Período da Residência: 1º de agosto de 2019 a 31 de julho de 2020

Residente do IEAT, Allan Claudius Queiroz Barbosa é professor titular do Departamento de Ciências Administrativas da UFMG. Pós-Doutorado pelo ISEG/Universidade de Lisboa (2005/2006) e Estudos de Especialização em Competências pelo International Labour Organization (ILO), Italia (1999/2000). Doutor em Administração (USP, 1995), Mestre em Administração (UFMG, 1989) e Graduado em Economia (PUC/MG, 1985). Professor Afiliado da Universidade do Porto desde 2010 e Pesquisador Associado do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto desde 2009. Investigador Associado do SOCIUS/ISEG/Universidade de Lisboa desde 2012. Membro do Comitê Coordenador da Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (OPAS/MS/Abrasco). Coordenador do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da FACE/UFMG e do Núcleo interdisciplinar sobre gestão em organizações (não) empresariais (Nig.one/UFMG). Editor Responsável da APS em Revista e Revista Gestão e Sociedade. Membro do Conselho Editorial da RAC e Revista de Administração/UFSC e do Corpo Editorial Científico da RAE-eletrônica. Parecerista e/ou membro de comitês editoriais de revistas cientificas e encontros acadêmicos nacionais e internacionais. Atuou na Administração Universitária da UFMG (Presidente da FUMP por duas vezes, Pró-Reitor Adjunto de Recursos Humanos, Coordenador e Vice-Coordenador de Pós-Graduação e Coordenador do Doutorado em Administração). Foi Editor da RAE edição especial Minas Gerais (2004/2005/2006) e Editor Associado da RAE. Foi coordenador de Recursos Humanos da ANPAD nos biênios 1997/1998, 2005/2006 e 2007/2008 e membro da Comissão Científica do 11o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (2015). Realizou 04 supervisões de Pós-Doutorado, orientou e co-orientou 19 teses de doutorado (duas co-orientações) e 49 dissertações de mestrado (06 co-orientações) até a presente data.


SAÚDE E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – INTERFACES NECESSÁRIAS E SEUS EFEITOS NOS SERVIÇOS À POPULAÇÃO

Este projeto visa discutir sobre Recursos Humanos e seu papel no contexto da Saúde, buscando responder às seguintes questões: existe algum regime de trabalho que é atrativo para todos os profissionais o que não afete os resultados de saúde e seja viável do ponto de vista da gestão pública? Qual a jornada de trabalho mais adequada para equipes que atuam na saúde da família? É possível estabelecer um pacto entre os municípios na gestão dos profissionais de saúde? Como estruturar arranjos de incentivos que permitam alocação sustentável de recursos humanos qualificados ao longo do tempo? Existem alternativas para composição da remuneração que articulem elementos fixos e variáveis? É possível gerenciar o desempenho dos profissionais através de resultados de saúde? Em última instância, é possível afirmar em qual medida os resultados de saúde sofrem a devida influência da gestão de recursos humanos? Pretende-se a partir destas reflexões elucidar caminhos e alternativas viáveis de gerenciamento de recursos humanos na saúde que efetivamente redundem em ganhos à população assistida.