Data: 6 de março (sábado)
Horário:
10h30
Duração: 1h
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

A arte é saúde? Nesta roda de conversa, os educadores pares do projeto PrEP 15-19, da Faculdade de Medicina da UFMG, promovem um bate-papo com o cineasta e pesquisador Vagner de Almeida e o escritor Salvador Corrêa. Os dois são ativistas que encontraram na arte as ferramentas não só de comunicação e articulação, mas também de luta por políticas e ações justas para o controle da epidemia do HIV. O objetivo da discussão é pensar a multilinguagem da arte como resgate do autocuidado e acolhimento de indivíduos, cujos corpos são invisíveis para a sociedade.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Debatedores:

Vagner de Almeida – Cineasta e pesquisador dos temas homossexualidade, HIV e Aids desde 1983, com formação em direção de documentários em vídeo/filmes pela New York University (NYU).  Em 1989, integrou-se à Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), onde passou a coordenar a produção audiovisual da instituição. A sua vasta produção inicia com "Cabaret Prevenção” (1995), filme que ajudou a dar visibilidade à comunidade de homens que fazem sexo com homens (HSH) no país. Destacam-se também os longas “Janaína Dutra - Uma Dama de Ferro" (2011), apresentado em diversas universidades do mundo, e “Borboletas da Vida” (2006), premiado no New York Brazilian Film Festival como melhor documentário.

Salvador Corrêa – psicólogo, mestre em Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) e doutorando em Saúde Coletiva (IFF/FIocruz), tem contribuído com reflexões sobre a pandemia de HIV no Brasil e debates públicos em sites, mídia imprensa e lives. Atua como escritor, sanitarista, ativista vivendo com HIV e criador da Caminhos PositHIVos Consultoria em Saúde. É autor do livro O Segundo Armário – diário de um jovem soropositivo (Editora Autografia).

Emilly, Ícaro, Gabriel e Junim Consenza – educadores pares do projeto PrEP 15-19, que avalia o uso da Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP) como parte da chamada prevenção combinada entre jovens de 15 a 19 anos. O estudo multicêntrico é realizado na Faculdade de Medicina da UFMG, USP e UFBA, com financiamento do Ministério da Saúde e da OMS/Unitaid.

Data: 6 de março (sábado)
Horário:
17h
Duração:
1h30
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

As(Os) participantes da mostra virtualPRAE/DAC: criação em tempos de pandemia se juntam nessa roda de conversa para compartilhar as experiências do processo criativo de obras artísticas, literárias e ensaísticas que integram a exposição, desenvolvida ao longo de 2020. O objetivo da mostra é abordar as implicações socioculturais relacionadas à pandemia, a partir dos trabalhos desenvolvidos por 28 estudantes da Graduação e Pós-Graduação da UFMG, contemplados pela chamada de seleção DAC 005/2020. A chamada foi uma iniciativa conjunta entre a Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC) e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), e marcou o lançamento do Programa de Fomento Cultural da Universidade.

Mediadora:
Brígida Campbell – Artista e professora do curso de graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA/UFMG). Doutora em Artes Visuais pela USP e mestre pela UFMG. Colaboradora do EXA – Espaço Experimental de Arte, em Belo Horizonte [www.exa.art.br]. Fez parte do Poro [www.poro.redezero.org] em parceria com Marcelo Terça-Nada e realizou trabalhos coletivos entre 2002-2016. Como artista já participou de diversas exposições no Brasil e no exterior. Foi curadora do projeto Muros – Territórios Compartilhados e organizadora da SEMANÁRIA – Semana de Arte Gráficas, evento anual da EBA/UFMG. É editora das revistas NUVEM e Refil.

Anfitriã:
Marcia Lousada - professora do Departamento de Geografia e diretora de Políticas de Apoio a Projetos de Estudantes da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFMG.

Link para a mostra: https://bit.ly/3cbDaRd

Data: 11 de março (quinta-feira)
Horário:
12h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

As Mulheres do Jequitinhonha são um grupo de artesãs, bordadeiras e tecelãs, que guardam uma profunda conexão com a terra.  A forma integrada e harmônica de se viver em conexão com a terra são saberes passados de geração em geração, que aos poucos vem se perdendo. Mas esse grupo vem se tornado guardião desses saberes, tão essenciais nos dias atuais. Neste vídeo, elas apresentam as cantigas, que entoam a todo momento, cantando a terra, a seca, a chuva, os animais, os desafios e a poesia de se viver no sertão de Minas. A apresentação preserva uma importante herança cultural do Vale do Jequitinhonha: as rodas de verso. Jogar verso, como se diz no Vale, é uma prática local comum. Nas festas, nas celebrações de colheita ou nos encontros das comunidades, as pessoas se juntam para cantar um refrão, que é, na verdade, um entremeado de versos. Os versos são jogados individualmente e podem ser cantados de improviso ou fazer parte de um repertório. Compostos por quadrinhos de quatro versos, com sete sílabas cada um, a rima acontece na sílaba tônica das últimas palavras do segundo e do quarto verso.

Mulheres do Jequitinhonha - projeto sócio-cultural concebido pela AJENAI, reúne três grupos de artesãs: as Bordadeiras do Curtume, as tecelãs de Tocoiós e as mulheres da Ponte. Tendo como objetivo fortalecer as mulheres para que se tornem protagonistas da própria história, o projeto atua na valorização da cultura e da identidade coletiva e individual. Atualmente, cerca de 60 integrantes compõem o grupo.

Ficha Técnica:

Coordenação: Viviane Fortes
Roteiro: Viviane Fortes e Mariana Berutto
Edição: Mariana Berutto
Captação de Imagens: Kennedy Leite, Jaquielly Gomes, Aremita Reis e as próprias mulheres
Produção: Viviane Fortes, Elisângela Pedroso, Aremita Reis e Kennedy Leite

Data:10 de março (quarta-feira)
Duração: 45min
Horário: 19h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

Doida no quintal traz Teuda Bara e Admar Fernandes em adaptação do espetáculo DOIDA para o formato virtual, com direção de Inês Peixoto. Toda manhã os meninos desciam para tomar banho no riacho e pegar passarinho. Mas era bom passar pela casa da Doida e provocá-la. Assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela casinha, miravam as vidraças e lascavam uma pedra. E a Doida respondia furiosa. Toda cidade tem seus doidos. Quase toda família os tem. “Doida” é uma visita do espírito de Minas à loucura. O outro lado, para além das paredes desgastadas daquela casa que, apesar dos ares de abandono, é ainda habitada. Mas quem a habita, e quais são seus hábitos? Doidos são também anjos tortos, podendo revelar outras realidades e nos convidando para o lado gauche da vida.

Teuda Bara - Atriz e fundadora do Grupo Galpão, atuou na maior parte dos espetáculos do grupo. Aos 30 anos, estudava Ciências Sociais, na Universidade Federal de Minas Gerais, onde fazia teatro-jornal junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. No terceiro ano, abandonou o curso e iniciou seu trabalho com o diretor Eid Ribeiro. Depois de fundar o grupo “Fulias Bananas” e de assistir à apresentação de “Ensaio Geral do Carnaval do Povo”, seguiu para São Paulo para trabalhar com o diretor José Celso Martinez Corrêa. Um ano depois, retornou a Belo Horizonte se inscrevendo, no início de 1982, naquilo que seria o útero em que se formaria o Galpão: a oficina de teatro realizada durante o 15º Festival de Inverno da UFMG (Diamantina) e dirigida por dois membros do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein.

Admar Fernandes - Músico e ator com mais de 15 anos de carreira, tem sua formação baseada em oficinas e cursos diversos, como da Fundação de Educação Artística, do Galpão Cine Horto e da Babaya Escola de Canto. Realizou pesquisa musical e compôs a trilha sonora de importantes espetáculos, colaborando com diretores e grupos, como Eduardo Moreira, Eid Ribeiro, Grupo Trama e Teatro Invertido. Ao lado da Cia. Catibrum, sob direção de Lelo Silva, desenvolveu sua pesquisa no teatro de bonecos, tanto na construção de mecanismos quanto como ator/manipulador. Também tem uma vasta experiência enquanto técnico, especialmente na sonoplastia. Em 2015, realizou o primeiro trabalho ao lado da mãe, Teuda Bara, no espetáculo “Doida”.

Inês Peixoto - Atriz e diretora, ingressou no Teatro Universitário (TU) em 1979 e, em 1981, migrou para o Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (CEFAR), onde se profissionalizou. Trabalhou em vários espetáculos de produtores locais na década de 1980. Participou da comédia musical “No Cais do Corpo”, de Ricardo Batista. Paralelamente, produziu e atuou em “Casablanca, meu Amor”, de Yara de Novaes. Em 1992, depois de participar de uma série de workshops promovidos pelo Grupo Galpão, foi convidada para a montagem de “Romeu e Julieta”, de Gabriel Villela. Desde então, tornou-se integrante do grupo. Dirigiu em parceria com Rodolfo Magalhães o média-metragem “Para Tchékhov”.  No teatro dirigiu os espetáculos “Vexame”, “Arande Gróvore”, “Doida” , “Bumm” , “Tempo de Águas”, “Cidades dos Sonhos”, "Doida" e "Doida no Quintal". Em 2019 estreou seu primeiro solo: "Órfãs de Dinheiro", com direção de Eduardo Moreira.

João Santos - Graduado em Comunicação Social pela UFMG, estreou como dramaturgo em 2015, assinando o texto do espetáculo “Doida”, com Teuda Bara, Admar Fernandes e direção de Inês Peixoto. Em 2016 foi colaborador do Grupo Galpão no espetáculo “Nós”, dirigido por Marcio Abreu. Em 2017, além de assinar o texto de “O Firme Soldadinho de Chumbo”, resultado do Oficinão do Galpão Cine Horto, dirigido por Simone Ordones, escreveu o texto de “Nunca Fui Carmen” para a Indelicada Cia. Teatral (Goiás) e da cena curta “Cemitério de Carros Alegóricos”, com Admar Fernandes. No mesmo ano iniciou sua parceria com o diretor e dramaturgo Eid Ribeiro, prestando assistência em “NIGHTVODKA”, espetáculo do Grupo Armatrux (2017) e “O Atormentador” (Cia Absurda, 2018). Em 2019 estreia como diretor em “Luta”, solo de Teuda Bara, e “Queda”, com Lucas Pereira. Possui um livro publicado, “Teuda Bara: Comunista demais para ser Chacrete” (Editora Javali), e artigos em diversos veículos.

Ficha técnica

Atuação: Teuda Bara e Admar Fernandes
Direção: Inês Peixoto
Dramaturgia: João Santos
Concepção de Cenário e Adereços: Daniel Ducato e Inês Peixoto
Figurino: Paulo André
Iluminação: Rodrigo Marçal
Trilha Sonora e Operação: Admar Fernandes
Coordenação de Produção: Beatriz Radicchi
Assessoria de Design Sonoro: Vinícius Alves
Confecção de Cenário e Adereços: Daniel Ducato, Helvécio Izabel
Assistência de Confecção de Adereços: William Telles
Assistência de Confecção de Figurino: Dona Nivea

Data: 6 de março (sábado)
Horário:
14h
Duração:
1h30
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

Eliza Castro, Anarvore e Iza Reys, da coletiva Afrolíricas, conduzem uma roda de conversa para discutir sobre as “escrevivências”: como expressar nossos direitos por meio da poesia e contar nossa história, seja ela em forma de relato, desabafo ou denúncia de fatos do nosso cotidiano, usando da palavra para gerar uma comunicação acessível.

Logo em seguida, das 16 às 18h, acontece a oficina gratuita de escrita criativa Líricas em Ação, aberta para as primeiras 25 pessoas que acessarem a sala do Zoom (link divulgado durante a live do encontro). A oficina oferece certificação.

Coletiva Afrolíricas ‒ Um trio formado por jovens negras, artistas independentes, residentes em Belo Horizonte. Organizadoras responsáveis pelo AfroSlam e pelo AfroSarau. As poetas Anarvore, Eliza Castro e Iza Reys acreditam no poder de transformação e emancipação por meio das palavras e na importância da união do povo preto.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Data: 8 de março (segunda-feira)
Horário:
15h
Duração:
3h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

As periferias do país produzem saberes específicos sobre a comunicação. O encontro é um espaço de troca entre as diferentes experiências e práticas comunicativas  de coletivos e movimentos sociais do país. Estarão presentes representantes do Rabiola Casa Escola de Arte e Sensibilização (Vila da Paz – Belo Horizonte), do Levante da juventude (Movimento Nacional),  do Mocoronga (Santarém – Pará), Fala Roça (Rocinha – Rio de Janeiro), entre outros.

O objetivo é discutir, em diferentes contextos culturais e sociais, quais as estratégias, técnicas e linguagens utilizadas para o enfrentamento da desinformação e para a mobilização em defesa de interesses coletivos.

A atividade será dividida em três etapas, sendo duas mesas de diálogo com participantes de coletivos com  grande destaque no contexto da pandemia, e o lançamento da cartilha Mandando a Real sobre Comunicação Popular. As mesas serão coordenadas por dois jovens comunicadores das quebradas.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

15h - Mesa 1
Mediadora: Camila Amy
1- Levante da juventude - Movimento Nacional.
2- Mocoronga - Santarém, Pará.
3- Fala Roça - Rocinha, Rio de Janeiro.

16h30 - Mesa 2
Mediador: Clebin Quirino
1- Gizele Martins - Frente da Maré, Rio de Janeiro.
2- Gilson Rodrigues - Paraisópolis, São Paulo.
3- Camila Amy - Rabiola, Belo Horizonte, Minas Gerais.

17h45 - Lançamento da cartilha Mandando a Real Sobre a Comunicação Popular
A cartilha Mandando a Real Sobre a Comunicação Popular - Experiências e estratégias de comunicação nas quebradas é uma reedição revista e ampliada do trabalho de consultoria de comunicação e marketing para o aprimoramento e sustentabilidade do projeto Mandando a Real sobre a Covid-19, idealizado por Camila Amy e Ramayan Sol, da Rabiola Casa Escola de Arte e Sensibilização.

A cartilha será apresentada por Ana Tereza Brandão, responsável pela coordenação da consultoria, e Camila Amy, gestora da Rabiola, que responderão perguntas dos coletivos e dos interessados na comunicação do Mandando a Real.

Participe também do Laboratório Mandando a Real. Inscrições no link.

Data: 11 de março (quinta-feira)
Horário:
21h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

O Madrigal Renascentista Unifal é um projeto de extensão na área da Cultura, da Universidade Federal de Alfenas. Nasceu em 2009 e em 2017 passou a integrar o programa de extensão Toda Música para Todos. Sob a regência de João Pedro Boroni, o projeto é coordenado pela servidora Delô Ballesteros e, atualmente, conta com 17 participantes, entre servidores e discentes da Universidade e membros da comunidade local.

O evento é a atração de encerramento do 9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU).

Data: 9 de março (terça-feira)
Horário:
12h
Duração:
35min
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

O Ars Nova – Coral da UFMG, um dos mais importantes grupos corais brasileiros, há 62 anos em atividade, organiza a mostra com alguns dos trabalhos que vêm sendo realizados por diferentes grupos e corais de Minas Gerais. O objetivo é mostrar um panorama da música coral universitária mineira, partindo da própria UFMG e viajando virtualmente por outras cidades e universidades.

Entre os grupos convidados, estão dois coros que integram o Núcleo de Música Coral da Escola de Música da UFMG, coordenado pelo Prof. Arnon Oliveira: o Coral da Engenharia e o Coral da Faculdade de Letras da UFMG, regidos respectivamente por Carlos Morais e João Pedro Vasconcelos. Também se apresentam o Coral da Universidade Federal de Viçosa, sob a regência do maestro Ciro Tabet, o Coro Acadêmico da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob a regência do maestro Willsterman Sottani, o Coral da Universidade Federal de Uberlândia, coordenado pela maestra e professora de canto Edmar Ferretti, e o Madrigal Renascentista da Universidade Federal de Alfenas, sob a regência do maestro João Pedro Boroni, além do próprio Ars Nova, regido e coordenado por Lincoln Andrade.

Data: 5 de março (sexta-feira)
Horário:
20h
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

Reexibição dos vídeos da mostra na terça-feira, 9 de março, às 12h35

Essa  mostra coreográfica virtual convida sete artistas potentes, plurais e ativos na cena das danças da Grande BH, em maioria danças urbanas ou que tiveram raízes nas culturas negras. Serão sete vídeos, nos quais cada convidado traduz em forma de conceito coreográfico, uma reflexão acerca da sua trajetória e do tema “Direito à cultura nas quebradas”.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Link para a mostra: http://bit.ly/3c3g2UV

Organizador:
Marcelo Mendes - Marcelo Mendes - dançarino, professor e coreógrafo de danças urbanas com ênfase em Dancehall. Dançarino desde 2004. Fez parte de um dos maiores grupos de danças urbanas do Brasil, o grupo Cultura do Guetto, no qual também foi professor e assistente de coreógrafo. A partir de 2011, intensificou as pesquisas sobre a cultura jamaicana e se especializou em dancehall. Ministrou aulas nos maiores eventos da cena dancehall do país. Junto a outros quatro artistas, representou o Brasil no desafio internacional WanMove e venceu a competição entre mais de 40 países. O desafio homenageava a ativista Marielle Franco.

Artistas participantes: 

André Calton – em 2013, aos 16 anos, estreou como integrante do Grupo Cultural do Guetto, onde vem aprimorando sua dança e seus conhecimentos no hip hop dance. Já participou de importantes festivais de dança, conquistado premiações como: 1º lugar solo masculino no Festival de Dança de Joinville (2019), 2º lugar no Fusion Concept (2019) e 1º lugar no Palco Hip Hop 2020.

Eduardo Martins - Começou os estudos em danças urbanas em 2007. Em 2011 migrou para o jazz dance. Fez parte do Harmonia Studio de Dança e da Cia de Jazz Harmonia, que mais tarde se tornou Cia de Jazz Emaline Laia, pela qual dançou em vários festivais de dança nacionais, e do Festival Internacional de Dança de Joinville. Segue atuando na cena da dança como professor, coreógrafo e bailarino.

Fabi Silva - tem como principal foco de pesquisa a cultura jamaicana do dancehall. Em 2011 e 2013 foi contemplada pelo programa de intercâmbio e difusão cultural do Ministério da Cultura e viajou para Argentina, Rússia e França, participando de evento internacional sobre dancehall. Entre 2014 e 2015 participou de intercâmbios culturais com jamaicanos promovidos no Brasil. Foi professora no Congresso Dancehall Brasil em 2016, 2017 e 2018, e também no primeiro evento internacional com apenas professoras mulheres de dancehall no Brasil. Também foi jurada no concurso de Dancehall Queen & King Colômbia.

Ramsés - dançarino desde 2006, profissionalizou-se na área há cinco anos. É professor de dança de salão e samba no pé, produtor e coordenador do Gafieira Brasil Belo Horizonte. Idealizador do congresso BH Samba Show, ex-integrante do grupo de dança folclórica Sarandeiros (UFMG), do Grupo Experimental de Danças do Corpo Cidadão (Grupo Corpo), e da Cia de Tango Argentino em BH. Já ensinou mais de 500 pessoas a dançar.

Thaiset - atual integrante  do Grupo Identidade, em 2017 foi aluna destaque do projeto social de danças urbanas Anjos D’Rua. Em 2019 foi bicampeã do Disputa nervosa - competição solo de funk promovida pelo Lá da Favelinha.

Rian Filipe - professor de danças africanas e danças vernaculares estadunidenses. Atualmente integra os grupos Identidade e Urbe (de danças urbanas), e a Cia Fissura (funk). Atuou como dançarino em grandes eventos de BH e conquistou o primeiro lugar com um trabalho duo no festival Circuito Mineiro de 2018. Fez parte do time de professores do Festival de Arte Negra (FAN) em 2019.

Lázara dos Anjos - além de vogue performer e professora de vogue, começou sua pesquisa na Ballroom em 2009. Seu início nas competições foi em 2013, ano em que ganhou seu primeiro prêmio. Atua como dj residente da festa Barracuda em Chamas House, da qual faz parte e é princess. Tem influências diretas de funk, eletrônico e afrobeats. Para além da noite e da dança, trabalha como atriz, roteirista, diretora, ilustradora, harpista e cantora: multi-talentos cultivados desde criança com influência direta de sua avó e das travestis que passaram na sua vivência.

Data: 5 de março (sexta-feira)
Horário:
19h
Duração:
1h
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

Nesta roda de conversa, o curador Wilson de Avellar, artistas e convidados apresentam o site da exposição virtual Movências: (trans) figurações.livro.tempo e trocam ideias e experiências sobre Movências nas suas experiências de cultura, arte e vida.

Movências é um projeto especial do Festival de Verão, cujo objetivo é revelar o talento de criadores e jovens artistas de Belo Horizonte que circulam, trabalham, estudam e integram ações artísticas e culturais no entorno da Praça da Estação.

A exposição virtual reúne trabalhos nas áreas de pintura, gravura, desenho, escultura, performance, fotografia, música, artes da palavra, performance, cultura da infância, grafite, instalação, ilustração entre outras linguagens artísticas e culturais.

Link para a exposição: www.movencias2021.com

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Data: 10 de março (quarta-feira)
Duração: 30min
Horário:
12h30
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

O grupo apresenta seis vídeos com coreografias desenvolvidas de forma remota pelos participantes ao longo do ano de 2020. As apresentações virtuais demonstram a diversidade cultural do Brasil, com traduções artísticas das danças brasileiras, resultado das ações do projeto “Dançando em casa com os Sarandeiros”.

Sarandeiros – em 2020, o grupo de dança folclórica completou 40 anos de história como projeto de extensão na escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG. A pesquisa dos processos de criação artística em dança inspirada nas tradições e na memória coletiva das festas e folguedos brasileiros se iniciou em 1980. Em 1997, o pesquisador, professor e doutor em Artes Gustavo Côrtes assumiu o grupo na UFMG e realizou inúmeros trabalhos artísticos e acadêmicos, com destaque para 16 turnês internacionais representando a UFMG e o Brasil em festivais de dança e folclore.

A direção artística é conduzida pelo professor, coreógrafo, artista e mestre em Educação: Petrônio Alves. Os ensaios conduzidos de forma híbrida, online e presencial com pequenos grupos, são coordenados pelos dançarinos e dançarinas: Marcos Liparini, Luiza Rallo, Mariana Gomes e Diego Marcossi, todos ex-alunos bolsistas de extensão da UFMG Além dos membros da direção, fazem parte do grupo 10 bolsistas de extensão e 60 integrantes artistas externos voluntários, ex-alunos e profissionais das mais diversas áreas.

Data: 8 de março (segunda-feira)
Horário:
10h30
Duração:
1h30
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

Aberta a toda a comunidade acadêmica, a live irá explicar sobre o projeto de Mapeamento Cultural da universidade e apresentar a proposta do Ciclo de Fóruns: uma série de debates que vai estimular, ampliar e potencializar as reflexões para a formulação futura do Plano de Cultura da UFMG.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Convidados:

Ana Flávia Machado – professora do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG e pesquisadora do CNPq no tema Economia da Cultura.

Fernando Mencarelli diretor de Ação Cultural da UFMG. Professor titular da UFMG e pesquisador CNPq. Doutor e mestre pela Unicamp, na área de História Social da Cultura.

Mônica Ribeiroatriz, dançarina, preparadora corporal e diretora. Professora do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Belas Artes e diretora adjunta de Ação Cultural e da UFMG.

Thobila Gabriela de Lima Costa Sousa – administradora e especialista em Gestão cultural pelo Senac Minas. Atual coordenadora de Políticas Culturais da Diretoria de Ação Cultural da UFMG.

Data: 6 de março (sábado)
Horário:
19h
Duração:
2h
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

O programa de biografias Poucas Ideias, a editora popular Venas Abiertas e a produtora Cultural ABorda apresentam De quebrada: não procure no centro. O sarau reúne poetas e slamers de toda a região metropolitana de BH, que usam seus corpos e suas vivências para expressar sua arte por meio da palavra escrita e falada.

O evento marca o lançamento do livro de poesias De Quebrada, produzido a partir de residência com a poeta e professora da Faculdade de Letras da UFMG, Emília Mendes, durante o 14º Festival de Verão UFMG.

Dividido em três blocos de 25 minutos, o sarau reúne intervenções artísticas e entrevistas com os escritores Karine Bassi, Leandro Zere, Joi Gonçalves, Clora Vaz, Analu, Lelê Cirino, Dione Machado, Zi Reis, Thais Kas, Adriane Jovino, Lídia Domingues, Bruxa Poeta e Amora.

O sarau conta também com artistas da música e do teatro, como o cantor, compositor e escritor Pieta Poeta, o compositor, escritor e musicista Marcos Buraco e a companhia de teatro marginal Cia 5só.

Aberta ao público em geral, sem necessidade de inscrição prévia. Essa atividade oferece certificado.

Produtora Cultural ABorda – nascida na região do Barreiro, a partir de atividades sociais e culturais desenvolvidas pelo e com o Coletivoz. Seus principais representantes são os produtores culturais-executivos Leandro Zere, Joi Gonçalves e Karine Bassi. ABorda é uma importante ferramenta de democratização da cultura em Belo Horizonte e Região Metropolitana, responsável por realizar projetos significativos para a valorização e distribuição da cultura local, visando outros pólos além da literatura e incidindo de forma significativa em alavancar/ressaltar as diversas artes emergentes das periferias e das pequenas ocupações urbanas.

Reexibição nos dias:
9 de março (terça-feira), às 19h30: 1ª parte do sarau
10 de março (quarta-feira), às 12h30: 2ª parte do sarau
10 de março (quarta-feira), às 19h30: 3ª parte do sarau

Data: 4 de março (quinta-feira)
Horário:
20h
Duração:
35 min
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg

O cantor, rapper e compositor mineiro Renegado faz nascer a “malemolência” do seu novo show, em um encontro entre a vanguarda do hip hop e o mais brasileiro dos ritmos, o samba. Com participação especial de Elza Soares, o show é um banquete musical com sambas que todo mundo canta no embalo das melodias do violão, do cavaco e no suingue da percussão e do beat eletrônico. Músicas de Seu Jorge, Ben Jor, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Adoniran Barbosa e outros grandes nomes da música brasileira, cujo discurso poético se afina com as bandeiras sociais empunhadas por Renegado.

Dia: 4 de março (quinta-feira)
Horário: 19h
Transmissão ao vivo pelo youtube.com/culturaufmg
Duração: 1h

Durante a mesa de abertura do evento, será lançado o projeto de Mapeamento Cultural da UFMG.

Convidados especiais:

Sandra Regina Goulart Almeida – Reitora da Universidade Federal de Minas Gerais
Leônidas Oliveira – Secretário de Turismo e Cultura de Minas Gerais
Fabíola Moulin – Secretária Municipal de Cultura de Belo Horizonte
Maíra Pinto Colares – Secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania de Belo Horizonte
Fernando Mencarelli – Diretor de Ação Cultural da UFMG
Mônica Medeiros Ribeiro – Diretora Adjunta de Ação Cultural da UFMG
Samira Ávila – Diretora do Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte
Representante dos jovens do Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte

A abertura contará com intérprete de Libras.

Data: 8 de março (segunda-feira)
Horário:
21h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

As colaborações entre a cantora Titane e o multiartista Maurício Tizumba remontam ao início de suas carreiras, durante os anos 1980. Desde então, foram muitos os trabalhos realizados em conjunto: shows, vídeos, espetáculos teatrais e apresentações em diversas cidades do Brasil e do mundo. Nesta apresentação inédita, feita especialmente para o 15º Festival de Verão UFMG, os artistas se apresentam pela primeira vez sozinhos em cena, em duo, sem a mediação de outros músicos e convidados.

Em Titane e Maurício Tizumba, muitos caminhos se cruzam, muitas sonoridades são recriadas e os artistas vivem a essência das canções, dos tambores e das cantigas que sempre foram guias de suas longas trajetórias. No repertório, algumas das canções registradas pelos dois, como Sá Rainha (de autoria de Tizumba e gravada por Titane), além de composições de autores, como Chico César, Sérgio Pererê e Vander Lee.

O show é atração principal da abertura do 9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU).

Data: 9 de março (terça-feira)
Horário:
19h
Transmissão pelo youtube.com/culturaufmg

Neste vídeo-performance-documental, integrantes do Grupo de Teatro Mulheres de Luta, da Ocupação Carolina Maria de Jesus em Belo Horizonte, falam de si, de suas memórias e da importância do teatro em suas vidas. O vídeo também apresenta cenas dos dois espetáculos já montados pelo grupo: Todas as Vozes, Todas Elas (2017) e AntígonaS (2019). Vozes de luta é um desejo de memória, de continuidade e de permanência. Ocuparemos tudo! Inclusive a memória!

Grupo de Teatro Mulheres de Luta – Fundado em outubro de 2017 com as moradoras da Ocupação Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte. O grupo é um coletivo de pesquisa teatral sobre questões femininas com foco na trajetória de mulheres que, na luta pela moradia, passam da limitada vida doméstica para um outro lugar, o da luta revolucionária pela dignidade humana.

Ficha técnica

Direção: Cristina Tolentino
Roteiro: Gabriela Figueiredo
Edição: Luisa Lagoeiro
Atuação: Ana Luiza C. de Macedo, Cristina Elisângela Gomes, Dayane Mayara Dias, Maria Clara de Sena Chagas e Nilmara de Freitas Ramos

A mostra Universidade Cidade: gestos, afetos e manifestos de urbanidade*, foi realizada pelo Espaço do Conhecimento UFMG (vinculado à Diretoria de Ação Cultural da UFMG), em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021, com uma programação de projeções, lives e programas itinerantes da Rádio Janela, além de faixas de rua e lambes espalhados pela cidade.

Para o 15º Festival de Verão UFMG, foi preparada uma programação especial de projeções noturnas na Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG e em seis estações de metrô, sempre às 19h30, com conteúdos selecionados a partir das diversas produções elaboradas para a Mostra. São  trabalhos nas áreas de música, dança, artes plásticas, meio ambiente, literatura e muitos outros, produzidos por diversos parceiros da UFMG e pelos Centros Culturais Municipais, promovendo o encontro entre a universidade e a cidade.

Curadoras: Junia Ferrari e Marcela Silviano

AGENDA

Fachada Digital do Espaço do Conhecimento UFMG: das 19h30 às 20h e das 20h30 às 21h
Dias 5, 6, 7, 9, 10 e 11/03

Estações de metrô e MOVE de Belo Horizonte: a partir das 19h30
4/3 (quinta-feira) – Estação Diamante
5/3 (sexta-feira) – Estação Santa Inês
8/3 (segunda-feira) – Estação Pampulha
9/3 (terça-feira) – Estação Vilarinho
10/3 (quarta-feira) – Estação São Gabriel
11/3 (quinta-feira) – Estação Lagoinha

Acompanhe também os conteúdos criados pelos mais de 30 projetos participantes da mostra no site.

* A Mostra Universidade Cidade é uma realização do Espaço do Conhecimento UFMG em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, e contou com o patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.