 21h
Dias 5, 6, 7, 9, 10 e 11/03

Estações de metrô e MOVE de Belo Horizonte: a partir das 19h30
4/3 (quinta-feira) – Estação Diamante
5/3 (sexta-feira) – Estação Santa Inês
8/3 (segunda-feira) – Estação Pampulha
9/3 (terça-feira) – Estação Vilarinho
10/3 (quarta-feira) – Estação São Gabriel
11/3 (quinta-feira) – Estação Lagoinha

Acompanhe também os conteúdos criados pelos mais de 30 projetos participantes da mostra no site.

* A Mostra Universidade Cidade é uma realização do Espaço do Conhecimento UFMG em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, e contou com o patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

Durante todo o Festival, a fachada do Centro Cultural UFMG, na Praça da Estação, recebe o estandarte Divercores: uma intervenção gráfica criada por um grupo de quinze jovens de 13 a 18 anos para valorizar e reivindicar o respeito às diversas identidades de gênero e orientações sexuais.

Uma bandeira gigante construída a várias mãos, estampada em estêncil com rostos de pessoas LGBTQIA+ e não binárias, ocupando diferentes espaços da cidade. A intervenção foi idealizada como parte do trabalho de fim de curso do Cidadania Criativa, processo formativo em comunicação realizado pela Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC). O Divercores inaugurou itinerância em dezembro de 2020 na fachada da Ocupação Carolina Maria de Jesus, e faz agora sua segunda parada no Festival de Verão UFMG.

Local: Fachada externa do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 - Centro)
Período: 4 a 11 de março de 2021
Classificação livre

Ficha Técnica

Jovens participantes: Alice Rodrigues Figueiredo, Arthur Anderson Quadra Alves da Silva, Hélio Samuel Barreto Soares, Isabella Nascimento Silva Pinto, Luna Fernanda Baldaia Motoso, Marcos Vinícius Lopes de Araújo, Maria Eduarda Machado Mateus, Maria Eduarda Vieira Neves, Maria Rita Rosa Machado, Rodrigo de Moura Macário, Sofia Fernandes Camargos, Sthefane Cristina Rodrigues da Silva, Tatiane dos Santos Pereira, Triely Januário Veiga, Vitor Rian Souza Silva.
Facilitação: Bruna Lubambo e Priscila Justina.
Realização: Agência de Iniciativas Cidadãs (AIC), projeto Cidadania Criativa, com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte (FMDCA/BH).