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Nº 1605 - Ano 34
14.04.2008

Aconte

Música e Petrografia

A Editora UFMG promove, na terça-feira, dia 15, lançamento do livro Para fazer música, de Cecília Cavalieri França. O evento contará com sessão de autógrafos e ocorrerá às 19h30, na livraria Leitura do Pátio Savassi. Livro didático para o ensino da música para 2ª e 3ª séries do ensino fundamental, Para fazer música mescla desenho, fotografia e outros recursos visuais para dialogar com a criança. Ele inclui CD com 35 faixas sugeridas para apreciação com um repertório variado composto de rock, rap, samba e compositores clássicos.

O trabalho é fruto de pesquisa e experimentação da autora com base na obra do educador musical inglês Keith Swanwick. O objetivo é estimular a pesquisa e a experimentação, envolvendo a criação individual e coletiva, a apreciação de obras de tradições diversas, o canto, a performance instrumental e a construção de instrumentos alternativos. A obra possui 127 páginas e o preço sugerido é R$ 58.

Outro lançamento agendado pela Editora UFMG é o do livro Petrografia macroscópica das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, organizado por Geraldo Norberto Chaves Sgarbi, professor do IGC e que ocorre na quinta-feira, 17 de abril. O evento de lançamento será das 19 às 21h na Livraria Ouvidor, à rua Fernandes Tourinho, 253. Um dos objetivos da obra é realizar introdução e a revisão de conceitos do campo da Petrografia Macroscópica, com ênfase em Petrologia, abordando as peculiaridades e inter-relações genéticas e descritivas das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. Com 559 páginas, Petrografia está sendo comercializando a R$ 130.

Conselho repudia excessos da Polícia Militar no IGC

Paulo Cerqueira

Em reunião que durou mais de sete horas e que foi transmitida para um telão instalado no auditório da Reitoria, o Conselho Universitário discutiu, no dia 8 de abril, a ação da Polícia Militar no IGC. O repúdio aos excessos da PM, a solidariedade aos estudantes atingidos e a manifestação de que é necessário apurar fatos e responsabilidades deram o tom da sessão.
Uma das principais decisões foi a ampliação da Comissão de Sindicância que vai apurar o caso, com prazo de 30 dias para apresentar resultados.

Formada inicialmente por dois professores e um estudante, a Comissão passou a ser composta por mais um estudante e um professor, além de um representante dos servidores técnicos e administrativos. A Comissão original foi nomeada no dia seguinte, 4 de abril, ao episódio do IGC.

“Mais uma vez prevaleceu o clima de coesão institucional que é a marca da UFMG”, disse o reitor Ronaldo Pena, ao fazer um balanço da sessão. Ele não poupou elogios aos integrantes do Conselho Universitário, que manifestaram “seu compromisso e estima para com a instituição”. Apesar dos 30 dias regulamentares dados para a finalização dos trabalhos da comissão, o reitor Ronaldo Pena espera que o relatório saia antes.

"Sabemos que é um trabalho complexo, que pode envolver a tomada de muitos depoimentos, mas a comunidade acadêmica tem urgência”, justificou.

Para o professor Jacyntho Lins Brandão, diretor da Faculdade de Letras e membro do Conselho Universitário, “o essencial é encontrar erros e não culpados”. Ele destaca a necessidade de, a partir dos resultados da apuração, reavaliar o convênio entre a Universidade e a Polícia Militar. “O convênio tem vantagens, mas não pode ser ao preço do risco de vivermos situações absurdas como essa”, afirma.

O confronto da PM com os estudantes ocorreram durante a exibição do filme Grass/Maconha no dia 3 de abril. Em nota oficial divulgada no dia seguinte, a reitora em exercício, Heloísa Starling, lamentou a ocorrência dos fatos, repudiou a violência praticada e afirmou não haver autorizado nem a presença nem a ação policial. Esclarecimento semelhante também foi feito à comunidade pela diretora do IGC, Cristina Augustin.
Os fatos produziram fortes protestos entre os estudantes da UFMG. Um grupo, inclusive, invadiu o prédio da Reitoria (foto).

Intelectuais do Brasil

Diferentemente do que informou a versão impressa do BOLETIM, na reportagem Pente Fino, publicada na edição 1.603, o nome correto da organizadora do livro Leituras críticas sobre Silviano Santiago, da coleção Intelectuais do Brasil, é Eneida Leal Cunha e não Inês Leal Cunha.