“Na história da humanidade (e dos animais também) aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram.”
Linha do Tempo
EECO-UFMG
1942
Desapropriação da Fazenda Dalva
A Fazenda Dalva era situada na área suburbana do município de Belo Horizonte e possuía casas de empregados, paiol, currais, galinheiros, chiqueiros, pastos, horas , pomares, canaviais e mandiocais quando foi desapropriada para a construção da Universidade. (Duarte, 2009) Reitorado: 1941 – 1944 Mário Casassanta
1944
Lar dos Meninos
Em 12 de dezembro 1944 foi inaugurado o Lar dos Meninos pelo prefeito Juscelino Kubitschek, sendo sua maior ênfase o plano de repressão à mendicância, com o objetivo de prover a reeducação do menor(em situação de extrema pobreza) em ambiente de família e de trabalho a partir da instrução industrial, agrícola e pastoril; educação física, cívica e religiosa. O próprio prefeito recomendou à Assessoria de Administração, um estudo para a criação de um órgão que pudesse intervir no problema da infância pobre, J. Guimarães Menegale foi o responsável, ele convocou um conceituado escritor para sua direção, Vicente Guimarães conhecido como..Read More
1948
Lar dos Meninos Dom Orione
Em 1948 a administração do Lar dos Meninos foi transferida à Instituição Pequena Obra da Divina Providência que é representante dos Orionitas, ganhando a denominação de Lar dos Meninos Dom Orione. Essa ação provavelmente ocorreu por questões financeiras. (SOUZA, P. 172). Segundo a entrevista realizada em 2018 pelos monitores da EECO, as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade eram responsáveis pela alimentação das crianças e também lavavam suas roupas. À seguir um relato da rotina dos antigos moradores: No princípio foi dura a adaptação. Eu e o meu irmão, Rafael, ele foi pra São João Del Rey, nós éramos igual carne..Read More
1950
Criação do Pavilhão-cottolengo
Quando se completaram dez anos da morte de Dom Orione, em 1950, o Lar dos Meninos inaugurou, com a presença de muitas autoridades da época, o pavilhão-cottolengo que era destinado às crianças consideradas doentes mentais, homenageando a D. Déa Dantas Campo, esposa do então governador. Mas não existem muitas informações a respeito, nem sobre o atendimento realizado no local. (SOUZA, 2001) Reitorado: 1949 – 1952 Otávio Coelho de Magalhães Vice: Mário Werneck
1955
Instalação da Olaria
A olaria além de ter sido a atividade de maior significado econômico para o Lar, foi ainda a de maior importância para a formação profissional dos assistidos, que recebiam, as instruções necessárias para se tornarem oleiros. Os meninos realizavam diversas funções no lar e podiam escolher entre uma gama de atividades profissionalizantes, como de cartonagem, pastoreio, administração e Oleiro, e a partir dos 14 anos eram considerados “pequenos operários” e recebiam um salário pelo trabalho realizado. O relato a seguir descreve uma das experiências vividas no lar em 1965 e o processo de fabricação de tijolos. Pra falar a verdade,..Read More
1956
1974
Conclusão do ato de Desapropriação
O ato de desapropriação definitivo do Lar dos Meninos Dom Orione por Decreto Federal, aconteceu em 1974. Durante vários anos a execução da desapropriação foi adiada, até que a nova sede fosse concluída em local próximo, no Bairro Ouro Preto, em um terreno doado pela Prefeitura. Reitorado: 1974 – 1978 Eduardo Osório Cisalpino Vice: José Marianno Duarte Lanna Sobri
1976
Proposta de criação da área de preservação no campus Pampulha
Em 13 de setembro de 1976, houve a criação do “Programa Ecológico do Campus da Pampulha” com o objetivo de “transformar a cidade universitária da UFMG numa grande área ecológica de Belo Horizonte” que incluía a construção de um criadouro de animais silvestres.um horto e uma estação climatológica, destinando assim áreas verdes dentro do campus a atividades de pesquisa e ensino. (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1974 – 1978 Eduardo Osório Cisalpino Vice: José Marianno Duarte Lanna Sobri
1977
Criação da Estação Experimental
Foi proposto em 1977 pelo Departamento de Zoologia/ICB/UFMG a criação de uma “Estação Experimental” de manejo e estudo de fauna no campus da Pampulha, que servia como campo de treinamento para os alunos pelo planejamento e manejo da fauna em áreas de proteção permanente. (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1974 – 1978 Eduardo Osório Cisalpino Vice: José Marianno Duarte Lanna Sobri
Criação da Lagoa
Também em 1977 houve a construção de um lago com 15.000 m² de área aproximada, para a criação de duas espécies de peixes: a Tilápia e Tucunaré. Também houve a construção de uma sede, apesar disso, houveram poucas ações realizadas para a implementação da Estação Experimental. Reitorado: 1974 – 1978 Eduardo Osório Cisalpino Vice: José Marianno Duarte Lanna Sobri
1979
Programa Ecológico do campus Pampulha
Em 1979, pela Portaria 320, foi aprovado o “Programa Ecológico do Campus Pampulha”, que era constituído por um grupo de Assessoria de Planejamento Ecológico e teria como encargos organizar as ações a curto e médio prazo para a área durante um período de dois anos. (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1978 – 1982 Celso de Vasconcelos Pinheiro Vice: José Henrique Santos
“Bota-fora”
Contudo, até 1987 a área foi utilizada como depósito de lixo e entulhos, ocorrendo cortes de árvores para lenha, invasões de “sem casa” e queimadas anuais. Além de frequentes atos de vandalismo contra a fauna, flora, pesquisas e resquícios de construções. (NEVES, 2004, p.32) Reitorado: 1978 – 1982 Celso de Vasconcelos Pinheiro Vice: José Henrique Santos
1988
Proposta de implementação da Estação Ecológica da UFMG
Em 1988 foi proposta pelo o professor Lair Rennó, então Diretor do Instituto de Ciências Biológicas, a utilização do espaço para os cursos de Pós Graduação de Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre com uma pequena comissão executiva que deu origem a Estação Ecológica da UFMG, contudo este processo não foi simples, pois demandava um apoio institucional e financeiro, até então inexistente. “A primeira idéia era a ocupação física daquele espaço, ter pessoas lá dentro fazendo alguma coisa lá, no sentido de mostrar para a comunidade interna e externa que aquele era um espaço que estava sendo ocupado” (professor..Read More
1989
1ª Semana de Meio Ambiente da Estação Ecológica
Convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte Com a realização da “1ª Semana de Meio Ambiente da Estação Ecológica” em 1989, houve o estabelecimento de um convênio com a Prefeitura de Belo Horizonte, com a participação de escolas da região da Pampulha. Este convênio possibilitou a participação do biólogo Celso D’Amato Baeta Neves que desenvolveria atribuições e suma importância didática e administrativa. Nesse período deu-se também início aos primeiros recebimentos de escolas em atividades de Educação Ambiental. (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1986 – 1990 Cid Velloso Vice: Carlo Américo Fanttini
Manifestação dos alunos da Biologia
“Em 1989 os alunos do D.A. da Biologia realizaram um protesto utilizando o lixo que haviam recolhido na área da EECO e construíram um boneco “inorgânico“ em frente ao prédio da Biblioteca Central. A manifestação na época já demonstrava ao mesmo tempo a necessidade de retirada do lixo da área e também que os alunos estavam atentos ao que acontecia ali. Esse sentido de cuidado e participação dos alunos da Biologia em relação aos usos da Estação Ecológica seria de extrema relevância naquele momento e em outras ocasiões posteriores a essa.” (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1986 –..Read More
1990
Realizações da Estação Ecológica da UFMG
“As maiores realizações durante os primeiros anos foram além da apropriação efetiva do espaço, a realização de atividades de pesquisa e preservação ecológica, revitalização da área principalmente pela reforma do espaço físico, implantação do Curso de Mestrado em Ecologia e Manejo da Vida Silvestre, convênio com IBAMA e prefeitura de Belo Horizonte, implantação da estação meteorológica, criação de uma gerência administrativa, controle do “bota-fora” que era feito na área, e divulgação da Estação Ecológica” (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1990 – 1994 Vanessa Guimarães Pinto Vice: Evandro Mirra de Paula e Silva
1991
Expansão das Escolas de Odontologia e Farmácia
Em 1991, com o objetivo de cumprir o Plano Diretor da Cidade Universitária, foi proposta a construção dos Prédios de Odontologia e Veterinária na área então ocupada pela Estação Ecológica. O fato ocorreu em meio a diversos conflitos, sobretudo com os alunos e professores do Instituto de Ciências Biológicas que afirmavam os fins de ensino, pesquisa e extensão que lançaram mão de estudos e protestos contra as novas construções na área. Reitorado: 1990 – 1994 Vanessa Guimarães Pinto Vice: Evandro Mirra de Paula e Silva
1992
Tombamento como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte
Desde 1990 partes das áreas da UFMG já contavam com tombamento por duas leis municipais: nº 5657, de 25 de janeiro de 1990, que alterou a Lei de Uso do Solo, e a Lei Orgânica do Município de 21 de março de 1990, transformando parte do campus, no “Parque Pampulha”. Mas a Lei não havia delimitado a área tombada, o que apenas ocorreu em 1992, dando fim aos conflitos gerados pela proposição da construção dos prédios. (Dal PONT, K. R, 2009) Reitorado: 1990 – 1994 Vanessa Guimarães Pinto Vice: Evandro Mirra de Paula e Silva
2000
Criação do Proeco
Em 2000 se deu início a criação do Programa Estação Ecológica (PROECO), vinculado ao Instituto de Geociências o projeto visava expandir as atividades interdisciplinares e articulações interinstitucionais realizadas pela Estação Ecológica, que anteriormente ocorriam pelo Projeto Caminhadas Ecológicas (PCE), que se tornou em 2000 um braço do projeto. Reitorado: 1998 – 2002 Francisco César de Sá Barreto Vice: Ana Lúcia Almeida Gazzola
2006
A Estação Metereológica
Em dezembro de 2006 a UFMG juntamente ao Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) se integrou ao Sistema Internacional de Medição Climática com a instalação da Estação Meteorológica da Pampulha. A operação foi vinculada à ONU através da Organização Mundial de Meteorologia (OMM). O equipamento é constituído por um anemômetro, usado para medir a direção e a intensidade do vento; um pluviômetro que mede a precipitação de chuvas; um diamômetro que registra as ondas eletrônicas emitidas pelos raios solares; possui também um Datalog, usado para processar os dados coletados e os repassa ao satélite Brasilsat. Ademais, a obra ocupa 50 metros..Read More
2010
Construção da Bacia de Detenção
O projeto de construção da Bacia de detenção já havia sido idealizado desde 1985, cinco anos após a canalização do Córrego do Mergulhão pela própria UFMG. O projeto tinha o objetivo de evitar as cheias que alagaram o campus pampulha e faz parte do programa de Recuperação Ambiental, Drenurbs. A obra cumpre o papel de controlar a quantidade de água que chega ao córrego e do tempo de vazão do volume acumulado ( até 210 milhões de litros). De forma que o fluxo nos canais subterrâneos seja aceitável e os bueiros não sejam sobrecarregados. (Boletim UFMG, 2010) Reitorado: 2010..Read More
2015
Aprovação do Regimento Interno
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