Abertura de exposições no Centro Cultural UFMG
Data: 18 de julho
Hora: 20h
Local: Centro Cultural UFMG
Abertura das exposições:
- Síntese – Derivações poéticas: som, espaço e a imagem | Grande Galeria
- Em Teoria | Sala Ana Horta
- Aeris Cor | Hall
Duração: 1h
Conversa com os curadores da exposição ‘Síntese – derivações poéticas: som, espaço e imagem’
![](https://www.ufmg.br/festivaldeinverno/wp-content/uploads/2020/05/site_S%C3%ADntese.png)
Data: 18 de julho
Hora: 21h
Local: Centro Cultural UFMG
Conversa entre os artistas participantes da exposição e os curadores Fabrício Fernandino, Damián Rodríguez Kees e Lukas Kühne.
Curadores:
Fabrício Fernandino (UFMG) – escultor e professor associado do Departamento de Artes Plásticas da área de Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA). Graduado em Pintura e Escultura, mestre em Artes Visuais e doutor em Artes (EBA). Atualmente, é Diretor do Centro Cultural UFMG.
Damián Rodríguez Kees (ISSM/UNL – Argentina) – compositor, professor, pesquisador, gestor cultural. Licenciado pelo Instituto Superior de Música (ISM) da Universidade Nacional do Litoral (UNL), onde é Professor Catedrático Ordinário. Possui mestrado em Arte Latino-Americana pela Universidade Nacional de Cuyo.
Lukas Kühne (UDELAR/IM/FA – Uruguai) – escultor, artista sonoro, curador, professor e pesquisador. Atualmente, é diretor do Instituto de Música da Faculdade de Artes (Udelar).
Duração: 1h
Grande Galeria – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)
Colóquio internacional ‘Síntese – derivações poéticas: som, espaço e imagem’
![](https://www.ufmg.br/festivaldeinverno/wp-content/uploads/2020/05/site_S%C3%ADntese.png)
Data: 19 de julho
Hora: 09h
Local: Centro Cultural UFMG
Evento acadêmico resultante das Disciplinas Compartilhadas AUGM (Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu), que possibilitará o encontro presencial entre professores, alunos e artistas convidados para debater o tema.
Data: 19 de julho
Horário: de 9h às 12h30 e de 14h às 17h30
Duração: 7h
Público: artistas, produtores culturais, estudantes de artes e interessados
Local: Auditório – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)
Vagas presenciais: 100
Aberto ao público, sem necessidade de inscrição prévia.
Atividades presenciais e virtuais.
Roda de conversa ‘Desafios da inserção de obras de arte contemporâneas em instituições culturais e coleções particulares’
![](https://www.ufmg.br/festivaldeinverno/wp-content/uploads/2020/05/site_mesa-inroporacao-obras-artisticas-1.png)
Data: 19 de julho
Hora: 16h
Local: PEDAGOGIA – Ocupação Artística Paulo Nazareth
Organizada pelo Espaço Acervo Artístico UFMG, em parceria com a Faculdade de Educação da UFMG e com a exposição Pedagogia – Ocupação Paulo Nazareth –, a roda de conversa reunirá artistas, gestores de coleções particulares e representantes de instituições culturais para discutir os desafios e as oportunidades na inserção de obras artísticas em diferentes tipos de coleções. Serão abordadas questões como curadoria, processos de aquisição, conservação das obras e a importância da contextualização histórica e cultural. Os participantes compartilharão suas experiências e perspectivas, buscando soluções colaborativas e estratégias inovadoras para fortalecer o diálogo entre criadores e colecionadores, além de promover o acesso e a apreciação da arte em diversos espaços.
Participantes:
Giulia Giovani – Professora Adjunta do Departamento de Artes Plásticas da UFMG, com doutorado em Artes – Preservação do Patrimônio Cultural pela mesma instituição. Graduada em Conservação – Restauração de Bens Culturais Móveis pela UFMG, possui experiência na gestão de acervos museológicos e pesquisa em conservação-restauração de obras de arte modernas e contemporâneas. Foi diretora de Gestão de Acervos Museológicos na Secretaria de Cultura de Minas Gerais (2014-2015) e atualmente é Diretora do Espaço Acervo Artístico – PROCULT/UFMG.
Paulo Soares – Formado em Desenho Industrial pela UEMG, com MA. em Diseño y Dirección de Proyectos expositivos pela UFP, Barcelona e formação complementar em Gramàtiques De L’Art Contemporani pela UAB / Fundació Joan Miró, Barcelona. Atua desde 2006 no planejamento e gestão e projetos artísticos e culturais para diversos museus e galerias no Brasil. De 2013 a 2023 trabalhou para o Instituto INHOTIM atuando por último como Diretor de Acervo e Projetos Artísticos. Atualmente faz a gestão da coleção Bernardo Paz e outras coleções privadas.
Rafael Perpétuo – É pesquisador, curador, escritor e gestor cultural. Está doutorando em Artes pela UFMG. Foi coordenador do Museu de Arte da Pampulha, do Museu Mineiro e foi professor no Arena da Cultura. Como curador já trabalhou com artistas como Sebastião Miguel, José Bento, Décio Noviello entre outros.
Cássia Nunes – Artista e educadora. Nasceu na cidade de Uberaba-MG em 1984. Vive e trabalha em Goiânia-GO. Participa da idealização e produção do ROÇAdeira – Encontros Performáticos em Lugares Improváveis, da articulação do Sind-Lauper – Sindicato das Loucas Artistas Unidas da Performance e do Acocoré – Arte, Coletivos, Conexões e Redes. Integrou encontros e festivais de dança e performance, residências artísticas e exposições coletivas. Graduada em Ciências Sociais pela UFU e Mestra em Artes da Cena pela UFRJ. Professora da rede estadual de Goiás com atuação em projetos educativos desenvolvidos em museus e instituições de artes visuais.
Massuelen Cristina – natural de Sabará, Minas Gerais. Artista e pesquisadora, graduada em Psicologia pela Universidade FUMEC e especialista em Artes Visuais pelo Centro Interescolar de Cultura Arte Linguagens e Tecnologias (CICALT). De uma família de lavadeira, enquanto neta de Dinorá e Filha de Sueli, busca através de seus trabalhos multi artísticos ressignificar narrativas, ouvir mais do que falar e se deixar afetar e criar a partir do que observa. Artista polímata, seu trabalho passa pelas encruzilhadas da performance, pintura, audiovisual e instalação. A artista propõe em sua pesquisa curar tempo, girando em torno das etnografias do rito como tempo e espaço de desenvolvimento de símbolos, signos e das iconografias das relações corpo-território às margens do rio das velhas.
Ana Raylander Mártis dos Anjos – Nascida no ‘cafundó do mundo’, 1995. Vive e trabalha entre Belo Horizonte e São Paulo. Em sua prática procura estabelecer um diálogo entre a história coletiva e a sua própria história. Com formação em palhaçaria, bacharelado em Artes Visuais pela UFMG (Brasil) e intercâmbio em Arte e Multimédia pela ESG (Portugal), entende sua atuação como um fazer interdisciplinar. Vem recorrendo com frequência aos saberes da educação, escrita, performance e brincadeira para projetos de longa duração.
Marcel Diogo – Belo Horizonte, 1983. Graduado em Pintura, Licenciatura e mestre pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trabalha como artista, professor e curador independente. A partir de diferentes técnicas, como a pintura sobre suportes variados, performance, vídeo e objetos, desafia diferentes ferramentas coloniais presentes na sociedade brasileira. Atualmente representado pela Mitre galeria e Diáspora galeria.
Lucas Dupin – Mestre e Bacharel em Artes Visuais pela UFMG. Nos últimos quinze anos, tem realizado exposições individuais e coletivas promovidas por instituições como Bienal do Mercosul, Instituto Tomie Ohtake, FUNARTE, além de já ter participado de mais de uma dezena de importantes premiações e residências artísticas no Brasil e no exterior como, por exemplo: Bolsa Pampulha, Pivô, FAAP, FUNDAJ e The Banff Centre. Ministra cursos e participa de júris de seleção de artes com frequência desde 2008, além de ser um dos curadores e coordenadores do Fórum de Fotoperformance. Publicou em 2022 seu primeiro livro monográfico reunindo uma seleção de obras e textos inéditos escritos pelos curadores Cauê Alves e Élise Girardot. Vive e trabalha em Belo Horizonte e São Paulo.
Duração: 2h
PEDAGOGIA – Ocupação Artística Paulo Nazareth – Espaço Arteducação FAE/UFMG
Cesta Básica de Performance 6 (São Luís/MA)
Data: 19 de julho
Hora: 18h
Local: PEDAGOGIA – Ocupação Artística Paulo Nazareth
Cesta Básica é uma performance expandida, que propõe um jogo semântico-político com o termo “cesta básica de alimentos”, empregado para se referir aos suprimentos considerados imprescindíveis na alimentação de um trabalhador e de sua família. A reincidência de alguns materiais nos trabalhos de diferentes performers nos permite considerá-los básicos e acessíveis ao desenvolvimento de suas ações. Em vez de reduzir a repetição à noção de clichê artístico, pergunta-se: por que esses materiais insistem em nos convocar?
Cada cesta básica de performance é montada numa dinâmica diferente. Suas composições podem conter materiais comprados, trocados, doados e outros coletados na rua. O sorteio e a venda são operações do trabalho, ou seja, meios para que ele aconteça enquanto um dispositivo provocador de novas ações. A pessoa sorteada ou compradora usa a cesta como quiser.
Para o Projeto Pedagogia, Ocupação Artística Paulo Nazareth, será sorteada uma cesta de São Luís-MA, montada na primeira quinzena do mês de julho.
Cássia Nunes – artista e educadora. Nasceu na cidade de Uberaba-MG, em 1984. Vive e trabalha em Goiânia-GO. Participa da idealização e da produção do ROÇAdeira – Encontros Performáticos em Lugares Improváveis, da articulação do Sind-Lauper –, Sindicato das Loucas Artistas Unidas da Performance e do Acocoré – Arte, Coletivos, Conexões e Redes. Integrou encontros e festivais de dança e performance, residências artísticas e exposições coletivas. Graduada em Ciências Sociais pela UFU e mestra em Artes da Cena pela UFRJ. Professora da rede estadual de Goiás, com atuação em projetos educativos desenvolvidos em museus e instituições de artes visuais. Duração:
Duração: 1h
Local: PEDAGOGIA – Ocupação Artística Paulo Nazareth – Espaço Arteducação da Faculdade de Educação da UFMG
Roda de Conversa ‘Compartilhamentos e articulações em torno de políticas culturais federais: universidades federais, ministério da Cultura e rede de Pontos de Cultura’
Data: 20 de julho
Hora: 09h3
Local: Conservatório UFMG
O Festival de Inverno UFMG promove uma roda de conversa entre três universidades federais de Minas Gerais (UFMG, UFOP, UFSJ), a Rede de Pontos de Cultura de Minas Gerais e os recentemente implementados Escritório do Ministério da Cultura, em Minas Gerais, e Comitê de Cultura de Minas Gerais (formado por estas organizações da sociedade civil: Agência de Iniciativas Cidadãs de Belo Horizonte, Associação Carla Rosa de Viçosa, Híbrudus, de Ipatinga, Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento de BH). O objetivo é iniciar uma série de conversas para compartilhamentos de programas, projetos, ações e possíveis articulações interinstitucionais na implementação de políticas públicas culturais. A proposta é construir um diálogo sobre o modo como nos organizamos e atuamos, sobre como podemos interagir de forma a potencializar nossas ações. Na próxima rodada, o objetivo é reunir um maior número de setores de cultura das universidades federais.
Instituições participantes:
Pró-reitoria de Cultura da UFMG, Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFOP, Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFSJ, Escritório do Ministério da Cultura, em Minas Gerais, Comitê de Cultura de Minas Gerais e Rede de Pontos de Cultura de Minas Gerais.
Duração: 2h30
Local: Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro)
Roda de conversa ‘Festivais de inverno das universidades federais de Minas Gerais: UFMG-UFOP-UFSJ’
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Data: 20 de julho
Hora: 14h45
Local: Conservatório UFMG
Já pensou no festival de inverno construído em parceria entre UFSJ, UFMG e UFOP? Essa ideia será debatida entre os pró-reitores de Extensão e de Cultura das federais de São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (UFOP) e Minas Gerais (UFMG). Chico Brinati, Sandra Nogueira, Fernando Mencarelli e Mônica Ribeiro discutirão caminhos para a construção coletiva dessa parceria. As universidades federais passam por um ano de incertezas quanto ao orçamento e ao calendário acadêmico. Os recursos disponibilizados pelo Governo às instituições de ensino superior estão aquém do necessário para o funcionamento das universidades. Esta foi, inclusive, uma das pautas do recente movimento nacional da greve dos servidores federais. Por isso, também serão apresentadas propostas de itinerância de artistas e de integração entre os festivais para as próximas edições.
Participantes:
Chico Brinati é Pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Professor do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFSJ. É Doutor em Comunicação Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Possui experiência como jornalista de Cultura em TV e jornais impressos. É coordenador geral do festival Inverno Cultural UFSJ desde 2020.
Sandra Nogueira é Pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); vice-presidente do Fórum Nacional de Pró-reitores e Pró-reitoras de Extensão FORPROEX e coordenadora do Colégio de Extensão da Andifes; Professora associada do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e docente permanente do Programa de pós-graduação em Sustentabilidade socioambiental e Econômica. Doutora em Geografia-Tratamento da Informação Espacial, PUC-MG e coordenadora geral do Festival de Inverno UFOP, edições de 2023 e 2024.
Fernando Mencarelli – professor titular da UFMG, pesquisador do CNPq e diretor teatral. Pró-reitor de Cultura da UFMG. Doutor e mestre pela Unicamp na área de História Social da Cultura.
Mediação: Mônica Ribeiro – Pró-reitora adjunta de Cultura da UFMG.
Duração: 2h
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Espetáculo infantil ‘Lili canta o mundo’
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Data: 20 de julho
Hora: 16h
Local: Conservatório UFMG
Nascida da poesia de Mario Quintana, a personagem Lili ganha vida neste musical infantil concebido por Irene Bertachini e Cristiano Gouveia. A protagonista do espetáculo aparece no livro Lili inventa o mundo, lançado em 1983 pelo poeta gaúcho. No palco, a personagem tem voz por meio dos poemas musicados: Lili canta mitos e superstições, cria cidadezinhas imaginárias e vive grandes aventuras numa viagem musical e poética que convida a meninada e os adultos – por que não? – a mergulharem na obra de Mario Quintana e na diversidade rítmica e melódica da música popular brasileira.
Entrada gratuita sem a necessidade de retirada de ingressos. Sujeita à lotação do espaço.
Ficha Técnica:
Direção artística, dramaturgia e produção musical: Irene Bertachini e Cristiano Gouveia
Voz, violão e flauta: Irene Bertachini
Marimba, tambor, cajon, caixa clara, efeitos: Valéria Prata
Violão e guitarra: Paulo César Guimarães
Duração: 50 minutos
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Roda de conversa ‘II Mapeamento Cultural da UFMG 2022-2023’
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Data: 20 de julho
Hora: 16h3
Local: Conservatório UFMG
A Pró-reitoria de Cultura, junto a pesquisadores parceiros, vem realizando ações de diagnóstico do setor cultural da UFMG, com o objetivo de subsidiar a construção de seu plano plurianual. Além de 23 fóruns, foram realizados dois mapeamentos culturais na universidade. Esta mesa redonda tem como propósito apresentar os resultados do II Mapeamento Cultural da UFMG (2022-2023) e perspectivas de ações para a elaboração do Plano de Cultura da UFMG (2025-2029).
Participantes:
Fernando Mencarelli (Pró-reitor de Cultura da UFMG), Mônica Medeiros Ribeiro (Pró-reitora Adjunta de Cultura da UFMG), Naiara Pinheiro de Castilho (Coordenadora de Política Cultural da Procult) e Angelo Pinheiro Borges (Analista de Dados/Estatístico).
Duração: 1h
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Exibição do filme ‘CHORO’, de Pedro Aspahan
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Data: 22 de julho
Hora: 17h
Local: Conservatório UFMG
Sessão comentada por Pedro Aspahan e pela pesquisadora Lúcia Campos, com participação especial da cavaquinista Luciana Rabello (Casa do Choro – RJ), seguida de roda de choro.
Duração: 2 horas
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
CHORO (dir. Pedro Aspahan, 82’, 2024)
www.pandufilmes.com/choro
Um trabalho realizado por muitas mãos, com muitas vozes, de norte a sul do país, em um processo intenso e colaborativo de escuta e edição. Construído a partir do depoimento de quase 50 chorões de todos os lugares do Brasil e de extenso material de arquivo, como fotografias, filmes e fonogramas de época, o filme refaz a história de um dos gêneros inaugurais da música brasileira. Também fez parte do processo o registro do choro como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan, conduzido pela ACAMUFEC, pela pesquisadora Lúcia Campos e pelos pesquisadores Pedro Aragão e Rafael Velloso, ao longo de mais de três anos de pesquisa.
Roda de choro
Data: 22 de julho
Hora: 19h3
Local: Conservatório UFMG
Após a exibição do filme CHORO (dir. Pedro Aspahan, 82’, 2024), que retrata os esforços coletivos pela patrimonialização do Choro, teremos a roda com este grupo formado especialmente para a ocasião: Sílvio Carlos (violão), Marcos Flávio (trombone), Marcela Nunes (flauta), Thamiris Cunha (clarineta), Lúcia Campos (pandeiro). Participação especial de Luciana Rabello (cavaquinho).
Luciana Rabello – cavaquinista, compositora e produtora, herdeira direta da tradição dos mestres do cavaquinho Canhoto e Jonas; é fundadora da gravadora Acari Records e da Escola Portátil de Música. Destacou-se, ainda bem jovem, no cenário musical, ao integrar o grupo de chorões “Os Carioquinhas”, juntamente com seu irmão Raphael Rabello. Em mais de 40 anos de profissão, trabalhou em discos e shows de grandes nomes da música brasileira, como Paulo César Pinheiro, João Nogueira, Paulinho da Viola, Radamés Gnattali, Raphael Rabello, Elizeth Cardoso e Chico Buarque, entre outros. Ministra aulas de cavaquinho, Samba Novo e Apreciação Musical na Escola Portátil.
Duração: 1h15
Recital com Duo Castelo-Reis (UFSJ)
Data: 23 de julho
Hora: 19h3
Local: Conservatório UFMG
O Duo Castelo-Reis, formado pelos pianistas Carla Reis e Ricardo Castelo Branco, apresenta um repertório totalmente dedicado à música latino-americana para a formação de piano a quatro mãos. Em 2023, o duo realizou uma exitosa turnê em Portugal (Aveiro, Évora, Porto e Braga) e, atualmente, apresenta-se em várias cidades de Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Ricardo Castelo Branco – graduado em piano pela Escola de Música da UFRJ. Em 2004, concluiu, com distinção, o mestrado em piano pela Hochschule für Musik Karlsruhe (Alemanha). Em 2013, foi selecionado para bolsa de estudos da École Normale de Musique de Paris Alfred Cortot, onde obteve o Certificat de Pédagogie. Em 2023, defendeu tese de doutorado pela Universidade de Évora, com o título Expressividade e diálogo intercultural em obras para piano de Oscar Lorenzo Fernândez: uma proposta interpretativa. Desenvolve intensa atividade como pianista acompanhador, ao lado de alunos e professores da Universidade Federal de São João Del Rei e, paralelamente, leciona aulas de piano no Conservatório Estadual de Música Padre José Maria Xavier, na mesma cidade.
Carla Reis – natural de Varginha (MG), graduou-se em piano pela Escola de Música da UFMG e obteve o título de mestre pela UFRJ. Como bolsista Capes, aperfeiçoou-se também na Hochschule für Musik Karlsruhe (Alemanha). Em 2014, concluiu o doutorado em Educação pela UFMG – com estágio doutoral na Universidade do Porto (Portugal) –, apresentando tese sobre a formação pianística a partir de uma perspectiva sociológica. Desde 2006, integra o corpo docente do Departamento de Música da Universidade Federal de São João del-Rei, atuando nos cursos de graduação e pós-graduação. Além da atividade docente, apresenta-se regularmente como solista e camerista.
Duração: 50 min
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Apresentação da ‘Irmandade Os Carolinos’ – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 24 de julho
Hora: 13h
Local: Praça de Serviços
Comunidade quilombola, Irmandade de Congo e Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus, criada pelo descendente de escravizados Francisco Carolino, o famoso Chico Calu, Os Carolinos nasceram em Contagem, mas acabaram se firmando no bairro Aparecida/BH. Os descendentes de Chico Calu preservam a tradição afro-mineira. ao homenagear Nossa Senhora do Rosário e ao venerar os demais santos do panteão do Congado Mineiro.
Duração: 30 min
Leituras Poéticas e lançamento da Revista Guaicurus #6
Data: 24 de julho
Hora: 17h3
Local: Centro Cultural UFMG
Leitura dos textos poéticos, com o lançamento da revista – uma publicação bianual do Centro Cultural UFMG. O periódico propõe a veiculação de textos, ensaios poéticos e visuais, por meio de uma proposta inclusiva. Voltada para a área cultural, cada edição é direcionada a um tema. A edição #6 da Guaicurus aborda os Territórios.
Editores:
Leda Maria Martins – poeta, ensaísta, dramaturga. Professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG. É autora de vários livros e de capítulos de livros publicados no Brasil e no exterior. Atua nas áreas de literatura, teatro, performance e cultura. Diretora de Ação Cultural da UFMG entre 2014 e 2018.
Fabrício Fernandino – escultor e professor associado do Departamento de Artes Plásticas da área de Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG (EBA). Graduado em Pintura e Escultura, mestre em Artes Visuais e doutor em Artes (EBA). Atualmente, é Diretor do Centro Cultural UFMG.
Convidados:
André Guimarães Brasil, Cristiano Cezarino Rodrigues, Lúcia Pompeu de Freitas Campos, Lucia Gouvêa Pimentel, Nilma Lino Gomes e Sônia Queiroz.
Duração: 1h30
Público: artistas, produtores culturais, estudantes de artes e interessados.
Hall Superior – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)
Show com Rubinho do Vale – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 24 de julho
Hora: 18h3
Local: Praça de Serviços
Rubinho do Vale, cantor e compositor brasileiro, é da cidade de Rubim, Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais. A música de Rubinho do Vale está ligada à nossa cultura popular, ao folclore, é arte bem brasileira. Na sua obra está a marca de parceiros, como Tadeu Martins, Wesley Pioest, João Evangelista Rodrigues, Francisco Marques (Chico dos Bonecos) e Gonzaga Medeiros. A música do cantor possui forte cunho social e político, pois dialoga com a educação, com as brincadeiras e brinquedos de crianças, além de estar em defesa do meio ambiente.
Duração: 30 min
Sessão comentada do documentário ‘Cristina, 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo’
Data: 24 de julho
Hora: 19h
Local: Centro Cultural UFMG
Exibição do documentário Cristina, 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo, seguida de conversa com a diretora e roteirista Eleonora Santa Rosa, com o professor Antônio Sérgio Bueno e o codiretor Marcelo Braga de Freitas.
Eleonora Santa Rosa – jornalista, gestora e produtora cultural. Foi secretária de Cultura de Minas Gerais (SEC-MG), diretora do Centro de Estudos Históricos e Culturais da Fundação João Pinheiro e diretora executiva do Museu de Arte do Rio. Na sua gestão na SEC-MG, implementou programas e instrumentos de estímulo à cultura, com destaque para o Fundo Estadual de Cultura. Implantou a primeira fase do Circuito Cultural da Praça da Liberdade e foi responsável pela idealização e proposição do Memorial de Minas Gerais e do Plug Minas. Autora dos livros Interstício (2017), Solilóquio (2021) e cultura! (2021), atua também como consultora e palestrante.
Duração: 120 minutos
Auditório – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)
Cristina, 1300 – Affonso Ávila – Homem ao Termo (Brasil, 2023, Livre, 60′)
Direção, argumento original e roteiro: Eleonora Santa Rosa
O documentário é uma emocionante viagem audiovisual pela poesia de Affonso Ávila, um dos poetas mais importantes da segunda metade do século XX, no Brasil, também estudioso consagrado do barroco, em especial do barroco mineiro. Falecido em 2012, Affonso Ávila criou uma poética inventiva, tecida com rigor, ironia, domínio pleno da língua e da linguagem, valendo-se, muitas vezes, das aliterações, apropriações, montagens, subversões de sentidos e múltiplos significados.
Show com Mike Eckroth e Jamie Ousley
Data: 24 de julho
Hora: 19h3
Local: Conservatório UFMG
Mike Eckroth e Jamie Ousley são músicos de prestígio no cenário do jazz norte-americano. Também são professores da Florida International University e estão no Brasil para pesquisas sobre a música brasileira e para colaboração com a UFMG. Neste concerto de música instrumental jazzística, eles se apresentam em duo. Depois disso, recebem os convidados Magno Alexandre (guitarra) e Cyrano Almeida (bateria).
Mike Eckroth – pianista e tecladista, é um artista ativo em Nova York e no mundo, trabalha extensivamente com músicos ícones do jazz, como John Scofield, Ron McClure, Eliot Zigmund e Paul McCandless. Igualmente à vontade no jazz e nas formas de música latino-americana, Mike recebeu indicação ao Grammy por seu trabalho no álbum de 2018, da Orquesta Akokan, de música cubana. Ele também é PhD pela New York University e, atualmente, é professor de Jazz Music na Florida International University.
Jamie Ousley – um dos baixistas de jazz mais requisitados da Flórida, desde que se mudou para Miami, em 1998, para cursar pós-graduação no programa de Jazz da Universidade de Miami. Nesta instituição, concluiu seu mestrado e doutorado em performance de jazz. Atualmente, ele é professor de contrabaixo e de jazz na Florida International University.
Magno Alexandre – guitarrista, compositor e arranjador, já se apresentou ao lado de músicos ilustres e relevantes no cenário nacional e internacional, como Nivaldo Ornelas, Márcio Montarroyos, Toninho Horta, Gerald Cleaver, Mike Eckroth, Harvey Wainapel, Paulinho Trompete, Stephan Kurmann, Mauro Senise, para citar apenas algumas de suas parcerias. Em 2016, lançou o seu CD Marajó, gravado em NY.
Cyrano Almeida – baterista e compositor, formado em Música Popular, na Universidade de Música Popular-Bituca. Já trabalhou com grandes nomes da música: Beto Guedes, Toninho Horta, Wagner Tiso, Telo Borges, Cláudio Venturini, Juarez Moreira, Chico Amaral, Yuri Popoff, Eneias Xavier, Beto Lopes, Deangelo Silva, entre outros. O músico ganhou o prêmio jovem instrumentista BDMG, em 2019, e estudou com grandes nomes da música popular, como Edu Ribeiro, Kiko Freitas, Esdra “Neném” Ferreira, Carlos Bala, Ian Guest, entre outros.
Duração: 1h15
Av. Afonso Pena, 1534 – Centro
Solo acústico com Luiza da Iola – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 25 de julho
Hora: 13h
Local: Praça de Serviços
Natural de Tupanuara (Carmópolis de Minas/MG), Luiza da Iola é Rainha Perpétua de Nossa Senhora do Rosário, Guardiã da Memória e da Tradição Reinadeira. Artista educadora, graduada em pedagogia, cantautora, pesquisadora, ativista cultural, contadora de história e militante dos direitos humanos das crianças e das juventudes.
Duração: 30 min
Show com Nath Rodrigues – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 25 de julho
Hora: 18h3
Local: Praça de Serviços
Nath Rodrigues é multi-instrumentista, cantora e compositora. Com uma sonoridade que se define como brasileira-jazzy-pop, a artista oferece ao ouvinte uma imersão poética na canção brasileira contemporânea, passeando por diversas referências culturais. Tem participação em trabalhos de músicos renomados no cenário musical brasileiro, como Luedji Luna, Chico César, Maurício Tizumba e Sérgio Pererê. Lançou seu primeiro álbum solo em 2019 (Fractal) e seu segundo trabalho em 2022 (Fio), além de muitos singles.
Duração: 30 min
Espetáculo ‘Eu não vou fazer Greta Garbo’ (UFSJ)
Data: 25 de julho
Hora: 19h
Local: Centro Cultural UFMG
Em meio às preparações para a estreia de uma peça teatral, surge uma problemática: quando um ator heterossexual se nega a interpretar uma personagem homossexual masculina, que prefere ser chamada de Greta Garbo, questionamentos sobre representatividade e identidade emergem. O elenco e a equipe precisam, então, repensar o significado da peça que estão criando e confrontar as questões de quem pode e deve representar quem.
Coletivo Eu te odeio, Alberto! – Formado na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), o grupo, orientado pelo professor Alberto Tibaji, pesquisa gênero, sexualidade e representação na cena teatral. As pesquisas práticas e teóricas que o grupo desenvolve há dois anos desdobraram-se em rodas de conversa, oficinas e no espetáculo Eu não vou fazer Greta Garbo, atualmente em circulação com apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo e outros centros.
Duração: 60 min
Auditório – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)
Show com Fabinho do Terreiro, Dóris do Samba e Raquel Seneias – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 26 de julho
Hora: 13h
Local: Praça de Serviços
Juntos, Fabinho, Dóris e Raquel Seneias mantêm viva a rica tradição do samba mineiro, cada um contribuindo com seu talento e sua história para enriquecer a cena cultural.
Fabinho do Terreiro – conhecido por sua vasta trajetória com sambas gravados por grandes nomes do gênero, como Zeca Pagodinho e Toninho Geraes. Discípulo e parceiro de renomados sambistas, possui mais de cem sambas gravados e uma legião de admiradores.
Dóris – uma das mais notáveis cantoras mineiras, destaca-se por interpretar o samba e sua história com emoção, representando a força da tradição por meio de sua suave voz.
Raquel Seneias – irmã de Seu Domingos do Cavaco, iniciou sua jornada no samba aos oito anos de idade e tornou-se uma das pioneiras do Samba da Feirinha em Belo Horizonte.
Duração: 40 min
Show Pereira da Viola – Programação em parceria com a 34ª Reunião Brasileira de Antropologia
Data: 26 de julho
Hora: 18h3
Local: Praça de Serviços
Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola é um artista ligado essencialmente à cultura mineira, à sua raiz quilombola e rural. Também é um instrumentista universal. A base de sua musicalidade é permeada pela ampla leitura da riqueza poética, melódica e da diversidade rítmica da música de raiz e da cultura popular. Ele é capaz de tirar da viola (instrumento de origem europeia), uma inusitada versão de Carmina Burana, por exemplo, sem perder a qualidade e o batido típico aprendido junto a seus mestres das Folias de Reis. Com sete CDs e um DVD próprios, também participou de relevantes trabalhos coletivos. Em carreira internacional, já se apresentou na Venezuela, na Espanha, em Portugal, na Alemanha e na Inglaterra.
Duração: 30 min
Espetáculo ‘Toró: ode à natureza ou quando o crime acontece como a chuva que cai’ (UFSJ)
Data: 26 de julho
Hora: 19h
Local: Conservatório UFMG
Toró apresenta cenas construídas a partir das pesquisas no teatro de agitação e de propaganda, propondo-nos reflexões sobre o processo violento da colonização, a exploração dos trabalhadores do campo e os crimes a que temos assistido e naturalizado há séculos em nossa história.
Coletivo Fuzuê – núcleo de estudos em teatro político, originário do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena da UFSJ, desenvolve investigação laboratorial desde 2016. O Coletivo Fuzuê é constituído por estudantes dos cursos de Teatro (Licenciatura e Bacharelado) e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFSJ, por bolsistas do ensino médio vinculados aos projetos docentes e por pesquisadores do GPHPC, sob a coordenação de Carina Maria Guimarães.
Duração: 50 min
Pátio – Conservatório UFMG (Av. Afonso Pena, 1534 – Centro)
Show de encerramento com grupo Toca de Tatu
Data: 26 de julho
Hora: 19h3
Local: Centro Cultural UFMG
Chorinho com o grupo mineiro Toca de Tatu, formado por Lucas Ladeia no cavaquinho, Abel Borges na percussão, Luísa Mitre no piano e Lucas Telles no violão. Possui interpretações que valorizam a coletividade, equilibrando suingue, versatilidade e delicadeza. Nessa apresentação, serão executadas músicas autorais e de compositores consagrados, com arranjos que mesclam o balanço e o fraseado típicos do choro, da liberdade de improviso do jazz e da abordagem camerística da música de concerto.
Duração: 60 min
Pátio – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro)