Data: 14 a 16 de março de 2012
Local: Auditório da Escola de Música da UFMG

Os Seminários A Universidade do Futuro, promovidos pelo Reitorado da UFMG, com parceria do IEAT, tem por objetivo criar em nossos meios um ambiente favorável à implantação do planejamento estratégico a médio e a longo prazos. Mais do que pensar o futuro da UFMG, os Seminários se propoem a discutir o futuro da Universidade numa abrangência maior, levando em conta experiências, situações e perspectivas diversas e significativas – das Américas, da Europa, das Asiáticas. Trata-se de pensar os desafios e as urgências, bem como as estratégias e as respostas ensejadas, visando a prospecção de um futuro incerto, porém já virtualmente entre nós, a depender de nossas decisões, com repercussões no dia a dia das próximas gerações. Ao longo do Ciclo, será priorizada a discussão sobre a oportunidade de vincular as ações de planejamento ao desenvolvimento entre nós do modelo neo-humboldtiano de universidade, em oposição ao modelo universidade-empresa. Trata-se da universidade voltada para a associação entre o ensino e a pesquisa, como no modelo tradicional, bem como – daí o prefixo “neo” – para a incorporaçao de novas tarefas nas ações da universidade: assim, a inovação tecnológica, a formação de quadros para o Estado e de profissionais para a sociedade, a abertura à cultura – das altas manifestações, como queria Humboldt, às manifestações populares que dão identidade aos grupos e à nação. O desafio: integrar e melhor delinear estas ações, já em curso nas universidades públicas brasileiras, e a partir do modelo proposto.

O Ciclo de Seminários Universidade do Futuro: Imitar, Engenhar e Criar contou com a participação do trombonista George E. Lewis, professor Edwin H. Case de Música Americana da Columbia University. O evento foi aberto por uma improvisação musical feita dentro da série VivaMúsica, conduzida por Lewis com seu trombone e por dois pianos, um tocado por Cliff Korman, professor da Escola de Música da UFMG e outro controlado por computador. As demais atividades do evento contaram com a participação de pesquisadores oriundos de várias áreas do conhecimento e centraram-se na realização de várias mesas de debates sobre temas como, por exemplo, o papel da criatividade no ensino e na pesquisa, a taylorização da produção acadêmica e a questão das fraudes e plágios.