| |
              |
|
 |
|
|
|
|
  |
 |
|
|
|
|
 |
|||
|
||||
Nº 1854 - Ano 40
10.03.2014
 |
 |
Ana Rita Araújo
Os desafios do país – e da UFMG em particular – no contexto de grandes mudanças geopolíticas serão discutidos no dia 11 de março, no campus Pampulha, no seminário Brasil contemporâneo: política, cultura e economia, cuja programação inclui lançamento de três livros, além de conferências dos professores José Murilo de Carvalho (UFRJ) e Mariano Francisco Laplane (Unicamp). No evento também será lançado o Relatório de Gestão 2010–2014, documento que contém não apenas um balanço da última gestão, mas também análise dos caminhos percorridos pela Universidade durante esse período.
Os livros – Fórum de estudos contemporâneos: coletânea de conferências; Clube da Esquina 40 anos; e Requalificação e expansão da infraestrutura – serão lançados às 9h, na Sala de Sessões da Reitoria, com exposições do reitor Clélio Campolina Diniz, do pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, João Antonio de Paula, e do professor Mauro Rodrigues, coordenador do projeto Museu Clube da Esquina/Centro de Referência da Música de Minas. Às 11h, no auditório da Reitoria, duas conferências encerram o evento: José Murilo de Carvalho vai abordar o tema Política e cultura no Brasil contemporâneo, e o cientista social Mariano Francisco Laplane discutirá a Economia brasileira contemporânea – perspectivas e desafios.
Segundo João Antonio de Paula, o evento tem por objetivo prestar contas à sociedade do trabalho realizado pela Administração da Universidade, e o lançamento dos livros faz parte desse processo, por destacar áreas como cultura, planejamento e estruturação física, que foram objeto de importantes realizações nessa gestão. Referindo-se à cultura, ele cita iniciativas como a retomada do Coral Ars Nova, o relançamento da Revista da UFMG e a reinauguração do campus cultural de Tiradentes, com o Museu Casa Padre Toledo. O lançamento da segunda edição da obra Clube da Esquina 40 anos (leia mais na página 12) reafirma parceria mantida com os projetos Museu Clube da Esquina e Centro de Referência da Música Mineira, destaca o pró-reitor.
Ele também destaca o esforço dessa gestão para que o planejamento institucional deixasse de ser apenas físico e orçamentário, passando também a estimular e induzir debates sobre temas de maior alcance e que tenham incidência sobre as atividades-fins da Universidade. Assim, as edições do Fórum de Estudos Contemporâneos retratadas no livro que ora será lançado tiveram como foco aspectos internos e questões de âmbito mais geral que exigem da UFMG preparação para enfrentar, por exemplo, problemas urbanos e geopolíticos.
Paralelamente, lembra João Antonio, a Instituição adotou medidas com vistas ao aprimoramento de pessoal e de atividades, como o edital que alocou R$ 11 milhões de recursos próprios para a compra de equipamentos de pesquisa multiusuários de grande porte. Outro grande investimento em infraestrutura foi a construção ou reforma de quase 60 prédios, alguns concluídos e outros cujas obras estão em andamento. O assunto é tema de folder recém-elaborado, e também do livro Requalificação e expansão da infraestrutura, que será lançado no mesmo evento. A obra apresenta as demandas de requalificação e expansão da infraestrutura físico-espacial da UFMG já identificadas e cuja execução abrange o período compreendido entre junho de 2013 e dezembro de 2016. Segundo os organizadores, “trata-se de versão revisada de plano elaborado em 2011”.
Obra com 252 páginas, o Relatório de Gestão 2010–2014 é composto por 14 capítulos. Além da tiragem impressa de 500 exemplares, estará disponível na internet. Nos primeiros capítulos, aborda as atividades de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão. Em seguida, traz dados e análises sobre assistência estudantil, avalia o processo de internacionalização que se intensificou na UFMG nos últimos anos e apresenta detalhadamente a infraestrutura acadêmica e de pesquisa compartilhada.
Em capítulo específico destaca à dimensão cultural, que ganhou força nessa gestão, culminando com a constituição de comissão para discutir a criação de uma pró-reitoria de cultura. O documento também oferece dados sobre as ações efetuadas no âmbito do planejamento da expansão física, orçamentária, administrativa e de recursos humanos da Universidade, assim como dos investimentos realizados na modernização e na ampliação dos campi. O relatório mostra, por exemplo, que de 2010 a 2014 o investimento em obras de construção e reforma ultrapassou a marca de R$ 330 milhões, sendo 83% desses recursos aplicados em novos projetos, atualmente concluídos ou em execução.