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Degradação ambiental pode favorecer surgimento de pandemias, afirmam professores da UFMG

Fotografia aérea de um trecho da Amazônia brasileira próximo a Manaus, no estado do Amazonas
Fotografia aérea de um trecho da Amazônia brasileira próximo a Manaus, no estado do Amazonas (fonte: Neil Palmer/CIAT I Flickr I CC BY-SA 2.0)

‘Outra estação’, programa da Rádio UFMG Educativa, explica como o desmatamento e a mineração quebram o equilíbrio do planeta e colocam em risco a própria espécie humana.

Até que ponto a crise sanitária que estamos vivendo é resultado das ações humanas sobre o meio ambiente? E quais as consequências da pandemia e do isolamento social sobre a saúde do planeta? O mundo pós-coronavírus vai inaugurar uma nova forma de lidarmos com nossos recursos naturais? Essas são algumas das questões discutidas no episódio 51 do programa Outra estação, da Rádio UFMG Educativa.

O programa aborda a situação do Brasil, considerado um dos locais mais propícios para o surgimento de novas doenças de origem animal. Fundos de investimentos e empresas brasileiras e estrangeiras têm criticado os retrocessos na nossa política ambiental, já que a forma como o Brasil gerencia a questão pode afetar todo planeta.

“Se o mosquito não tem o que chupar, porque a floresta foi embora, vai chupar o sangue de gente. E tem milhares de espécies de mosquito. É preciso manter a dinâmica ecológica de cada um dos biomas. Isso não é nenhuma novidade. Não é com o coronavírus, estamos falando disso há décadas”, afirma o professor Fabrício Rodrigues dos Santos, da área de genética e evolução do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.

A professora Giliane de Souza Trindade, do Departamento de Microbiologia do ICB, discute as lições que o coronavírus pode deixar para o meio ambiente. “A gente não pode olhar para a espécie humana e achar que ela está desvinculada do seu ambiente e das outras espécies animais com as quais divide esse ambiente. A prova disso é essa pandemia: um vírus emergiu numa região geográfica do globo e se espalhou pelo planeta inteiro. Políticas de conservação têm que ser tomadas como políticas de saúde pública”, ressalta.

Saiba mais nas entrevistas concedidas ao programa.

Ouça o Podcast:

(Assessoria de Imprensa da UFMG)

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