Livro reúne contribuições e experiências da Rede de Museus da UFMG
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Interfaces – Revista de Extensão da UFMG apresenta dossiê do patrimônio universitário
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A Rede de Museus e Espaços de Ciências e Cultura da UFMG é constituída por 25 espaços, que somam esforços e otimizam a aplicação de recursos no planejamento e execução de projetos. A estruturação em rede de seu Conselho Coordenador (órgão colegiado que reúne os gestores de todos os espaços integrantes) favorece a qualificação e ampliação do atendimento à comunidade universitária, aos estudantes da educação básica e à população em geral (pesquisadores e demais interessados).
Institucionalizada como coordenadoria da Pró-Reitoria de Extensão, a Rede de Museus fomenta eventos acadêmicos e ações de capacitação, salvaguarda, pesquisa e comunicação de acervos, a partir da gestão de seu programa de extensão e de editais que distribuem recursos e bolsas de extensão e iniciação científica (em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa).
Sua estrutura regimental conta, ainda, com uma secretaria, um núcleo técnico-científico – responsável pelo planejamento, desenvolvimento e avaliação de ações articuladas – e um conselho consultivo (instância colegiada responsável por orientar e auxiliar o Conselho Coordenador no cumprimento de sua missão institucional).
O Acervo Curt Lange é um espaço de conhecimento e pesquisa de significativo valor histórico e musicológico, custodiado, desde 1995, pela Universidade Federal de Minas Gerais. O conjunto documental é constituído pelo arquivo pessoal do musicólogo alemão, posteriormente naturalizado uruguaio, Francisco Curt Lange (1903-1997).
A formação de seu arquivo pessoal se deu através de um processo cumulativo, mediante as atuações pessoais e profissionais do musicólogo, sobretudo em âmbito latino americano sem, no entanto, deixar de considerar as redes de contatos estabelecidas com personalidades de outras localidades. Sua constituição teve inicio ainda nos primórdios do século XX, quando a musicologia era uma área de conhecimento incipiente na América Latina. Originalmente, incluía também a coleção de manuscritos musicais que hoje é custodiada pelo Museu da Inconfidência de Ouro Preto, em Minas Gerais.
Seu arquivo contém significativa diversidade de tipos documentais, em suportes variados, coerentemente com a noção atual de documento que extrapola o conceito restrito de informação registrada em suporte de papel. Destacam-se, no conjunto, a sua prolífica correspondência com diversas personalidades do contexto político e musical do século XX, fac-símiles e originais de documentos, livros raros, cópias de partituras e edições musicais referentes as suas pesquisas sobre a música latino-americana dos séculos XVIII e XIX, manuscritos de inúmeros trabalhos científicos- como os dossiês do Léxico Americano de Compositores e os originais de sua História da Música na Capitania Geral de Minas Gerais.
O Acervo também é constituído de material iconográfico variado, registros audiovisuais, instrumentos musicais, mobiliário e equipamentos técnicos, enfim, uma vasta gama que reflete a visão arrojada do musicólogo em relação ao valor de informação e à abrangência do conceito de documento.
Além de ser um espaço dedicado à pesquisa, também está aberto a visitações e atividades didáticas, sendo que, atualmente, tem sido palco de uma série de seminários que tratam sobre temáticas relacionadas ao produtor do acervo, contando com a participação de diversos pesquisadores.
Vinculado à Escola de Belas Artes, o Acervo Imagens de Minas é um espaço dedicado ao registro, acondicionamento, controle, conservação e pesquisa de objetos relacionados à produção cinematográfica de Minas Gerais (especialmente às seis décadas de trajetória do seu contexto universitário). Contando com a atuação de diversos pesquisadores, está aberto à visitação e realiza atividades extensionistas ligadas a seu diversificado conjunto documental, composto por itens de características fílmicas (filmes de bitola 8mm, 16mm e 35mm que somam mais de 900 itens), fotográficas, iconográficas e textuais (cerca de 500 itens tais como fotografias, cartazes, roteiros, etc.), além de um rico conjunto de equipamentos que inclui doações da família de Igino Bonfioli (um dos pioneiros da cinematografia em Minas Gerais).
O Centro de Coleções Taxonômicas (CCT-UFMG) é um Órgão Complementar vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, institucionalizado em junho de 2015 pelo Conselho Universitário da UFMG e Congregação do ICB.
O CCT-UFMG tem como finalidade o armazenamento, catalogação e disponibilização dos depósitos de material biológico e de espécimes da biodiversidade brasileira para servirem como apoio à pesquisa, ensino, extensão e inovação científica, facilitar a formação de recursos humanos e divulgar o conhecimento científico em relação à biodiversidade.
O CCT-UFMG é composto por 25 coleções e administrado por um Conselho Técnico-Científico e um Corpo de Curadores com Apoio Técnico-Administrativo.
O CCT-UFMG também possui um Laboratório de Ilustração Científica (LIC) e é responsável pela publicação do periódico científico LUNDIANA: International Journal of Biodiversity.
Criado em 2001, o CEMEF tem o propósito de recuperar, preservar, divulgar e pesquisar documentos históricos do curso de Educação Física, articulando ações de extensão, de pesquisa, de ensino e de formação docente. Seu acervo diversificado assume características de biblioteca, de museu e de arquivo, incluindo livros, revistas, jornais, filmes, fotografias, manuais, diários, manuscritos, anotações de aulas, artefatos esportivos, arquivos pessoais, dentre outros.
O CEMEF promove seu Seminário Acadêmico a cada dois anos, realiza exposições e ações educativas, estando aberto a visitas de escolas de educação básica e da comunidade. Está registrado no Diretório de Grupos do CNPq, com três linhas de investigação (História da Educação do Corpo, História da Educação Física Escolar e História dos Esportes e das Práticas Corporais).
Sua sede própria foi inaugurada em 2011, e suas ações são financiadas pelo Ministério do Esporte, FAPEMIG, FINEP e CNPq.
O acervo do Centro de Memória da Escola de Enfermagem da UFMG (CEMENF) é composto por documentação escrita e oral, iconografia, equipamentos e objetos que são instrumentos do trabalho em saúde. Além de preservar e conservar a memória institucional, o espaço conta com uma exposição permanente sobre a história da Escola. O CEMENF vem se consolidando como locus de ensino e produção de conhecimento científico por meio da sua articulação com disciplinas que tratam da episteme do cuidado e da saúde, e das pesquisas que são desenvolvidas por alunos de graduação, mestrado e doutorado. O Centro de Memória da Escola de Enfermagem é aberto à visitação e atende grupos agendados interessados na profissionalização da enfermagem mineira e na história da Escola de Enfermagem da UFMG.
O Centro de Memória da Faculdade de Letras foi inaugurado no dia 25 de abril de 2014, na gestão dos professores Luiz Francisco Dias (Diretor) e Sandra Maria Gualberto Braga Bianchet (Vice-Diretora), que consideraram de grande importância a criação de um espaço de conservação e exposição de documentos, publicações acadêmicas e literárias e objetos que contam a história da faculdade.
A representatividade da FALE no contexto brasileiro, formando profissionais em diversas línguas e suas literaturas desde 1947, e atualmente com dois programas de Pós-Graduação de excelência produzindo pesquisa de alta qualidade, justifica o cuidado de guardar e expor a memória institucional. Esse princípio está afinado com a política estabelecida pela UFMG ao criar a sua Rede de Museus, que reforça o caráter democrático da universidade ao abrir ao público a sua trajetória institucional, que vem a ser, em última instância, uma parte significativa da história das ciências e das artes no Brasil.
Diversas circunstâncias sustentaram a criação do Centro de Memória da FALE: a comemoração, em 2011, dos 70 anos do curso de Letras da UFMG, o marco produtivo de duas mil teses e dissertações, em 2013, a inauguração da galeria dos diretores da FALE, em 2014, a retomada da cerimônia de colação de grau, a criação de um espaço na biblioteca da unidade para abrigar o acervo pessoal de duas importantes figuras históricas do curso de Letras da UFMG – os professores José Lourenço de Oliveira e Rubens Costa Romanelli.
Espaço de conservação e exposição de documentos, publicações acadêmicas e literárias, bem como de objetos que contam a história da Faculdade, o Centro de Memória abriga também exposições públicas e gratuitas que contemplam todas as áreas do conhecimento das Letras.
O Centro de Memória da Farmácia – CEMEFAR, inaugurado em 2011, tem como proposta unir passado e presente visando ao futuro da área da Farmácia. Para isso, busca resgatar, preservar e divulgar a história do ofício farmacêutico e da Faculdade de Farmácia da UFMG por meio da salvaguarda de equipamentos, utensílios, documentos, fotografias e material bibliográfico que fazem parte da sua trajetória.
A realização de exposições, as atividades de pesquisa e o desenvolvimento de ações educativas são suas principais linhas de trabalho para o alcance de seus objetivos.
O Centro de Memória da Medicina – CEMEMOR – é um museu e um centro de documentação dedicados a preservar e divulgar a memória e a história da Saúde no Brasil. Ele reúne instrumentos médicos, móveis, livros, fotografias, objetos pessoais, obras raras, painéis, telas, gravuras, depoimentos e outros documentos relativos à história da medicina. O acervo pode ser consultado e as galerias podem ser visitadas durante os dias úteis. O CEMEMOR também é um centro de pesquisa e oferece aulas de História da Medicina abertas ao público interessado.
Foi criado em 2007 como parte das comemorações do centenário (1907-2007) da Faculdade de Odontologia da UFMG. Tem como proposta atuar como laboratório de pesquisa histórica e social, espaço de organização arquivística de acervos documentais sobre a Odontologia em Minas Gerais, além de espaço museológico e lugar memória das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Faculdade de Odontologia. A exposição permanente – Centro de Memória: ciência e cultura no discurso da Odontologia – foi inaugurada em 25 de outubro de 2012 e apresenta o Acervo Affonsino Altino Diniz, composto por 33 objetos dos séculos XIX e início do XX, constituído por materiais diversos, como: metal, tecido, madeira, porcelana, vidro, papel, couro, borrachas e cerâmica.
Endereço: Faculdade de Odontologia Av. Antônio Carlos, 6627 – Campus Pampulha CEP 31270-901 – Belo Horizonte – MG Horários de Visitação: Visitas sob agendamento.
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O Centro de Memória da Veterinária está orientado para a construção e guarda da memória e interpretação históricas e visa funcionar com laboratório de pesquisa histórica; como arquivo histórico (com acervos documentais sobre a atividade da Veterinária) e, ainda, como espaço museológico e lugar de memória das atividades profissionais de veterinários e do ensino, pesquisa e extensão da Escola de Veterinária da UFMG.
Suas atividades tiveram início efetivo em 2006. O Centro tem promovido exposições temporárias na Escola de Veterinária e seu Arquivo Histórico, com acervo documental iconográfico, impresso, manuscrito e de equipamentos técnicos usados no exercício profissional e no ensino, pesquisa e extensão da EV-UFMG, já se encontra disponibilizado para os pesquisadores interessados.
O CEDOC-FaE-UFMG possui, sob sua guarda, fontes documentais que subsidiam os estudos e as pesquisas referentes à educação, à formação docente e à história e memória desta faculdade. Ele também realiza exposições temáticas, com o intuito de divulgar o seu acervo junto à comunidade acadêmica – oportunidade privilegiada para sensibilizar os professores, pesquisadores e alunos para a necessidade de preservação da história do tempo presente, algo fundamental para a ampliação do acervo, constituído por documentação institucional, produção de alunos e professores, material iconográfico, fílmico, bibliográfico e objetos tridimensionais.
Endereço: Faculdade de Educação Av. Antônio Carlos, 6627 – Campus Pampulha CEP 31270-901 – Belo Horizonte – MG Horários de Visitação: Sob agendamento.
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Endereço: Campus Montes Claros Av. Universitária, 1000 CEP 39404-547 – Montes Claros – MG Horários de Visitação: Sob agendamento. Contatos: Telefone: (38) 2101-7789 |
Localizado no Palacinho do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, sua criação justificou-se pela dispersão geográfica das instituições guardiãs de documentos cartográficos originais, referentes ao território brasileiro e, em especial, ao de Minas Gerais. A implantação e formação do seu acervo visam facilitar o acesso de estudiosos e outros interessados a um formidável conjunto de documentos cartográficos e outras iconografias, elaborados, principalmente, nos séculos XVIII e XIX.
O Centro Virtual de Memória da Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais (CEVEX) é uma iniciativa da Pró-reitoria de Extensão que busca reunir informações sobre a extensão produzida na Universidade Federal de Minas Gerais, articulando sua história e memória. Busca enfatizar a pluralidade da extensão por meio da diversidade de áreas temáticas, atores envolvidos e impactos produzidos na sociedade e na universidade. A memória e história da extensão são tomadas como ferramentas centrais para fortalecer a dimensão pública e social da universidade que devem ser amplamente difundidas.
Endereço: Reitoria (6º andar) Av. Antônio Carlos, 6627 – Campus Pampulha CEP 31270-901 – Belo Horizonte – MG Horários de Visitação: Visitas sob agendamento. Contatos: Telefone: (31) 3409-4595 |
Institucionalizado em 2022, junto com a Pró-Reitoria de Cultura da UFMG, o Espaço Acervo Artístico da Universidade Federal de Minas Gerais (EAAUFMG) é um espaço cultural da PROCULT e tem como missão a salvaguarda e a comunicação do Acervo Artístico da UFMG. Atua em dois diferentes contextos: obras artísticas da UFMG que se encontram sob tutela administrativa do EAAUFMG e obras artísticas da UFMG patrimoniadas nas diversas unidades da UFMG, que não se encontram sob tutela administrativa EAAUFMG, mas sobre as quais se opera, em gestão compartilhada.
Em seus 97 anos de existência, a UFMG reuniu um importante acervo artístico, com cerca de 1.500 obras que constituem uma coleção de expressiva abrangência temporal do séc. XVI ao séc. XXI. Esse patrimônio artístico cultural também se destaca por sua diversidade tipológica de materiais, de técnicas, de estilos e de suportes, sendo proveniente de projetos, doações, aquisições ou premiações em salões.
O projeto “Memória, acervo e arte” coordenado pelo Pró-reitor de Planejamento João Antônio de Paula, pelos professores Fabrício Fernandino e Marília Andres, e pela servidora técnico-administrativa Moema Queiroz, realizou um levantamento desse patrimônio entre os anos de 2009 e 2010 e identificou, inicialmente, três grandes coleções e um expressivo número de obras avulsas. Parte desse acervo, especialmente obras das coleções “Amigas da Cultura” e “Brasiliana”, encontra-se acondicionado no Espaço Acervo Artístico UFMG, em uma reserva técnica, que, no momento, passa por reforma e adaptação e que, em breve, será inaugurada para visitação pública. As demais obras estão distribuídas pelas 34 unidades da UFMG no Campus Pampulha, Campus Saúde, unidades do centro de Belo Horizonte e de cidades como Tiradentes e Diamantina. Esse patrimônio é resultante, portanto, de um colecionamento multifacetado, fruto, sobretudo, da compreensão da universidade como um lugar de produção de conhecimento e de salvaguarda dos acervos a ela destinados.
O Acervo Artístico da UFMG apresenta um papel potencial para o desenvolvimento de projetos de ensino e pesquisa nos âmbitos da crítica de arte, estudos de coleção, história e teoria de arte, museologia, conservação-restauração e educação. Em conformidade com as normas e as práticas museológicas, sua gestão pretende criar condições para que, tanto da perspectiva das obras quanto da formação e da preservação de suas coleções, esse rico acervo se torne um laboratório capaz de contribuir na inovação e na excelência de projetos acadêmicos, desenvolvidos em diferentes campos do conhecimento. Exposições, publicações e projetos educativos asseguram a abrangência a públicos diversificados, ampliando significativamente a ressonância na sociedade e assegurando os pressupostos que regem a extensão universitária, para serem apropriado pelos públicos externos à universidade, funcionando como uma antena que faz conexões com a comunidade, tanto quanto com outros acervos existentes em instituições brasileiras e estrangeiras.
Processo de Inventário e Preservação do Acervo Artístico da UFMG
O Acervo Artístico da UFMG está atualmente passando por um processo abrangente de levantamento e atualização de seu inventário. Nosso objetivo é preservar e promover esse valioso acervo por meio da criação e implementação de um sistema integrado de informações, que no futuro poderá ser expandido para abranger todo o patrimônio cultural e científico da Universidade.
Seguindo protocolos internacionais e as melhores práticas nos campos da Museologia e da Preservação, o inventário representa o primeiro passo essencial para (re)conhecer e valorizar o acervo. Esse processo está sendo conduzido de forma sistemática e contínua, com uma metodologia bem estabelecida, e incluirá revisões periódicas das informações e do armazenamento dos dados. A documentação e a disponibilização do acervo são responsabilidades fundamentais das universidades públicas, comprometidas com a democratização do conhecimento.
Até o momento, foram inventariadas 114 obras, que já estão disponíveis para consulta através do seguinte link: https://acervos.ufmg.br/inweb/acervoartistico/default.aspx?&Lang=BR&&c=inicio&IPR=6426
Endereço: Praça da Liberdade, 700 CEP 30140-010 – Belo Horizonte – MG Horários de Visitação: Terça a Domingo, de 10 às 17 h. Sábado, de 10 às 21 h. Contatos: Telefone: (31) 3409-8350 |
O Herbário Norte Mineiro (MCCA), fundado em 2016, constitui-se de uma coleção biológica que visa documentar a biodiversidade vegetal da região norte de Minas Gerais e dar suporte ao ensino e pesquisa na área da Biologia Vegetal. Essa coleção é responsável pelo tombamento de espécimes vegetais, testemunho de pesquisas científicas e envio de materiais para a correta identificação por especialistas. O MCCA está localizado no Bloco A do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG, Campus Montes Claros.
O Museu Casa Padre Toledo integra o Campus Cultural UFMG em Tiradentes, complexo cultural vinculado à Pró-Reitoria de Cultura. Ao lado do Centro de Estudos e Biblioteca e do Quatro Cantos Espaço Cultural, tem como missão a promoção da democracia cultural, por meio da produção, expressão e fruição das culturas, artes e ciências.
O MCPT tem como principal desafio ser um espaço de reflexão, de construção da memória e de valorização do patrimônio referente à Inconfidência Mineira, movimento de grande importância para o entendimento do processo de formação da sociedade colonial em Minas Gerais. Desenvolve atividades na esfera de todas as manifestações da arte e da cultura, por meio de projetos de ensino, de pesquisa, de extensão e de cooperação com instituições públicas e privadas de Tiradentes e de outras cidades da região.
O solar conhecido historicamente como “Casa do Padre Toledo” é um dos bens culturais mais preciosos construídos no século XVIII em Tiradentes, Minas Gerais. Marco arquitetônico do período de exploração mineral na Vila de São José del-Rei, da antiga Comarca do Rio das Mortes, o solar congrega espaços e tempos diversos de grande importância na vida social, política e cultural. A casa setecentista onde se encontra hoje o Museu Casa Padre Toledo pertenceu ao inconfidente Padre Carlos Correia de Toledo e Melo. Devido à importância de Padre Toledo no movimento, a casa foi um dos palcos da Inconfidência Mineira. O imóvel pertence à Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade – FRMFA.
Em 1997, a UFMG passou a ser a coordenadora e gestora da FRMFA. E, a partir de parceria celebrada entre a FRMFA e a UFMG, a universidade passou a atuar na cidade e a gerir o Museu através de seu Campus Cultural UFMG em Tiradentes.
O Museu da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (MARQ/UFMG) está instalado no edifício da própria escola, no bairro Funcionários, Belo Horizonte. Fundado em 1966, o museu teve como acervo inicial a Coleção de Réplicas de Obras de Arte Mundiais, incluindo reproduções de peças criadas por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
A partir de 2009, quando o MEA passou a integrar a Rede de Museus da UFMG, outras cinco coleções foram integradas, enriquecendo ainda mais o conjunto de peças que registram parte da história da arquitetura, da arte e da cultura de Minas Gerais.
Todo este acervo, que reúne cerca de 300 peças, está instalado em espaços no interior do prédio da Escola de Arquitetura, edificação que por si só constitui-se em um bem histórico cultural, com projeto integrado ao movimento moderno de arquitetura, datado do início da década de 1950, assinado pelo arquiteto Shakespeare Gomese, em parceria com o arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior.
Fazem parte do acervo do MEA as seguintes coleções: Coleção de Réplicas de Obras de Arte Mundiais; Coleção de Instrumentos Antigos; Coleção de Pinturas; Coleção Móveis de Design; Laboratório de Fotodocumentação Sylvio de Vasconcellos; Coleção Memória e Obras Raras e Coleção de Maquetes (em organização).
Endereço: Escola de Arquitetura Rua Paraíba, 697 – Bairro Funcionários CEP 30130-140 – Belo Horizonte – MG
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O Museu da Matemática UFMG é um espaço de divulgação e disseminação do conhecimento matemático a partir de uma perspectiva recreativa. O seu objetivo é envolver e despertar a curiosidade dos visitantes com atividades lúdicas, tais como: quebra-cabeças, jogos de tabuleiro, mágicas, dobraduras de papel e desafios focados no processo de interação.
O Museu pretende ser um centro de apoio para professores, objetivando difundir a Matemática Recreativa enquanto prática pedagógica, contribuir para o processo de ensino aprendizagem da Matemática e promover a capacitação continuada de professores.
O Museu recebe visitas de grupos, dando prioridade a alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
É um museu do corpo humano “real”, aberto às comunidades interna e externa à UFMG. Dentre os seus principais objetivos estão o de ampliar e difundir o conhecimento da estrutura e do funcionamento do organismo humano, como forma de despertar, em cada visitante, a consciência da necessidade e importância da promoção da saúde e preservação da vida com qualidade.
Com seu acervo peculiar, o MCM desenvolve atividades e projetos relacionados à educação formal e não formal, à pesquisa, divulgação e educação científica, à formação e atualização de professores de Ciências e Biologia, além de programas de apoio à inclusão social e de pessoas com deficiência visual e outras necessidades educacionais especiais. O Museu mantém, anexo, o Laboratório de Pesquisa e Educação Inclusiva, também disponível ao público.
Sua proposta principal é ser um ambiente vivo, impregnado de uma história em construção que se modifica a cada dia. Em seus 600 mil metros quadrados de área verde, o Museu oferece atividades de pesquisa, ensino e extensão, buscando sempre ampliar e estreitar seus laços com a comunidade de Belo Horizonte.
O museu guarda um importante tesouro da arte popular: o Presépio do Pipiripau. Ele também abriga exposições permanentes de Arqueologia, Mineralogia e Paleontologia, além das exposições temporárias, que são renovadas a cada estação do ano, com o objetivo de sempre trazer novidades aos visitantes.