O desafio da educação inclusiva é desenvolver estratégias de aprendizagem que levem em conta as especificidades de cada aluno, tais como deficiências, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.

Em reportagem veiculada no Jornal UFMG, da Rádio UFMG Educativa (104,5 FM), a professora da Unicamp Maria Teresa Egler Mantoan explicou que não há um padrão de escola inclusiva. “O que temos é um modelo de escola que precisa se ajustar às capacidades e especificidades de todas as crianças, para que elas tenham uma escola de qualidade. A escola de hoje é excludente e prepara o aluno para um padrão desejado”, disse.

Para Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, os estudantes são desmotivados, o que leva à evasão escolar. “[O método de ensino atual] geralmente oferece a mesma aula para todos os alunos, independentemente de quem tem mais facilidade, mais dificuldade.”

Ouça a reportagem da jornalista Maria Dulce Miranda:

Maria Teresa e Anna Penido serão palestrantes da mesa-redonda Educação Inclusiva, ao lado de Maria Antonia Goulart, do Movimento de Ação e Inovação Social (Mais). O debate será coordenado por Roseli de Deus Lopes, professora da Escola Politécnica da USP. A atividade será realizada no dia 19 de julho, às 15h30, na sala 1070 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face).