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Engenharia Eletrônica exporta software para a Rússia
Parceria com empresa norte-americana põe tecnologia da UFMG na vitrine
empresa
russa Energomash está utilizando tecnologia da UFMG
para desenvolver suas operações na área de engenharia
aeroespacial. A companhia adquiriu um software que controla inversores
multinível, equipamento que transforma correntes elétricas contínuas
geradas por alta voltagem em correntes alternadas para utilização
em equipamentos de alta potência.
O programa, criado pelos professores Marcos Antônio Severo Mendes e Paulo Fernando Seixas, do Departamento de Engenharia Eletrônica, está sendo negociado agora com outra companhia, esta norte-americana.
O contato com as companhias estrangeiras foi possível graças a um convênio com a Texas Instruments, líder mundial na fabricação de Processadores Digitais de Sinais (DSPs). Em janeiro de 2002, a empresa aceitou a UFMG como membro de seu Third Party Program, convênio firmado com entidades de pesquisa que produzem softwares e equipamentos compatíveis com seus processadores. A UFMG foi a primeira instituição da América Latina a ingressar nesse grupo.
A interlocução com a Texas Instruments começou quando o professor Paulo Seixas foi convidado a participar de uma reunião em São Paulo com engenheiros da companhia. "A intenção era selecionar, no Brasil, empresas interessadas em desenvolver softwares compatíveis com a nova norma de programação criada por eles. Daí, apresentamos onosso projeto", conta Seixas. O projeto foi concluído dentro da pesquisa de doutorado de Marcos Severo, orientada pelo professor Seixas.
Motores industriais
Reconhecido pela Texas em janeiro do ano passado, o software passou a ser anunciado na página eletrônica da empresa. Mas a venda do programa para os russos só foi concretizada um ano depois. "Isto aconteceu porque o nosso software é bastante específico e interessa apenas a algumas companhias que produzem controladores de velocidade para grandes motores industriais", conta Paulo Seixas.
Além de anunciar na página da Texas Instruments, o acordo com a empresa americana traz outros benefícios para a UFMG. O professor Marcos Severo informa que o departamento de Engenharia Eletrônica acabou de receber kits de desenvolvimento para todas as linhas de processadores de sinais da Texas Instruments. O conjunto, avaliado em R$ 35 mil e formado por oito unidades de cada um dos três tipos de DSPs produzidos pela Texas, será instalado em computadores que farão parte de um laboratório em fase de montagem no departamento. O laboratório viabilizará a criação de disciplinas de graduação e pós-graduação em Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle e Automação.
HC trata epilepsia com cirurgia
Hospital é o primeiro em Minas a oferecer o tratamento aos pacientes do SUS
epilepsia, doença que afeta cerca de 1% da população brasileira, ganhou uma nova forma de tratamento no Hospital das Clínicas: durante a segunda edição do Simpósio de Tratamento Cirúrgico de Epilepsia, realizado em março, o HC inaugurou o Centro de Diagnóstico e Tratamento Cirúrgico de Epilepsia, que atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de convênios.
Para viabilizar o serviço, o Hospital adquiriu novos equipamentos, como o videoeletroencefalograma. O Centro conta com suporte de uma equipe multidisciplinar, formada por duas neurologistas, uma neurofisiologista, um neurocirurgião e duas neuropsicólogas. "No futuro, pretendemos ampliá-lo para desenvolver pesquisa acadêmica", anuncia o coordenador do serviço, o neurocirurgião Alexandre Gianetti.
Apesar de o tratamento cirúrgico de epilepsia existir há mais de 50 anos, o aperfeiçoamento da técnica desenvolveu-se principalmente ao longo da década de 90. O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes cujos sintomas não são controlados pela administração de medicamentos. Segundo a neurologista Érika Machado Viana, 20 a 30% dos pacientes são candidatos à cirurgia. Eles devem submeter-se a vários exames e testes neurológicos, além de uma avaliação psicológica. A cirurgia consiste na remoção do foco epileptogênico, parte do cérebro responsável pela anomalia.
A epilepsia é o mais comum dos distúrbios neurológicos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 50 milhões
de pessoas no mundo são portadoras da doença, cinco milhões
só na América Latina e Caribe. A doença é caracterizada
pela atividade excessiva, temporária e reversível das células
nervosas. "Não existe uma única causa para a doença",
diz Érika Viana, lembrando que a síndrome pode ser provocada
tanto por traumatismos cranianos, traumas de parto e doenças como a
meningite, quanto por fatores hereditários. A epilepsia se manifesta
principalmente nas crianças e idosos, o que "não quer dizer
que os adultos estejam livres da doença", ressalta a neurologista.
Saiba mais sobre a doença A epilepsia apresenta vários sintomas. Um dos principais é a convulsão, caracterizada por movimentos automáticos e contrações dos braços e pernas. Não é necessário imobilizar a língua da pessoa durante uma convulsão: a língua não "enrola". Durante a crise, deve-se proteger a pessoa para que não se machuque. Coloque uma proteção sob a cabeça dela e retire objetos perigosos dos arredores. Não é possível interromper uma crise epilética: ela passa por si só. |