Data: 26 de agosto de 2011
Local: Auditório T001 da Escola de Engenharia da UFMG

Os Seminários A Universidade do Futuro, promovidos pelo Reitorado da UFMG, com parceria do IEAT, tem por objetivo criar em nossos meios um ambiente favorável à implantação do planejamento estratégico a médio e a longo prazos. Mais do que pensar o futuro da UFMG, os Seminários se propoem a discutir o futuro da Universidade numa abrangência maior, levando em conta experiências, situações e perspectivas diversas e significativas – das Américas, da Europa, das Asiáticas. Trata-se de pensar os desafios e as urgências, bem como as estratégias e as respostas ensejadas, visando a prospecção de um futuro incerto, porém já virtualmente entre nós, a depender de nossas decisões, com repercussões no dia a dia das próximas gerações. Ao longo do Ciclo, será priorizada a discussão sobre a oportunidade de vincular as ações de planejamento ao desenvolvimento entre nós do modelo neo-humboldtiano de universidade, em oposição ao modelo universidade-empresa. Trata-se da universidade voltada para a associação entre o ensino e a pesquisa, como no modelo tradicional, bem como – daí o prefixo “neo” – para a incorporaçao de novas tarefas nas ações da universidade: assim, a inovação tecnológica, a formação de quadros para o Estado e de profissionais para a sociedade, a abertura à cultura – das altas manifestações, como queria Humboldt, às manifestações populares que dão identidade aos grupos e à nação. O desafio: integrar e melhor delinear estas ações, já em curso nas universidades públicas brasileiras, e a partir do modelo proposto.

O Seminário “A Universidade do Futuro: As Engenharias” fez parte do “Seminário Engenheiro do Futuro: Inovação no Ensino da Engenharia”,  promovido em comemoração ao Centenário da Escola de Engenharia. A mesa redonda com o tema “Desafios e urgências no Brasil para as Engenharias” contou com a participação dos professores Francisco César de Sá Barreto, ex-reitor da UFMG, Evando Mirra de Paula e Silva, ex-vice-reitor da UFMG e  Luiz Bevilacqua, diretor do CNPq.