“Depois é que, aconteceu que eu era assim bem jovem, né, que eu me formei com 16 anos, 16 pra 17 anos, né, logo comecei a lecionar e no interior eu falei bom, ficar aqui eu não quero ficar”
Helena Pereira,
Entrou em 1946 e se formou em 1949,
Natural de Cordisburgo / MG.
"Tocava na Rádio..."
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Entrevistas
“Depois eu continuei, eu fui crescendo, logicamente, né, e fui para a escola normal, em Sete Lagoas, Escola Normal Regina Pacis. E de lá, de repente, eu despertei para a enfermagem. Então eu falei: bom eu vou para Belo Horizonte estudar enfermagem.”
→ EFIGÊNIA MARIA DAS DORES, ENTROU EM 1955 E SE FORMOU EM 1958, NATURAL DE OLIVEIRA – MG.
“Quando foi no curso de formação, eu tive também dois professores excelentes, foi o meu professor de biologia – será que era Biologia, agora não me lembro – que foi Dr. Henrique Portugal e Dr. Armando que era Secretário de Saúde, pessoa que gosto muito, mas o sobrenome eu não me lembro. E essas duas pessoas me influenciaram a fazer enfermagem, que eu tinha muita facilidade assim…e o aluno que tem facilidade geralmente o professor tem assim uma atenção ou qualquer coisa. E Dr. Henrique Portugal então… nessa época eu já era professora. Trabalhei vinte anos como professora.”
→ HELENA PEREIRA, ENTROU EM 1946 E SE FORMOU EM 1949, NATURAL DE CORDISBURGO – MG.
“Estudei sempre em Mariana, em colégio, em grupo, né. Gostava de todos os professores e no colégio, eu fiz… naquele tempo era cinco anos, né, na escola normal. Eu me formei em quarenta e cinco, me formei. E de quarenta e cinco a quarenta e sete fiquei em Mariana, achan.. pensando que ia conseguir uma vaga num grupo escolar para lecionar mas havia muita gente que havia formado e pertencia a parte política lá, era muito querida dos políticos. Então, eu sobrei, mas sempre pensando de ainda realizar o meu desejo que era lecionar, né, de ser professora. Me convidaram, então para ir para o Rio de Janeiro para lecionar na escola das irmãs, que eram da mesma congregação que eu tinha estudado em Mariana. Mas, lá em casa, como nós éramos dez irmãos, meu pai e minha mãe já haviam morrido. Eles acharam difícil que eu fosse sair para tão longe. Havia ainda menores, né. Que precisavam ainda da minha presença em casa. (…) Mas, depois aconteceu que o SESI uma… estava acabando de preparar um ambulatório aqui em Belo Horizonte para os, os operários, né, das indústrias, que o SESI é das indústrias. Eles precisavam, então, de pessoal preparado para trabalhar na, no ambulatório. Então convocou em vários lugares de Minas Gerais, convocou pessoal para vim fazer o curso de enfermagem na escola, e recebendo tudo: uma boa bolsa de, para estudo e internato para morar. Então, estava de jeito para mim, que era de família pobre, que precisava de continuar meus estudos, né, e também, depois para trabalhar. E já muito bom, porque a gente sabia que depois que a gente terminasse o curso estava empregada.”
→ MARIA ZÉLIA CARNEIRO, ENTROU EM 1947 E SE FORMOU EM 1950, NATURAL DE MARIANA – MG.
“Tanto que as turmas primeiras é, não eram assim, assim, de moças de classe alta, nem não, nada, nada. Eram moças, professora primária… ou então quem não… quem pudesse prestar exame. Porque na ocasião não exigia assim, um curso de ginásio completo não, né. A pessoa podia fazer exames.”
→ ROSA DE LIMA MOREIRA, ENTROU EM 1934 E SE FORMOU EM 1937, NATURAL DE MESTRE CAETANO – MG.