Centro de Memória da Medicina inaugura exposição “Mundo Invisível” no dia 7 de agosto

[Fonte: http://site.medicina.ufmg.br/inicial/centro-de-memoria-apresenta-exposicao-mundo-invisivel/]

O Centro de Memória da Faculdade de Medicina da UFMG (Cememor) inaugura no dia 7 de agosto, às 17h, a exposição “Mundo Invisível”, que homenageia o professor emérito da UFMG, Washington Luiz Tafuri.

A exposição mostra parte da trajetória da pesquisa científica da UFMG, que pôde ser realizada por causa do microscópio eletrônico Carl Zeiss, o primeiro da América do Sul, doado pela Fundação Rockfeller, na década de 1960. Além do recurso visual das imagens produzidas pelo microscópio, a exposição tem o próprio equipamento, que faz parte do acervo do Cememor.

Segundo o professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina e coordenador do Cememor, Luciano Amedée Peret Filho, a exposição também homenageia os primeiros profissionais que tiveram a oportunidade de trabalhar com o microscópio. “Tudo só foi possível graças aos professores Luigi Bogliolo e Washington Luiz Tafuri que trouxeram o microscópio para a faculdade. As imagens, inéditas naquela época, foram instrumentos fundamentais para a publicação de mais de 80 trabalhos científicos de morfologia e histoquímica”, explica.

Para o professor Wagner Luiz Tafuri, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Faculdade de Medicina e filho do professor Washington Luiz Tafuri, a exposição é um marco importante para estabelecer a memória sobre a pesquisa de pós-graduação. “O microscópio é um exemplo histórico de como a pesquisa e o trabalho das pessoas em busca de um objetivo alcançam o sucesso. Ele atraiu profissionais da Faculdade de Medicina e do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG para desenvolverem projetos. Além de informativo, ele é inspirador”, ressalta.

Wagner conta também que através das imagens do microscópio, os pesquisadores da faculdade conseguiram desvendar aspectos da Doença de Chagas. “A historia do projeto deles, principalmente da Doença de Chagas, que foi o carro chefe da pesquisa na época, serve de exemplo para os alunos do curso de pós-graduação”, afirma.

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