Celebrando a resistência

O Brasil relembra 40 anos da eclosão do golpe militar de 1964, marco de um período que deixou feridas profundas em sua vida sociopolítica. Uma das instituições que se opôs corajosamente ao "movimento que se fantasiou de revolução", segundo definição do ex-reitor Aluísio Pimenta, a UFMG reúne, nos próximos dias 31 de março e 1o de abril, um grupo de intelectuais para debater, no seminário Autoritarismo e Democracia nas Margens da República: 1964, 1984, vários aspectos que envolveram o golpe militar.

Um deles é a própria resistência ao movimento, protagonizada por dirigentes como Aluísio Pimenta, em seus embates com o general Carlos Luís Guedes, e por centenas de alunos que enfrentaram os militares nas ocupações da Fafich e da Faculdade de Medicina, em 1968. Uma resistência decisiva para

reconquista, anos depois, das liberdades democráticas, como assinala a professora Samira Zaidan, da Faculdade de Educação e presidente do DCE em meados dos anos 70, em artigo publicado nesta edição: "Hoje, usufruímos uma liberdade de convivência dentro da Universidade. Esta liberdade só existe porque muitos lutaram por ela".

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Secretário do MEC visita a UFMG
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