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Nº 1880 - Ano 41
13.10.2014


Encarte

Ampliar os laços

UFMG estuda intensificar cooperação com países de língua portuguesa

Fortalecer o papel do Brasil na Associação de Universidades de Língua Portuguesa (Aulp) e ampliar as formas de cooperação foram as principais metas trazidas pelas instituições brasileiras do encontro anual da entidade, realizado no fim de setembro, na ilha de Henqin, em Macau (China). “Temos uma herança e uma língua em comum, e também uma cultura com traços comuns, que desejamos fomentar por meio de uma cooperação solidária. Essa tem sido a política da UFMG”, comenta a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, que representou a Universidade no 24º Encontro da Aulp.

O evento reuniu, no campus da Universidade de Macau, dirigentes de instituições de ensino superior de sete países de língua oficial portuguesa – Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe – e de Macau. Para o próximo encontro anual, em julho de 2015, em Cabo Verde, a intenção é envolver ainda mais a comunidade acadêmica, a fim de estreitar os laços com as instituições de língua portuguesa, em especial as africanas.

A UFMG tem muitas possibilidades de cooperação, principalmente por meio do Centro de Estudos Africanos. O objetivo é pensar, considerando a participação da Universidade na Associação, outras formas de parcerias, que podem se concretizar em intercâmbios docente e discente e em pesquisa conjunta. “É nosso interesse receber mais estudantes estrangeiros na UFMG, e o caminho natural seria atrair alunos de universidades africanas de língua portuguesa, por não haver a barreira linguística. Isso amplia o acesso a outras culturas e a capacidade de dialogar e de estabelecer novas parcerias”, explica Sandra Almeida.

A vice-reitora também participou da reunião do Conselho de Administração da Aulp, do qual a UFMG faz parte, uma vez que ocupa uma das quatro vice-presidências da entidade. Com a renovação, o Conselho passou a contar com três universidades brasileiras – UFMG, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade de Campinas (Unicamp). As três instituições têm como prioridade fortalecer a cooperação acadêmica entre esses países, o que a UFMG já vem fazendo há alguns anos. “A atual gestão da UFMG também optou por continuar essa trajetória, por entender que se trata de parceria relevante. Com esse intuito, decidimos aceitar a segunda vice-presidência da Aulp pelo período de três anos”, conclui a vice-reitora.