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Fórum de diálogo coloca em discussão o papel dos festivais no estreitamento da relação entre universidade e cidade

sexta-feira, 24 de julho de 2015, às 5h55

A programação do Festival de Inverno da UFMG nesta sexta-feira, 24, inclui, além de apresentações artísticas e aulas abertas, o último dos cinco Fóruns de Diálogo desta edição. Com o tema Formato dos festivais, a discussão aberta ao público maior de 16 anos será realizada às 14h no pátio interno do Conservatório UFMG, localizado na Av. Afonso Pena, 1.534.

Para Fernando Mencarelli, diretor adjunto de Ação Cultural da UFMG e professor do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas-Artes, que será o mediador do debate, o Fórum será uma oportunidade para a reflexão sobre a temática do 47º Festival de Inverno.

“Em consonância com a agenda da UFMG nos últimos anos, o Festival é uma oportunidade de ampliar a reflexão sobre como a cidade pode reconhecer a Universidade como parte dela e vice-versa”, destaca Mencarelli.

O Fórum de hoje será fomentado por seis debatedores dedicados ao estudo das artes. Fabrício Fernandino e Ernani Maletta, professores da Escola de Belas-Artes, acompanham Fernanda Vidigal, gestora cultural e atriz, Adriana Banana, dançarina e coreógrafa, Marcelo Bonés, professor e diretor de teatro, e Ione de Medeiros, professora de música que participou da programação do 9º Festival de Inverno da UFMG, em 1977.

Mais informações sobre a trajetória profissional dos debatedores pode ser consultada no site do Festival.

O professor destaca que em 2016 completam-se 50 anos da primeira edição do Festival de Inverno da UFMG. "A discussão sobre o formato do evento no Fórum de Debate toma, especialmente, uma perspectiva histórica", observa.

Segundo ele, a importância do Festival passa por elementos históricos como o caráter de resistência que ele representou no período da ditadura militar. O professor também ressalta o pioneirismo do evento da UFMG e a influência que exerceu na criação de outros festivais de inverno no estado de Minas Gerais.

“Vivemos uma trajetória de grande sucesso e sempre é tempo de refletir sobre o que mudou e qual a pauta, para que os Festivais continuem se inserindo na cidade e na formação dos cidadãos”, conclui.

Fonte: Agência de Notícias UFMG