Data: 09 de março

Hora: 12h35

Local: No YouTube

Essa  mostra coreográfica virtual convida sete artistas potentes, plurais e ativos na cena das danças da Grande BH, em maioria danças urbanas ou que tiveram raízes nas culturas negras. Serão sete vídeos, nos quais cada convidado traduz em forma de conceito coreográfico, uma reflexão acerca da sua trajetória e do tema “Direito à cultura nas quebradas”.

Link para a mostra: http://bit.ly/3c3g2UV

Organizador:
Marcelo Mendes – dançarino, professor e coreógrafo de danças urbanas com ênfase em Dancehall. Dançarino desde 2004. Fez parte de um dos maiores grupos de danças urbanas do Brasil, o grupo Cultura do Guetto, no qual também foi professor e assistente de coreógrafo. A partir de 2011, intensificou as pesquisas sobre a cultura jamaicana e se especializou em dancehall. Ministrou aulas nos maiores eventos da cena dancehall do país. Junto a outros quatro artistas, representou o Brasil no desafio internacional WanMove e venceu a competição entre mais de 40 países. O desafio homenageava a ativista Marielle Franco.

Artistas participantes: 

André Calton – em 2013, aos 16 anos, estreou como integrante do Grupo Cultural do Guetto, onde vem aprimorando sua dança e conhecimentos no hip hop dance. Já participou de importantes festivais de dança, conquistado premiações como: 1º lugar solo masculino no Festival de Dança de Joinville (2019), 2º lugar no Fusion Concept (2019) e 1º lugar no Palco Hip Hop 2020.

Eduardo Martins – Começou os estudos em danças urbanas em 2007. Em 2011 migrou para o jazz dance. Fez parte do Harmonia Studio de Dança e da Cia de Jazz Harmonia, que mais tarde se tornou Cia de Jazz Emaline Laia, pela qual dançou em vários festivais de dança nacionais, e do Festival Internacional de Dança de Joinville. Segue atuando na cena da dança como professor, coreógrafo e bailarino.

Fabi Silva – tem como principal foco de pesquisa a cultura jamaicana do dancehall. Em 2011 e 2013 foi contemplada pelo programa de intercâmbio e difusão cultural do Ministério da Cultura e viajou para Argentina, Rússia e França, participando de evento internacional sobre dancehall. Entre 2014 e 2015 participou de intercâmbios culturais com jamaicanos promovidos no Brasil. Foi professora no Congresso Dancehall Brasil em 2016, 2017 e 2018, e também no primeiro evento internacional com apenas professoras mulheres de dancehall no Brasil. Também foi jurada no concurso de Dancehall Queen & King Colômbia.

Ramsés – dançarino desde 2006, profissionalizou-se na área há cinco anos. É professor de dança de salão e samba no pé, produtor e coordenador do Gafieira Brasil Belo Horizonte. Idealizador do congresso BH Samba Show, ex-integrante do grupo de dança folclórica Sarandeiros (UFMG), do Grupo Experimental de Danças do Corpo Cidadão (Grupo Corpo), e da Cia de Tango Argentino em BH. Já ensinou mais de 500 pessoas a dançar.

Thaiset – atual integrante do Grupo Identidade, em 2017 foi aluna destaque do projeto social de danças urbanas Anjos D’Rua. Em 2019 foi bicampeã do Disputa nervosa – competição solo de funk promovida pelo Lá da Favelinha.

Rian Filipe – professor de danças africanas e danças vernaculares estadunidenses. Atualmente integra os grupos Identidade e Urbe (de danças urbanas), e a Cia Fissura (funk). Atuou como dançarino em grandes eventos de BH e conquistou o primeiro lugar com um trabalho duo no festival Circuito Mineiro de 2018. Fez parte do time de professores do Festival de Arte Negra (FAN) em 2019.

Lázara dos Anjos – além de vogue performer e professora de vogue, começou sua pesquisa na Ballroom em 2009. Seu início nas competições foi em 2013, ano em que ganhou seu primeiro prêmio. Atua como dj residente da festa Barracuda em Chamas House, da qual faz parte e é princess. Tem influências diretas do funk, eletrônico e afrobeats. Para além da noite e da dança, trabalha como atriz, roteirista, diretora, ilustradora, harpista e cantora: multi-talentos cultivados desde criança com influência direta de sua avó e das travestis que passaram na sua vivência.