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Engenharia de Estruturas comemora
centésima dissertação
s professores, alunos e funcionários do curso de pós-graduação em Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia comemoraram, em novembro, a defesa da sua centésima dissertação. O mestrado em Engenharia de Estruturas foi criado em 1988 e conta com 62 alunos matriculados. O curso obteve conceito 4 (bom) na recente avaliação da Fundação Capes.
As três primeiras dissertações do curso foram apresentadas em 1991. Desde então, houve uma evolução considerável no número de trabalhos concluídos. Apenas em 2001, já ocorreram 25 defesas, e outras cinco estão previstas até o fim do ano. A pós-graduação stricto sensu em Engenharia de Estruturas conta também com o curso de Doutorado, iniciado em 2000. "Nossa primeira turma possui 16 alunos, e nove deles devem prestar exame de qualificação em 2002", informa o coordenador do programa, professor Fernando Amorim.
O profissional com formação em Engenharia de Estruturas atua em áreas como Engenharia Civil, Mecânica e Arquitetura. Ao todo, o curso tem 22 docentes, todos doutores, dos quais mais de 80% vêm da área de Civil.
Amorim explica que a pós-graduação tem várias linhas de pesquisa, mas a finalidade geral é a mesma: o cálculo de tensões e deformações em sólidos, ou seja, a análise da reação das estruturas a tensões em diferentes situações. Estruturas de edifícios, pontes, canalizações, automóveis, aeronaves são campos de trabalho para um engenheiro de estruturas.
Muitos trabalhos desenvolvidos no curso resultam em contribuições singulares para a área. São os casos dos estudos de novas matérias-primas para concreto de alta resistência; aproveitamento do eucalipto como material estrutural; desenvolvimento de sistema construtivo em madeira laminada colada, e projetos de habitações de baixo custo em estrutura metálica.
O curso já obteve duas patentes nacionais. A primeira, aprovada em 1999, é resultado de estudos feitos pelo professor Luiz Eustáquio Moreira sobre os elementos estruturais do bambu. Já a segunda, fruto das pesquisas do professor Edgar Mantilla Carrasco e conquistada no ano passado, baseia-se no uso do eucalipto para obtenção de madeira serrada, na fabricação de peças e estruturas de madeira laminada colada e dormentes.
Além disso, a pós-graduação coordenou _ e ainda coordena _ estudos que resultaram em padrões adotados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). "São fatores que comprovam a qualidade dos trabalhos realizados", argumenta Amorim.
Outro indicativo da importância das pesquisas desenvolvidas no curso são as bolsas obtidas pelos alunos. Trata-se de 17 bolsas institucionais, mais três concedidas pela Usiminas no mestrado, além de outras três institucionais no doutorado.
Os três laboratórios que dão suporte às atividades da pós-graduação stricto sensu _ Laboratório de Mecânica Computacional; Laboratório de Análise Experimental de Estruturas; Centro de Apoio, Desenvolvimento Tecnológico e Ensino da Computação Gráfica _ são do Departamento de Engenharia de Estruturas, que mantém o curso de Especialização (lato sensu) na área e presta apoio ao mestrado e doutorado.
Linhas de Pesquisa Métodos numéricos e computacionais para Engenharia Estrutura de concreto armado e protendido Estruturas metálicas Estruturas de materiais conjugados Mecânica dos sólidos e das estruturas Estruturas de madeira Mecânica dos materiais |
A número 100
Dissertação: Estudo do sistema de lajes mistas com fôrma de aço incorporada empregando concreto estrutural leve
Mestrando: Luciano Carvalhaes Gomes
Orientador: professor José Márcio Fonseca Calixto
Defesa: 12 de novembro, junto ao mestrado de
Engenharia de Estruturas da UFMG
Incubadora do ICEx ganha prêmio
Insoft-BH,
incubadora de empresas de base tecnológica em informática do
Departamento de Ciência da Computacão do ICEx, recebeu, no dia
12 de
novembro, o Prêmio Inovação Tecnológica Sebrae
2001. O prêmio foi de R$ 8 mil.
Segundo o professor Cristiano Becker, encarregado pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CT&IT) do desenvolvimento das incubadoras, o ICEx tem hoje nove pequenas empresas trabalhando com a Insoft e outros sete projetos de empresas em fase de pré-incubação. Para ele, é muito importante que todo o trabalho realizado dentro da Universidade se traduza em empreendimentos voltados para o mercado. "Nossos alunos aprendem que não precisam ser empregados depois que se formarem. Podem muito bem abrir a própria empresa", argumenta o professor.
Becker lembra que o Sebrae sempre foi um grande incentivador de projetos de incubadoras. Além do prêmio, o órgão garantiu a liberação de mais R$ 80 mil para a Insoft.