O evento é fruto de parceria entre seis instituições federais de ensino
Abertura do VII CIM. Foto: Marjory Muniz.
Depois de duas edições em formato on-line, em decorrência da pandemia do Covid, o Congresso de Inovação e Metodologias no Ensino Superior e Tecnológico (CIM) voltou a acontecer de forma presencial, nos dias 12 e 13 de setembro, desta vez, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Com tema Ensinar e aprender em transformação: novos sujeitos, novos paradigmas na Educação Superior Brasileira, o evento teve mais de 300 inscrições de docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes das pós-graduação e graduação. A programação foi diversificada e englobou palestras, seis oficinas, sete minicursos, mesa redonda, rodas de conversa, mosaico debate e tarde cultural. Os temas podem ser encontrados no site do Congresso.
Na abertura do evento, o pró-reitor de Graduação da UFMG, Bruno Otávio Soares Teixeira, destacou a relevância do estabelecimento e fortalecimento de ações em rede, principalmente, entre as instituições públicas mineiras. “Este congresso, realizado de forma interinstitucional, oportuniza, de uma maneira cada vez mais ampla, o compartilhamento de vivências de práticas pedagógicas inovadoras que temos desenvolvido em nossas universidades, assim como discussões e ações para formação docente no ensino superior que contribuam para promoção de qualidade no ensino superior e tecnológico. Nosso desejo é ampliar as parcerias e o alcance dessa rede”, falou.
A coordenadora geral desse último Congresso, técnica em assuntos educacionais da UFOP, Juliana Santos da Conceição, lembrou que o tema desta edição do CIM não poderia ser mais pertinente. “Vivemos um momento de intensas transformações na educação superior. Novos sujeitos, com novas demandas e expectativas, estão surgindo, e é nossa responsabilidade, como educadores e gestores, alinharmos a esses novos paradigmas. Precisamos repensar nossas metodologias, nossas práticas pedagógicas, e, sobretudo, o papel institucional a ser desempenhado no desenvolvimento profissional docente, acolhimento dos estudantes, e uma educação socialmente referenciada”, disse.
O Congresso, inicialmente anual, acontece a cada dois anos e teve início em 2015 na Universidade Federal de Minas Gerais. Foram quatro edições organizadas somente pela UFMG, pela Diretoria de Inovação e Metodologias de Ensino (Giz) da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). A partir do ano de 2019, o evento passou a ser interinstitucional contando com a participação de seis instituições federais de ensino, além da UFMG: Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Universidade Federal de Catalão (UFCAT), Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG) e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A cada edição, o evento é sediado por uma das instituições parceiras.
Equipe da Prograd no CIM. Foto: Equipe de Mídias do Giz
“Neste ano estamos fechando um ciclo e todas as instituições atualmente parceiras já reassumiram o compromisso de manutenção coletiva do Congresso. Mas desejamos mais, queremos ampliar a quantidade de instituições parceiras e junto a isso nossas trocas” explica Bréscia Nonato, diretora do Giz. Segundo ela, o Congresso traduz o compromisso das instituições parceiras com o ensino de graduação e provoca técnicos e docentes, de forma conjunta, a pensar novas possibilidades para a melhoria do ensino. Além disso, reforça, no evento tem ficado ainda mais evidente a importância e a necessidade de espaços institucionais como o GIZ, onde uma equipe técnica desenvolve o trabalho de assessoria pedagógica de forma qualificada e contextualizada auxiliando os professores no seu processo de formação profissional.