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Nº 1605 - Ano 34
14.04.2008
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Lorenza Coelho*
A Escola de Enfermagem, a Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas da UFMG lançaram, no dia 8 de abril, uma campanha de combate à dengue no campus Saúde. A iniciativa envolve atividades de educação e de prevenção, como distribuição de cartazes, panfletos e realização de reuniões de esclarecimento e inspeções.
As equipes de Serviços Gerais estão mapeando possíveis pontos de risco e, ao mesmo tempo, propondo soluções para assegurar que o mosquito Aedes aegypti não se reproduza dentro do campus. Segundo o gerente do Núcleo Avançado do DSG/Campus Saúde, Márcio Alves da Silva, vistórias são realizadas diariamente. O trabalho também envolve limpeza dos telhados e das áreas de obras. As caçambas são retiradas a cada 48 horas.
O esforço institucional, porém, não é suficiente para combater a dengue. Segundo Márcio Alves, a participação da comunidade universitária é decisiva para o sucesso da operação. “Notamos uma grande quantidade de copos de plástico e papéis de balas jogados em todas as áreas verdes do campus, principalmente próximo à biblioteca e ao restaurante. São materiais que podem abrigar o mosquito. Por isso, é necessário que sejam jogados dentro do lixo”, explica.
Elci de Souza Santos, responsável pela implementação de gerenciamento de resíduos do complexo hospitalar do Hospital das Clínicas, também alerta: “Além dos copos descartáveis, temos encontrado pelo pátio marmitex com restos de comida, latas abertas,tampas de refrigerante, garrafas, entulho e muito mais”. Segundo ela, o entulho também é um ambiente propício à proliferação das larvas do mosquito. “As caçambas que ficam instaladas pelo pátio para recolher materiais das obras em andamento estão servindo de descarte do lixo comum, apesar das lixeiras disponibilizadas, o que pode facilitar a reprodução do mosquito da dengue”.
*Jornalista da Assessoria de Comunicação da Escola de Enfermagem
Zirlene Lemos **
Já está sendo distribuído pelo Ministério da Saúde um kit para ajudar médicos de todo o país a chegarem a um rápido diagnóstico da dengue. O material, desenvolvido pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon) da Faculdade de Medicina, é formado pelo CD-ROM Dengue: decifra-me ou devoro-te, folder e fascículo explicativo com informações atualizadas com foco na epidemiologia, organização dos serviços, mitos e erros, aspectos clínicos e manejo da doença. Ele é fruto de parceria com o Ministério da Saúde (MS) e com o Conselho Federal de Medicina (CFM)
Com o CD, o Ministério da Saúde pretende oferecer instrumentos para a prática clínica de cerca de 380 mil médicos. “Com esse material poderemos ajudá-los a atualizar seus conhecimentos sobre a doença e melhorar a qualidade da assistência integral prestada aos pacientes. Assim, reduziremos as taxas de mortalidade pela doença”, acredita o professor Edison Corrêa, coordenador do Projeto no Nescon.
**Jornalista da Assessoria de Comunicação do Nescon
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