Estudantes participam do Projeto Parú, que divulga e comercializa a arte indígena

Iniciativa compartilha e gera visibilidade para produção de diferentes etnias de BH

O Projeto Parú – Cultura Indígena Viva na Cidade tem o objetivo, entre outros, de compartilhar e gerar visibilidade para a arte de diferentes etnias em Belo Horizonte. Além de produzir conteúdo para as redes sociais, o Projeto Parú têm um site para falar sobre a cultura e a luta indígenas, além de abrigar um marketplace.

O assistente de coordenação do Projeto Parú, Eni Carajá Filho, estudante da UFMG, conta, em entrevista para à TV UFMG, que a palavra Parú vem do idioma dos Karirí e tem o sentido de articular a arte e a cidade. O nome indígena acompanhado do nome em português é uma forma de preservar a identidade indígena.

O Projeto Parú, que surgiu com apoio da Lei de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, tem forte envolvimento com a UFMG: estudantes atuam no projeto, e a própria Universidade procura dar voz e espaço para os indígenas.

A artista plástica e ativista indígena Ana Kariri conta que a arte é importante para os indígenas, pois contribui para o fortalecimento e o reconhecimento da história, cultura e identidade. Ana reforça que o Projeto Parú é um trabalho “inovador, futurista”, que proporciona o reconhecimento dos indígenas em contexto urbano, por meio de sua arte.

Para a criação do site e do marketplace, o projeto conta com o apoio da Consultoria e Projetos Elétricos Júnior (CPE-UFMG), empresa júnior da UFMG formada apenas por estudantes e sem fins lucrativos, o que compensa o opuco investimento no Projeto Parú. A digitalização da arte indígena deverá incrementar as vendas das obras, viabilizando o sustento dos artistas.

Equipe: Amanda Gomes (produção), Marcia Botelho (edição de imagens) e Ruleandson do Carmo (edição de conteúdo)