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Nº 1331 - Ano 28 - 13.12.2001

Câmara de Vereadores autoriza Prefeitura

a comprar imóveis da UFMG

stá cada vez mais próxima a concretização do projeto Campus 2000. Foi aprovada na semana passada, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a autorização para que a Prefeitura da capital mineira contraia financiamento de R$ 45 milhões, junto ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a compra de imóveis da UFMG no centro da cidade. Os recursos, cujo valor foi previamente negociado entre as duas partes, serão utilizados pela Universidade na construção, no campus Pampulha, das novas sedes da Faculdade de Ciências Econômicas e da Escola de Engenharia.

Após a autorização, a Prefeitura de Belo Horizonte estará apta a dar prosseguimento às negociações com o BNDES e comprar os imóveis da UFMG. Trata-se do complexo da Escola de Engenharia (com exceção do Centro Cultural); do prédio do antigo Coleginho, no Bairro Santo Antônio; da Faculdade de Farmácia; de dois andares do Edifício Acaiaca; do antigo prédio da Faculdade de Odontologia e de dois lotes da rua Josafá Belo, na Cidade Jardim.

Segundo o líder do prefeito na Câmara, vereador Tarcísio Caixeta, a compra dos imóveis pela Prefeitura será muito importante para a população. "O projeto permite que a Prefeitura centralize sua prestação de serviços ao público, o que melhora o atendimento à comunidade", explica. Ele destaca ainda que a aquisição fará com que a administração municipal reduza seus gastos com aluguéis, que giram em torno de R$ 900 mil.

Quanto à UFMG, ainda há trâmites a serem cumpridos para que a venda dos imóveis aconteça sem percalços. A Universidade necessita de decreto autorizativo do presidente da República para negociá-los oficialmente. Para isso, a Pró-Reitoria de Planejamento precisa reunir documentos e encaminhá-los a Brasília.

Lotes

Em outubro, a UFMG recebeu cerca de R$ 9,5 milhões referentes à venda de um terreno no bairro Santo Agostinho. Os recursos serão utilizados na construção da nova sede da Faculdade de Farmácia, no campus Pampulha. O ínicio das obras depende apenas de autorização do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam), que deve sair em dezembro. "A estrutura do empreendimento está pronta. Basta a autorização do Comam para que iniciemos as obras", afirma o professor Ronaldo Pena, pró-reitor de Planejamento.

Foi vendido também um conjunto de lotes ao lado da Faculdade de Farmácia, no valor de R$ 9,2 milhões. Os recursos devem chegar ainda este mês. Deles, R$ 8,4 milhões serão utilizados nas reformas e na ampliação dos prédios da Faculdade de Educação e do departamento de Química. O restante está reservado para obras do IGC e do departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

 


Universidade e Fhemig formalizam cooperação

reitor Francisco César de Sá Barreto e o superintendente geral da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fausto Ferrer Fróes, assinarão na próxima quarta-feira, dia 19 de dezembro, termo de cooperação que formaliza intercâmbio educacional, técnico e científico entre a UFMG e a Fhemig. O acordo permitirá à Universidade a geração, desenvolvimento e aprimoramento de projetos de pesquisa, ensino e extensão, enquanto a Fundação busca o aperfeiçoamento do sistema hospitalar mineiro. "O termo de cooperação é o guarda-chuva que cobrirá vários convênios específicos entre unidades da UFMG e da Fhemig", afirma Cecília Nogueira, assessora de Cooperação Institucional da Universidade. Ela explica que atividades de cooperação entre as duas instituições já ocorrem, de forma informal, há algum tempo.

O primeiro convênio contempla as faculdades de Medicina e Farmácia e a Escola de Enfermagem. Segundo Cecília Nogueira, os acordos da Medicina e da Enfermagem tornarão possível a realização de estágios curriculares e extra-curriculares de alunos da graduação nas unidades da Fhemig. Os estudantes de Farmácia poderão cooperar nas unidades assistenciais da Fundação. Eles darão atenção às áreas de farmácia hospitalar, manipulação de fórmulas, distribuição de medicamentos e exames laboratoriais de apoio diagnóstico. "Os estágios são voluntários, sem ônus financeiro para a Fhemig e sem vínculo empregatício", ressalta Cecília Nogueira.

De acordo com a assessora, já estão em andamento negociações para a formulação de acordos dirigidos aos cursos de Terapia Ocupacional e Psicologia, além da Escola de Veterinária. Todos os convênios têm duração de 36 meses, podendo ser prorrogados por cinco anos.