Biblioteca da ECI expõe recortes da imprensa independente sobre a comunidade LGBTQIA+

Exposição ‘Imprensa a cores: bastidores e resistência’ foi idealizada por alunos do curso de Museologia

Mostra reúne jornais, revistas, cartazes e outros informativos produzidos em Belo Horizonte sobre/para a comunidade LGBTQIA+
Mostra reúne jornais, revistas, cartazes e outros informativos produzidos em Belo Horizonte sobre a comunidade LGBTQIA+Foto: Carla Pedrosa | Biblioteca Universitária da UFMG

Está em cartaz, na biblioteca da Escola de Ciência da Informação (ECI), a mostra Imprensa a cores: bastidores da resistência, idealizada por alunos do curso de Museologia da UFMG, sob a coordenação da professora Verona Campos Segantini, do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da UFMG. Aberta ao público geral, a exposição pode ser visitada até o dia 9 de dezembro.

A mostra contém um recorte do acervo pessoal de Luiz Morando, professor e doutor em literatura que vem realizando há duas décadas um trabalho sistemático e independente de resgate da memória das identidades LGBTQIA+ de Belo Horizonte. O acervo exibido é resultado de doação feita por Morando ao Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG.

Estão em exibição panfletos, revistas, cartazes e outros impressos que divulgavam os locais de sociabilidade LGBTQIA+ nos anos 1990 e 2000, em Belo Horizonte. Também constam da coleção cartilhas e outras peças gráficas informativas destinadas à promoção da saúde, ao combate do preconceito e à conscientização em relação às infecções sexualmente transmissíveis, bem como notícias sobre mudanças na legislação brasileira, reconhecimento de direitos e definição de políticas inclusivas.

“Como a imprensa independente ou a produção de impressos pela e para a comunidade LGBTQIA+ atuou e ainda atua para a sua visibilidade? Os jornais, as revistas, os cartazes, os flyers e os informativos impressos reunidos nesta exposição apresentam nosso desejo de valorizar e tornar públicas as formas de mobilização e resistência dos movimentos LGTQIA+ em Belo Horizonte”, defendem os organizadores da mostra.

“Divulgar esse material é uma forma de despertar o interesse por essa temática, incentivar pesquisas e, sobretudo, contribuir com a memória e a valorização de pessoas cujo trabalho, mesmo nos bastidores da resistência, ainda reverbera atualmente”, salientam.

A exposição Imprensa a cores: bastidores da resistência pode ser visitada de segunda a sexta, das 7h30 às 22h30.

Com Assessoria de Comunicação da Biblioteca Universitária UFMG