Aulas abertas

Dia 20 de julho – segunda-feira

Praça da Liberdade

(entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o prédio Rainha da Sucata)

Prática do sensível: dançando e desenhando no espaço

A atividade tem como proposta trabalhar no espaço público, ativando a percepção do entorno. Pretende-se produzir estados de dança em conjunto, aguçar a noção do corpo no espaço e o espaço do corpo, lançando mão da palavra de ordem flexibilidade.

Professora
Dudude Herrmann (MG) – Artista de dança, vive e trabalha entre Belo Horizonte e Casa Branca. É performer, improvisadora, diretora de espetáculos e professora de dança. Trabalhou como professora e/ou coreógrafa para o Grupo Galpão, Cia Burlantins, Grupo de Dança 1º Ato, Companhia de Dança do Palácio das Artes, Grupo do Beco do Conglomerado Santa Lúcia, Oficinão Galpão Cine-Horto.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Pare, olhe e veja: que espaço é este onde nós estamos?

Nesta atividade, o Festival convida o público a um exercício de observação, de descrição e de reflexão acerca dos espaços à nossa volta, com vistas a compreender que o espaço humano é algo em constante construção e que, portanto, pode ser modificado sempre que necessário, para atender de modo mais satisfatório às necessidades dos sujeitos que nele habitam e nele transitam.

Professor
José Sávio Oliveira de Araújo (UFRN) – Doutor (2005) e Mestre (1998) em Educação pela UFRN, com Pós-Doutorado na University of British Columbia, Vancouver, Canadá (2008/2009). É Professor do Departamento de Artes da UFRN, em que atua como docente no Curso de Licenciatura em Teatro. Coordena o PIBID TEATRO UFRN e o Laboratório de Estudos Cenográficos e Tecnologias da Cena (CENOTEC). Coordena, também, o Programa de Pós-Graduação em Artes Cências – PPGArC. Entre seus trabalhos artísticos mais relevantes destaca-se sua atuação como diretor cênico do Grupo Clowns de Shakespeare, de 1996 a 1998, quando dirigiu o espetáculo “A Megera DoNada”. Foi responsável pela Direção cênica de “Naia Catarineta” espetáculo de abertura da SBPC, na UFRN em 2010, e pelaIluminação cênica dos espetáculos “Fragmento da Hora Absurda” (2007) e “Santa Cruz do Não Sei” (2012). Seu trabalho mais recente foi a Direção Cênica e a Cenografia da Ópera “Bastien & Bastienne”, de Mozart, que estreou em maio de 2015, na UFRN.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Praça de Santa Tereza

Improvisação teatral

A improvisação teatral é a habilidade de criar a partir dos estímulos recebidos pelo público, pelo companheiro de cena e pelo espaço no calor da ação e diante do público. Nesta aula aberta, serão realizados jogos e brincadeiras que estimulem a capacidade inventiva do aluno em um ambiente divertido e acolhedor. Para quem faz, o desafio é lançar-se ao vazio diante do outro. Para quem assiste, o prazer é criar junto.

Professora
Mariana Muniz (UFMG) – Professora Titular do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, atuando na Pós-graduação em Artes e no Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG. É autora do livro Improvisação como espetáculo: metodologias de treinamento do ator-improvisador, publicado pela Editora UFMG. Doutora em História, Teoria e Prática do Teatro pela Universidad de Alcalá (Espanha). Formada também em Interpretação Gestual – Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid (2005). Com experiência na área de teatro, é líder do grupo de pesquisa LADI – Laboratório de Dramaturgia da Improvisação. Foi curadora do Festival de Inverno da UFMG de 2006 a 2009. Como diretora e/ou atriz já trabalhou com diversos coletivos, entre eles Uma Companhia, Jogando no Quintal, Cia. Bárbara, Galpão Cine-Horto e Impromadrid. Foi criadora e é a curadora do FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Dia 21 de julho – terça-feira

Parque Municipal

Produção de texto – A escrita criativa

Nosso trabalho é uma tentativa de tirar o gesso que a escola nos colocou e esqueceu-se de tirar. A matéria prima da escrita é a palavra e não a ideia. A palavra gera ideias e não o contrário. A palavra ganha então um corpo, um estatuto de objeto autônomo. A fonte remota de cada unidade vocabular é o inconsciente. E o conduto imediato até o papel é a caneta concebida aqui como um prolongamento dos dedos. Entendemos que o ato de escrever está intimamente ligado ao ato de ler, à reflexão e à cultura. Daí os textos motivadores que comparecem na oficina. Textos que não só remetem ao exercício da escrita, como também discutem a própria vida e a cultura. São textos criadores, gostosos, provocadores que vão desencadear outros e sugerir caminhos. É o momento de descontração, de massagem cultural, de aquecimento para o fantástico jogo da escrita. A fatura de textos dos alunos virá da prática. A teoria escorre dos textos lidos, apresentados. E neste fazer, o agente passará pela descrição, narração, dissertação. Em uma etapa posterior estará criando crônicas, minicontos, relatos da memória. Descreverá paisagens, rios, cidades. Brincará com as palavras e fará delas um desenho mágico.

Professor
Ronald Claver (UFMG) – Sou mineiro. A literatura é uma companheira legal e fiel. Conhecia-a ainda menino, sem a carteirinha de escritor e sem pedir licença fui escrevendo o mundo. A matéria do escritor é a vida e esta explode nas esquinas, nos bares, na sala de jantar, nos becos, estádios e corações. A vida é eletricidade. O escritor é o fio condutor desta realidade. E dá choque. Já fiz teatro, audiovisuais, fui diretor de colégio, secretário municipal de Esportes. Já ganhei prêmios literários. Tenho mais de 20 livros publicados. Alguns esperando o selo das editoras, outros na gaveta da cabeça. São Francisco é meu santo, meu irmãozinho, meu rio, minha sandália e minha lua cheia de fé e sol. Confesso que há essa contingência que chamamos amor. Que às vezes é fel, às vezes é flor.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Improvisação teatral

A improvisação teatral é a habilidade de criar a partir dos estímulos recebidos pelo público, pelo companheiro de cena e pelo espaço no calor da ação e diante do público. Nesta aula aberta, serão realizados jogos e brincadeiras que estimulem a capacidade inventiva do aluno em um ambiente divertido e acolhedor. Para quem faz, o desafio é lançar-se ao vazio diante do outro. Para quem assiste, o prazer é criar junto.

Professora
Mariana Muniz (UFMG) – Professora Titular do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, atuando na Pós-graduação em Artes e no Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG. É autora do livro Improvisação como espetáculo: metodologias de treinamento do ator-improvisador, publicado pela Editora UFMG. Doutora em História, Teoria e Prática do Teatro pela Universidad de Alcalá (Espanha). Formada também em Interpretação Gestual – Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid (2005). Com experiência na área de teatro, é líder do grupo de pesquisa LADI – Laboratório de Dramaturgia da Improvisação. Foi curadora do Festival de Inverno da UFMG de 2006 a 2009. Como diretora e/ou atriz já trabalhou com diversos coletivos, entre eles Uma Companhia, Jogando no Quintal, Cia. Bárbara, Galpão Cine-Horto e Impromadrid. Foi criadora e é a curadora do FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Praça da Liberdade

(entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o prédio Rainha da Sucata)

O espaço da pintura na cidade

A atividade tem como proposta a observação de duas praças e de um parque de Belo Horizonte, com atenção aos detalhes que formam tais espaços: suas construções, gramas, pessoas, sombras, luzes e cores. Por meio de exercícios propostos nas aulas, a pintura será um dos meios através do quais o grupo tratará tais detalhes.

Professora
Janaína Rodrigues (MG) – Artista visual, possui graduação na Escola de Belas Artes da UFMG e Mestrado em Poéticas Visuais pela Pós-Graduação em Poéticas Visuais, no Instituto das Artes/ UFRGS. Com o olhar direcionado às cenas com frutas, panos ou utilitários, sua produção se aproxima dos detalhes e das modificações desses elementos. Em suas pinturas as figuras são formadas por cores vivas e por uma mistura de texturas proporcionadas pela têmpera vinílica e pela tinta a óleo. Pela recorrente observação das cenas de natureza-morta montadas em seu ateliê, os trabalhos atuais estão envolvidos com as imagens e as questões da simultaneidade do broto e do deperecer da matéria. A cerâmica, a pintura, o vídeo, o impresso e a instalação passam a ser tentativas de fixar os momentos fugidios do que permanece, de revelar parte da visão poética sobre um corpo, sendo ele fruta, pote, pano ou nós.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Prática do sensível: dançando e desenhando no espaço

A atividade tem como proposta trabalhar no espaço público, ativando a percepção do entorno. Pretende-se produzir estados de dança em conjunto, aguçar a noção do corpo no espaço e o espaço do corpo, lançando mão da palavra de ordem flexibilidade.

Professora
Dudude Herrmann (MG) – Artista de dança, vive e trabalha entre Belo Horizonte e Casa Branca. É performer, improvisadora, diretora de espetáculos e professora de dança. Trabalhou como professora e/ou coreógrafa para o Grupo Galpão, Cia Burlantins, Grupo de Dança 1º Ato, Companhia de Dança do Palácio das Artes, Grupo do Beco do Conglomerado Santa Lúcia, Oficinão Galpão Cine-Horto.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Praça de Santa Tereza

Pare, olhe e veja: que espaço é este onde nós estamos?

Nesta atividade, o Festival convida o público a um exercício de observação, de descrição e de reflexão acerca dos espaços à nossa volta, com vistas a compreender que o espaço humano é algo em constante construção e que, portanto, pode ser modificado sempre que necessário, para atender de modo mais satisfatório às necessidades dos sujeitos que nele habitam e nele transitam.

Professor
José Sávio Oliveira de Araújo (UFRN) – Doutor (2005) e Mestre (1998) em Educação pela UFRN, com Pós-Doutorado na University of British Columbia, Vancouver, Canadá (2008/2009). É Professor do Departamento de Artes da UFRN, em que atua como docente no Curso de Licenciatura em Teatro. Coordena o PIBID TEATRO UFRN e o Laboratório de Estudos Cenográficos e Tecnologias da Cena (CENOTEC). Coordena, também, o Programa de Pós-Graduação em Artes Cências – PPGArC. Entre seus trabalhos artísticos mais relevantes destaca-se sua atuação como diretor cênico do Grupo Clowns de Shakespeare, de 1996 a 1998, quando dirigiu o espetáculo “A Megera DoNada”. Foi responsável pela Direção cênica de “Naia Catarineta” espetáculo de abertura da SBPC, na UFRN em 2010, e pelaIluminação cênica dos espetáculos “Fragmento da Hora Absurda” (2007) e “Santa Cruz do Não Sei” (2012). Seu trabalho mais recente foi a Direção Cênica e a Cenografia da Ópera “Bastien & Bastienne”, de Mozart, que estreou em maio de 2015, na UFRN.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Cantando e contando a história do samba

O encontro irá oferecer, aos participantes, estratégias de intervenção pedagógica que favoreçam a construção de atividades lúdicas, com base na musicalidade rítmica do samba, abrangendo o conhecimento sobre a história da África e a importância da cultura afro-brasileira para a afirmação da identidade étnica racial.

Professora
Denísia Martins (MG) – Historiadora formada pela UFMG, pesquisadora da cultura de matriz africana. Produtora e educadora do Projeto Cantando e Contando a História do Samba, produtora da cantora Dóris e Banda. É também integrante da Rede Nacional de Povos tradicionais e comunidades de terreiro.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Dia 22 de julho – quarta-feira

Parque Municipal

O som do tambor mineiro

A atividade pretende divulgar o som do Tambor Mineiro e difundir a raiz congadeira, buscando a valorização dessa música de resistência do negro em Minas Gerais. O encontro irá propor a quebra de preconceitos, além de propagar a cultura negra e disseminar a arte.

Professor
Maurício Tizumba (MG) – Cantor, compositor e ator. Em sua carreira artística, que tem início ainda na década de 60, se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira. Traz consigo a forte influência do congado mineiro, manifestação cultural e religiosa que resiste há mais de três séculos enquanto importante símbolo de expressão da cultura negra em Minas Gerais. Tizumba é formado pelo Teatro Universitário da UFMG, experiência que o capacitou para atuar em diversas produções teatrais e cinematográficas.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Praça de Santa Tereza

Desuniformizados: um pelotão mal visto

O encontro pretende abordar os campos da performance e da intervenção urbana por um viés prático, voltado para a conversão do espaço da rua, que de lugar de passagem será transformado em lugar de permanência, de convívio e de exercício da expressão. As atividades a serem desenvolvidas convidam os corpos presentes a manifestarem seu potencial de resistência e de singularidade, convergindo na apropriação e (re)significação de situações do cotidiano, a serem deslocadas de seu universo usual e dotadas de ironia, ritualização e transgressão.

Professora
Christina Fornaciari (UFMG) – Atua na interface entre as Artes, a Educação e os Direitos Humanos. É Doutora em Artes Cênicas pela UFBA, Mestre em Performance e Direitos Humanos pela Queen Mary University of London e Mestre em Teorias e Práticas Teatrais pela USP. Possui graduação em Direito pela Faculdade Milton Campos e formação pelo Teatro Universitário da UFMG. Atualmente está vinculada à FaE/UFMG, onde leciona as disciplinas de arte-educação no Curso de Pedagogia, bem como nas licenciaturas em LAL – Literatura, Artes e Linguagem do FIEI (Formação em Educação Intercultural Indígena) e do LeCampo (Licenciatura em Educação do Campo). É organizadora do livro Corpo em Contexto, lançado em 2014, que aborda o fazer artístico junto a minorias étnico-sociais.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Praça da Liberdade

(entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o prédio Rainha da Sucata)

Locking e boogaloo

Aula teórica/prática nas modalidades Locking e Boogaloo, danças ligadas à cultura Funk Styles, criadas por Don Campbellock e Boogaloo Sam, em Los Angeles – Califórnia, em meados da década de 70. Mostrar a relação das danças sociais no desenvolvimento de várias danças urbanas.

Professor
Black A (Luiz Fernando Nunes Bernardo) – formado em edificações e graduando em Educação Física, atua profissionalmente com danças urbanas e cultura hip hop há 22 anos. Participou de diversos cursos com grandes nomes do cenário nacional e internacional de dança urbana, como P-Lock (França) e Don Campbellock (Los Angeles). Foi campeão por seis vezes de competição individual de dança urbana e o oitavo melhor do mundo no Hip Hop Internacional, em Las Vegas (2012). Idealizador do Fest Hip Hop e do H2 a Batalha. Realizou apresentações em programas do SBT, da Record e da Rede Minas.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Dia 23 de julho – quinta-feira

Parque Municipal

Cantando e contando a história do samba

O encontro irá oferecer, aos participantes, estratégias de intervenção pedagógica que favoreçam a construção de atividades lúdicas, com base na musicalidade rítmica do samba, abrangendo o conhecimento sobre a história da África e a importância da cultura afro-brasileira para a afirmação da identidade étnica racial.

Professora
Denísia Martins (MG) – Historiadora formada pela UFMG, é pesquisadora da cultura de matriz africana. Produtora e educadora do Projeto Cantando e Contando a História do Samba, produtora da cantora Dóris e Banda. É também integrante da Rede Nacional de Povos tradicionais e comunidades de terreiro.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Pare, olhe e veja: que espaço é este onde nós estamos?

Nesta atividade, o Festival convida o público a um exercício de observação, de descrição e de reflexão acerca dos espaços à nossa volta, com vistas a compreender que o espaço humano é algo em constante construção e que, portanto, pode ser modificado sempre que necessário, para atender de modo mais satisfatório às necessidades dos sujeitos que nele habitam e nele transitam.

Professor
José Sávio Oliveira de Araújo (UFRN) – Doutor (2005) e Mestre (1998) em Educação pela UFRN, com Pós-Doutorado na University of British Columbia, Vancouver, Canadá (2008/2009). É Professor do Departamento de Artes da UFRN, em que atua como docente no Curso de Licenciatura em Teatro. Coordena o PIBID TEATRO UFRN e o Laboratório de Estudos Cenográficos e Tecnologias da Cena (CENOTEC). Coordena, também, o Programa de Pós-Graduação em Artes Cências – PPGArC. Entre seus trabalhos artísticos mais relevantes destaca-se sua atuação como diretor cênico do Grupo Clowns de Shakespeare, de 1996 a 1998, quando dirigiu o espetáculo “A Megera DoNada”. Foi responsável pela Direção cênica de “Naia Catarineta” espetáculo de abertura da SBPC, na UFRN em 2010, e pelaIluminação cênica dos espetáculos “Fragmento da Hora Absurda” (2007) e “Santa Cruz do Não Sei” (2012). Seu trabalho mais recente foi a Direção Cênica e a Cenografia da Ópera “Bastien & Bastienne”, de Mozart, que estreou em maio de 2015, na UFRN.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Desuniformizados: um pelotão mal visto

O encontro pretende abordar os campos da performance e da intervenção urbana por um viés prático, voltado para a conversão do espaço da rua, que de lugar de passagem será transformado em lugar de permanência, de convívio e de exercício da expressão. As atividades a serem desenvolvidas convidam os corpos presentes a manifestarem seu potencial de resistência e de singularidade, convergindo na apropriação e (re)significação de situações do cotidiano, a serem deslocadas de seu universo usual e dotadas de ironia, ritualização e transgressão.

Professora
Christina Fornaciari (UFMG) – Atua na interface entre as Artes, a Educação e os Direitos Humanos. É Doutora em Artes Cênicas pela UFBA, Mestre em Performance e Direitos Humanos pela Queen Mary University of London e Mestre em Teorias e Práticas Teatrais pela USP. Possui graduação em Direito pela Faculdade Milton Campos e formação pelo Teatro Universitário da UFMG. Atualmente está vinculada à FaE/UFMG, onde leciona as disciplinas de arte-educação no Curso de Pedagogia, bem como nas licenciaturas em LAL – Literatura, Artes e Linguagem do FIEI (Formação em Educação Intercultural Indígena) e do LeCampo (Licenciatura em Educação do Campo). É organizadora do livro Corpo em Contexto, lançado em 2014, que aborda o fazer artístico junto a minorias étnico-sociais.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Praça da Liberdade

(entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o prédio Rainha da Sucata)

Improvisação teatral

A improvisação teatral é a habilidade de criar a partir dos estímulos recebidos pelo público, pelo companheiro de cena e pelo espaço no calor da ação e diante do público. Nesta aula aberta, serão realizados jogos e brincadeiras que estimulem a capacidade inventiva do aluno em um ambiente divertido e acolhedor. Para quem faz, o desafio é lançar-se ao vazio diante do outro. Para quem assiste, o prazer é criar junto.

Professora
Mariana Muniz (UFMG) – Professora Titular do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, atuando na Pós-graduação em Artes e no Curso de Graduação em Teatro da EBA/UFMG. É autora do livro Improvisação como espetáculo: metodologias de treinamento do ator-improvisador, publicado pela Editora UFMG. Doutora em História, Teoria e Prática do Teatro pela Universidad de Alcalá (Espanha). Formada também em Interpretação Gestual – Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid (2005). Com experiência na área de teatro, é líder do grupo de pesquisa LADI – Laboratório de Dramaturgia da Improvisação. Foi curadora do Festival de Inverno da UFMG de 2006 a 2009. Como diretora e/ou atriz já trabalhou com diversos coletivos, entre eles Uma Companhia, Jogando no Quintal, Cia. Bárbara, Galpão Cine-Horto e Impromadrid. Foi criadora e é a curadora do FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

O som do tambor mineiro

A atividade pretende divulgar o som do Tambor Mineiro e difundir a raiz congadeira, buscando a valorização dessa música de resistência do negro em Minas Gerais. O encontro irá propor a quebra de preconceitos, além de propagar a cultura negra e disseminar a arte.

Professor
Maurício Tizumba (MG) – Cantor, compositor e ator. Em sua carreira artística, que tem início ainda na década de 60, se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira. Traz consigo a forte influência do congado mineiro, manifestação cultural e religiosa que resiste há mais de três séculos enquanto importante símbolo de expressão da cultura negra em Minas Gerais. Tizumba é formado pelo Teatro Universitário da UFMG, experiência que o capacitou para atuar em diversas produções teatrais e cinematográficas.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Produção de texto – A escrita criativa

Nosso trabalho é uma tentativa de tirar o gesso que a escola nos colocou e esqueceu-se de tirar. A matéria prima da escrita é a palavra e não a ideia. A palavra gera ideias e não o contrário. A palavra ganha então um corpo, um estatuto de objeto autônomo. A fonte remota de cada unidade vocabular é o inconsciente. E o conduto imediato até o papel é a caneta concebida aqui como um prolongamento dos dedos. Entendemos que o ato de escrever está intimamente ligado ao ato de ler, à reflexão e à cultura. Daí os textos motivadores que comparecem na oficina. Textos que não só remetem ao exercício da escrita, como também discutem a própria vida e a cultura. São textos criadores, gostosos, provocadores que vão desencadear outros e sugerir caminhos. É o momento de descontração, de massagem cultural, de aquecimento para o fantástico jogo da escrita. A fatura de textos dos alunos virá da prática. A teoria escorre dos textos lidos, apresentados. E neste fazer, o agente passará pela descrição, narração, dissertação. Em uma etapa posterior estará criando crônicas, minicontos, relatos da memória. Descreverá paisagens, rios, cidades. Brincará com as palavras e fará delas um desenho mágico.

Professor
Ronald Claver (UFMG) – Sou mineiro. A literatura é uma companheira legal e fiel. Conhecia-a ainda menino, sem a carteirinha de escritor e sem pedir licença fui escrevendo o mundo. A matéria do escritor é a vida e esta explode nas esquinas, nos bares, na sala de jantar, nos becos, estádios e corações. A vida é eletricidade. O escritor é o fio condutor desta realidade. E dá choque. Já fiz teatro, audiovisuais, fui diretor de colégio, secretário municipal de Esportes. Já ganhei prêmios literários. Tenho mais de 20 livros publicados. Alguns esperando o selo das editoras, outros na gaveta da cabeça. São Francisco é meu santo, meu irmãozinho, meu rio, minha sandália e minha lua cheia de fé e sol. Confesso que há essa contingência que chamamos amor. Que às vezes é fel, às vezes é flor.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Praça de Santa Tereza

Locking e boogaloo

Aula teórica/prática nas modalidades Locking e Boogaloo, danças ligadas à cultura Funk Styles, criadas por Don Campbellock e Boogaloo Sam, em Los Angeles – Califórnia, em meados da década de 70. Mostrar a relação das danças sociais no desenvolvimento de várias danças urbanas.

Professor
Black A (Luiz Fernando Nunes Bernardo) – formado em edificações e graduando em Educação Física, atua profissionalmente com danças urbanas e cultura hip hop há 22 anos. Participou de diversos cursos com grandes nomes do cenário nacional e internacional de dança urbana, como P-Lock (França) e Don Campbellock (Los Angeles). Foi campeão por seis vezes de competição individual de dança urbana e o oitavo melhor do mundo no Hip Hop Internacional, em Las Vegas (2012). Idealizador do Fest Hip Hop e do H2 a Batalha. Realizou apresentações em programas do SBT, da Record e da Rede Minas.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

O espaço da pintura na cidade

A atividade tem como proposta a observação de duas praças e de um parque de Belo Horizonte, com atenção aos detalhes que formam tais espaços: suas construções, gramas, pessoas, sombras, luzes e cores. Por meio de exercícios propostos nas aulas, a pintura será um dos meios através do quais o grupo tratará tais detalhes.

Professora
Janaína Rodrigues (MG) – Artista visual, possui graduação na Escola de Belas Artes da UFMG e Mestrado em Poéticas Visuais pela Pós-Graduação em Poéticas Visuais, no Instituto das Artes/ UFRGS. Com o olhar direcionado às cenas com frutas, panos ou utilitários, sua produção se aproxima dos detalhes e das modificações desses elementos. Em suas pinturas as figuras são formadas por cores vivas e por uma mistura de texturas proporcionadas pela têmpera vinílica e pela tinta a óleo. Pela recorrente observação das cenas de natureza-morta montadas em seu ateliê, os trabalhos atuais estão envolvidos com as imagens e as questões da simultaneidade do broto e do deperecer da matéria. A cerâmica, a pintura, o vídeo, o impresso e a instalação passam a ser tentativas de fixar os momentos fugidios do que permanece, de revelar parte da visão poética sobre um corpo, sendo ele fruta, pote, pano ou nós.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Prática do sensível: dançando e desenhando no espaço

A atividade tem como proposta trabalhar no espaço público, ativando a percepção do entorno. Pretende-se produzir estados de dança em conjunto, aguçar a noção do corpo no espaço e o espaço do corpo, lançando mão da palavra de ordem flexibilidade.

Professora
Dudude Herrmann (MG) – Artista de dança, vive e trabalha entre Belo Horizonte e Casa Branca. É performer, improvisadora, diretora de espetáculos e professora de dança. Trabalhou como professora e/ou coreógrafa para o Grupo Galpão, Cia Burlantins, Grupo de Dança 1º Ato, Companhia de Dança do Palácio das Artes, Grupo do Beco do Conglomerado Santa Lúcia, Oficinão Galpão Cine-Horto.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Dia 24 de julho – sexta-feira

Parque Municipal

Locking e boogaloo

Aula teórica/prática nas modalidades Locking e Boogaloo, danças ligadas à cultura Funk Styles, criadas por Don Campbellock e Boogaloo Sam, em Los Angeles – Califórnia, em meados da década de 70. Mostrar a relação das danças sociais no desenvolvimento de várias danças urbanas.

Professor
Black A (Luiz Fernando Nunes Bernardo) – formado em edificações e graduando em Educação Física, atua profissionalmente com danças urbanas e cultura hip hop há 22 anos. Participou de diversos cursos com grandes nomes do cenário nacional e internacional de dança urbana, como P-Lock (França) e Don Campbellock (Los Angeles). Foi campeão por seis vezes de competição individual de dança urbana e o oitavo melhor do mundo no Hip Hop Internacional, em Las Vegas (2012). Idealizador do Fest Hip Hop e do H2 a Batalha. Realizou apresentações em programas do SBT, da Record e da Rede Minas.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

O espaço da pintura na cidade

A atividade tem como proposta a observação de duas praças e de um parque de Belo Horizonte, com atenção aos detalhes que formam tais espaços: suas construções, gramas, pessoas, sombras, luzes e cores. Por meio de exercícios propostos nas aulas, a pintura será um dos meios através do quais o grupo tratará tais detalhes.

Professora
Janaína Rodrigues (MG) – Artista visual, possui graduação na Escola de Belas Artes da UFMG e Mestrado em Poéticas Visuais pela Pós-Graduação em Poéticas Visuais, no Instituto das Artes/ UFRGS. Com o olhar direcionado às cenas com frutas, panos ou utilitários, sua produção se aproxima dos detalhes e das modificações desses elementos. Em suas pinturas as figuras são formadas por cores vivas e por uma mistura de texturas proporcionadas pela têmpera vinílica e pela tinta a óleo. Pela recorrente observação das cenas de natureza-morta montadas em seu ateliê, os trabalhos atuais estão envolvidos com as imagens e as questões da simultaneidade do broto e do deperecer da matéria. A cerâmica, a pintura, o vídeo, o impresso e a instalação passam a ser tentativas de fixar os momentos fugidios do que permanece, de revelar parte da visão poética sobre um corpo, sendo ele fruta, pote, pano ou nós.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre

Praça da Liberdade

(entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o prédio Rainha da Sucata)

Desuniformizados: um pelotão mal visto

O encontro pretende abordar os campos da performance e da intervenção urbana por um viés prático, voltado para a conversão do espaço da rua, que de lugar de passagem será transformado em lugar de permanência, de convívio e de exercício da expressão. As atividades a serem desenvolvidas convidam os corpos presentes a manifestarem seu potencial de resistência e de singularidade, convergindo na apropriação e (re)significação de situações do cotidiano, a serem deslocadas de seu universo usual e dotadas de ironia, ritualização e transgressão.

Professora
Christina Fornaciari (UFMG) – Atua na interface entre as Artes, a Educação e os Direitos Humanos. É Doutora em Artes Cênicas pela UFBA, Mestre em Performance e Direitos Humanos pela Queen Mary University of London e Mestre em Teorias e Práticas Teatrais pela USP. Possui graduação em Direito pela Faculdade Milton Campos e formação pelo Teatro Universitário da UFMG. Atualmente está vinculada à FaE/UFMG, onde leciona as disciplinas de arte-educação no Curso de Pedagogia, bem como nas licenciaturas em LAL – Literatura, Artes e Linguagem do FIEI (Formação em Educação Intercultural Indígena) e do LeCampo (Licenciatura em Educação do Campo). É organizadora do livro Corpo em Contexto, lançado em 2014, que aborda o fazer artístico junto a minorias étnico-sociais.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

Cantando e contando a história do samba

O encontro irá oferecer, aos participantes, estratégias de intervenção pedagógica que favoreçam a construção de atividades lúdicas, com base na musicalidade rítmica do samba, abrangendo o conhecimento sobre a história da África e a importância da cultura afro-brasileira para a afirmação da identidade étnica racial.

Professora
Denísia Martins (MG) – Historiadora formada pela UFMG, é pesquisadora da cultura de matriz africana. Produtora e educadora do Projeto Cantando e Contando a História do Samba, produtora da cantora Dóris e Banda. É também integrante da Rede Nacional de Povos tradicionais e comunidades de terreiro.
Horário: 14 horas
Classificação etária: livre

Praça de Santa Tereza

Produção de texto – A escrita criativa

Nosso trabalho é uma tentativa de tirar o gesso que a escola nos colocou e esqueceu-se de tirar. A matéria prima da escrita é a palavra e não a ideia. A palavra gera ideias e não o contrário. A palavra ganha então um corpo, um estatuto de objeto autônomo. A fonte remota de cada unidade vocabular é o inconsciente. E o conduto imediato até o papel é a caneta concebida aqui como um prolongamento dos dedos. Entendemos que o ato de escrever está intimamente ligado ao ato de ler, à reflexão e à cultura. Daí os textos motivadores que comparecem na oficina. Textos que não só remetem ao exercício da escrita, como também discutem a própria vida e a cultura. São textos criadores, gostosos, provocadores que vão desencadear outros e sugerir caminhos. É o momento de descontração, de massagem cultural, de aquecimento para o fantástico jogo da escrita. A fatura de textos dos alunos virá da prática. A teoria escorre dos textos lidos, apresentados. E neste fazer, o agente passará pela descrição, narração, dissertação. Em uma etapa posterior estará criando crônicas, minicontos, relatos da memória. Descreverá paisagens, rios, cidades. Brincará com as palavras e fará delas um desenho mágico.

Professor
Ronald Claver (UFMG) – Sou mineiro. A literatura é uma companheira legal e fiel. Conhecia-a ainda menino, sem a carteirinha de escritor e sem pedir licença fui escrevendo o mundo. A matéria do escritor é a vida e esta explode nas esquinas, nos bares, na sala de jantar, nos becos, estádios e corações. A vida é eletricidade. O escritor é o fio condutor desta realidade. E dá choque. Já fiz teatro, audiovisuais, fui diretor de colégio, secretário municipal de Esportes. Já ganhei prêmios literários. Tenho mais de 20 livros publicados. Alguns esperando o selo das editoras, outros na gaveta da cabeça. São Francisco é meu santo, meu irmãozinho, meu rio, minha sandália e minha lua cheia de fé e sol. Confesso que há essa contingência que chamamos amor. Que às vezes é fel, às vezes é flor.
Horário: 9 horas
Classificação etária: livre

O som do tambor mineiro

A atividade pretende divulgar o som do Tambor Mineiro e difundir a raiz congadeira, buscando a valorização dessa música de resistência do negro em Minas Gerais. O encontro irá propor a quebra de preconceitos, além de propagar a cultura negra e disseminar a arte.

Professor
Maurício Tizumba (MG) – Cantor, compositor e ator. Em sua carreira artística, que tem início ainda na década de 60, se destaca por fazer um percurso de grande relevância para a cultura afro-brasileira. Traz consigo a forte influência do congado mineiro, manifestação cultural e religiosa que resiste há mais de três séculos enquanto importante símbolo de expressão da cultura negra em Minas Gerais. Tizumba é formado pelo Teatro Universitário da UFMG, experiência que o capacitou para atuar em diversas produções teatrais e cinematográficas.
Horário: 16 horas
Classificação etária: livre